ÉDO MARIANI
edo@edomariani.com.br
Matão, SP
(Brasil) |
|
É Natal!
O Natal está
chegando. Como o
ano passou
depressa! Parece
que o Natal foi
outro dia mesmo!
São os
comentários que
ouvimos na
aproximação do
Natal.
O tempo não
corre mais
depressa nos
dias atuais. Os
anos têm os
mesmos 365 dias.
Nós é que temos
a impressão de
que o tempo
passa mais
depressa dado o
grande número de
informações que
hoje recebemos
de todas as
formas e de
todos os lados.
Ocupamos tanto o
nosso tempo que
não o sentimos
passar.
Na verdade, o
NATAL se
aproxima e com
ele nos vem à
mente um
sentimento de
fraternidade e
carinho para com
todos. Jesus,
pelas suas
vibrações
espirituais,
deixou
impregnado em
todos estes
sentimentos que
nos fazem tanto
bem. Sentimos
que o ambiente
da Terra se
modifica. Todos
vibram com amor
lembrando-se dos
amigos e desejam
saudá-los com
cartas,
telegramas,
mensagens
eletrônicas,
cartões de
felicitações,
abraços e todos
os demais meios
de comunicação
disponíveis.
Seria tão bom
que tal ambiente
se prolongasse
para o ano
inteiro,
felicitando as
criaturas,
esquecendo as
animosidades, as
diferenças e
perdoando
conforme o
ensinamento do
homenageado no
dia de Natal.
Não importa se o
Natal de Jesus
aconteceu ou não
no dia 25 de
Dezembro. Alguns
historiadores
informam que
essa não seria a
data exata do
nascimento de
Jesus. A
verdade, no
entanto, é que
nós os espíritas
nos irmanamos
com as demais
religiões nas
nossas
lembranças a
respeito de
Jesus, e a Ele,
o maior Espírito
já vindo à
Terra, vibramos
agradecendo os
seus imortais
ensinamentos e
os seus
exemplos, pelo
que se tornou,
para nós, o
Modelo a ser
seguido.
O Espírito
Emmanuel em
psicografia de
Chico Xavier nos
envia
interessante
mensagem
natalina, que
vamos
transcrever para
melhor avaliar
os seus
ensinamentos. A
mensagem tem o
título:
Evocação do
Natal.
Ei-la:
“O maior de
todos os
conquistadores,
na face da
Terra, conhecia,
de antemão, as
dificuldades do
campo em que lhe
cabia operar.
Estava certo de
que entre as
criaturas
humanas não
encontraria
lugar para
nascer, à vista
do egoísmo que
lhe trancara os
corações; no
entanto,
buscou-as,
espontâneo,
asilando-se no
casebre dos
animais.
Sabia que os
doutores da Lei
ouvi-lo-iam
indiferentes,
com respeito aos
ensinamentos da
vida eterna de
que se fazia
portador;
contudo,
entregou-lhes,
confiante, a
Divina Palavra.
Não desconhecia
que contava
simplesmente com
homens frágeis e
iletrados para a
divulgação dos
princípios
redentores que
lhe vibravam na
plataforma
sublime, e
abraçou-os, tais
quais eram.
Reconhecia que
as tribunas da
glória cultural
de seu tempo se
lhe mantinham
cerradas, mas
transmitiu as
boas novas do
Reino da Luz à
multidão dos
necessitados,
inscrevendo-as
na alma do povo.
Não ignorava que
o mal lhe
agrediria as
mãos generosas
pelo bem que
espalhava;
entretanto, não
deixou de
suportar a
ingratidão e a
crueldade, com
brandura e
entendimento.
Permanecia
convicto de que
as noções de
verdade e amor
que veiculava
levantariam
contra ele as
matilhas da
perseguição e do
ódio; todavia,
não desertou do
apostolado,
aceitando, sem
queixa, o
suplício da cruz
com que lhe
sufocavam a voz.
É por isso que o
Natal não é
apenas a
promessa da
fraternidade e
da paz que se
renova
alegremente,
entre os homens,
mas, acima de
tudo, é a
reiterada
mensagem do
Cristo, que nos
induz a servir
sempre,
compreendendo
que o mundo pode
mostrar
deficiências e
imperfeições,
trevas e chagas,
mas que é o
nosso dever
amá-lo e
ajudá-lo mesmo
assim.”