Multiplicação
Irmão Saulo
Na possibilidade de
servir,
Sempre nos tolhe a
impossibilidade,
Porque não damos nunca
sem pedir
O necessário sem
necessidade.
Se tantos nos apoiam sem
medir
Nem pesar a farinha da
bondade,
Por que não entregar sem
exigir
Os nossos pães às mãos
da caridade?
Que o Senhor da fartura
sem limites
Consiga abrir-nos os
ouvidos moucos,
Pondo limite aos nossos
apetites.
Se pudermos abrir nossos
bornais
À multiplicação dos pães
(tão poucos!)
Já estaremos fazendo
muito mais!
Do cap. 8 do livro
Diálogo dos Vivos,
de autoria de Francisco
Cândido Xavier, J.
Herculano Pires e
Espíritos diversos.
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