Todos sabemos do risco que
corremos seguindo
religiosamente a opinião de
um único Espírito.
Por mais que amemos nosso
protetor, não podemos nos
esquecer de que ele, ainda
que seja superior a nós, é
um Espírito em evolução. E
se nos trouxer uma
informação que nunca antes
tenha sido dada a alguém,
devemos carinhosamente
passar pelo crivo do bom
senso.
Allan Kardec afirma que, no
início de seus trabalhos,
uma coisa que ele descobriu
após todos aqueles primeiros
contatos com os benfeitores
foi que os Espíritos não são
reveladores, mas seres que
emitem apenas suas opiniões
pessoais.
Emmanuel, consciente de que
exporia o médium a certos
riscos, logo no começo de
seus contatos, ofereceu, a
seu pupilo, um recurso de
segurança que serve para
todos nós e que mostra o
caráter desse benfeitor que,
mais tarde, praticamente
seria conhecido no meio
espírita como o quinto
evangelista.
Chico Xavier assim se refere
à orientação dada por
Emmanuel:
“Lembro-me de que num dos
primeiros contatos comigo,
ele me preveniu que
pretendia trabalhar ao meu
lado, por longo tempo, mas
que eu deveria, acima de
tudo, procurar os
ensinamentos de Jesus e as
lições de Allan Kardec e
disse, mais, que se um dia
ele, Emmanuel, algo me
aconselhasse que não
estivesse de acordo com as
palavras de Jesus e Kardec,
que eu deveria permanecer
com Jesus e Kardec,
procurando esquecê-lo”.
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