OSWALDO
COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com
Serrinha,
BA
(Brasil)
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Os apóstolos do Cristo
Incontestavelmente os
apóstolos do Cristo
foram homens de luz, que
conseguiram desenvolver
na Terra uma conduta
altruísta e nobre por
entender a necessidade
de preservar a mensagem
do Rabi Galileu. Simão
Pedro – aquele que era
considerado pedra e
pastor –, João –
considerado o discípulo
amado –, Thiago,
juntamente com os nove
apóstolos restantes eram
almas nobres, escolhidas
para fazerem parte da
programação espiritual
do orbe terráqueo, assim
servindo de instrumento
das cortes celestiais
para a iluminação
espiritual do planeta.
E, neste contato direto
com o Cristo, foram
todos beneficiados pelo
seu intenso magnetismo,
que hauria das
resplandecentes energias
de Jesus. Narra o
Espírito Amélia
Rodrigues, no seu livro
Quando voltar a
primavera, que,
ainda sentindo as
energias maviosas da
presença de Jesus,
Matheus Levi começou a
escrever o primeiro
evangelho – em
pergaminhos – sobre a
vida de Jesus,
aproximadamente nos anos
50 a 55 D.C; Marcos,
entre os anos de 55 a 62
D.C, ouvindo as
maravilhosas narrações
do apóstolo Pedro.
Lucas, o médico,
escreveu entre os anos
de 63 a 67 D.C, através
das narrações de Paulo
de Tarso e Maria. João
só escreveu o seu
evangelho místico nos
anos 96 a 104 D.C.
Esses homens doaram as
suas vidas para que o
evangelho fosse o
roteiro seguro de
iluminação. Como Jesus,
eram estoicos,
resistiram a todos os
matizes possíveis:
apedrejamentos, flechas
envenenadas, cárceres
abarrotados,
perseguições à família.
Eram vítimas de todas as
dores para que a
doutrina do Cristo
pudesse florescer nos
corações dos homens
desprevenidos e incautos
do caminho. Os seus
martírios serviram de
exemplos para que a
humanidade, ainda
indecisa em relação aos
verdadeiros valores da
vida, tivesse a
oportunidade de entender
que, para servir Jesus,
é necessária uma
transformação interior
que ilumine e plenifique
a alma na sua trajetória
espiritual.
Pedro foi crucificado,
de cabeça para baixo,
porque ele disse que não
era digno de morrer na
mesma posição de Jesus.
O mesmo aconteceu com
Tiago. André,
diz a tradição,
foi ele amarrado a uma
cruz em forma de xis.
Não foi pregado para que
seu sofrimento se
prolongasse. Bartolomeu
foi esfolado vivo
e crucificado de cabeça
para baixo. Outros dizem
que teria sido golpeado
até a morte. Filipe
pregou na Frígia e
morreu como mártir em
Hierápolis. João, após a
sua libertação, teria
retornado a Éfeso, e
teve morte natural com a
idade de 100 anos. Judas
Tadeu
– que pregou o
Evangelho na
Mesopotâmia, Edessa,
Arábia, Síria e também
na Pérsia – foi aí
martirizado, juntamente
com Simão, o Zelote.
Judas Iscariotes,
filho de Simão,
traiu a Jesus por trinta
peças de prata,
enforcando-se em
seguida. Mateus Levi
teria morrido como
mártir na Etiópia. Paulo
foi decapitado em Roma.
Simão, o Zelote,
julga-se que morreu
crucificado. Tiago, o
maior, por ordem de
Herodes Agripa, foi
preso e decapitado em
Jerusalém, entre os anos
42 e 44. Tiago, o menor,
segundo a tradição, foi
martirizado
provavelmente no ano 62.
Quanto a Tomé, consta
que seu martírio se deu
por ordem do rei de
Milapura, na cidade
indiana de Madras, no
ano 53 da era cristã.
Busquemos vivenciar os
ensinamentos deixados
por Jesus. Mergulhemos
no mar da imortalidade
da alma, aproveitando as
maravilhosas lições da
Doutrina dos Espíritos,
para que as nossas
existências sejam um
périplo de luz e amor em
busca do Cristo.