Fecunda sempre foi a
mediunidade de Chico Xavier.
Dotado de vários dons:
transporte de objetos, voz
direta, materializações,
odores característicos e
espontâneos (éter,
perfume,...), cura, entre
outros, o que pouca gente
conhece são as bilocações,
fenômenos mais raros, mas
também presentes em sua
mediunidade.
Também conhecido como
bicorporeidade, o fato
caracteriza-se por o médium
estar em um lugar e ser
visto em outro ao mesmo
tempo, podendo ser
comprovadas as suas duas
presenças.
Nesta e nas duas próximas
colunas apresentaremos três
casos notórios sobre a vida
de Chico. Os dois primeiros
foram relatados por Maria
Filomena Berutto e o
terceiro por Ana Maria
Spranger, todos registrados
na Estante Literária da
Espírita Vox, pela internet.
Vejamos o primeiro caso:
- Encontrava-se ali o
comandante Santinômino
(assim entendemos o seu
nome), que nos relatou
singular ocorrência.
Aterrissara ele seu avião
em pequena cidade do
interior do Maranhão, a fim
de pernoitar e levantar voo
na manhã seguinte. Como a
temperatura estivesse
elevada, deixou aberta a
janela do quarto, pensando
em fechá-la mais tarde,
antes de adormecer, o que
não fez, porque adormeceu
profundamente. Mais ou menos
às 4 horas da madrugada,
despertando, lembrou-se da
janela aberta. Levantou-se
para fechá-la, mas verificou
surpreso que estava fechada.
Estranhou, naturalmente, o
fato, mas logo o esqueceu.
Semanas depois foi a Uberaba
para visitar o Chico, que o
recebeu com as seguintes
palavras: “Meu caro
Santinônimo, que susto você
me deu deixando aberta a
janela do hotel. Receoso de
que algo lhe acontecesse,
fui fechá-la, enquanto você
dormia!”.
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