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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 291 - 16 de Dezembro de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

Todos sabemos do risco que corremos seguindo religiosamente a opinião de um único Espírito.

Por mais que amemos nosso protetor, não podemos nos esquecer de que ele, ainda que seja superior a nós, é um Espírito em evolução. E se nos trouxer uma informação que nunca antes tenha sido dada a alguém, devemos carinhosamente passar pelo crivo do bom senso.

Allan Kardec afirma que, no início de seus trabalhos, uma coisa que ele descobriu após todos aqueles primeiros contatos com os benfeitores foi que os Espíritos não são reveladores, mas seres que emitem apenas suas opiniões pessoais.

Emmanuel, consciente de que exporia o médium a certos riscos, logo no começo de seus contatos, ofereceu, a seu pupilo, um recurso de segurança que serve para todos nós e que mostra o caráter desse benfeitor que, mais tarde, praticamente seria conhecido no meio espírita como o quinto evangelista.

Chico Xavier assim se refere à orientação dada por Emmanuel:

“Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por longo tempo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e disse, mais, que se um dia ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e Kardec, que eu deveria permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo”.

 
 


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