Das parcerias
mediúnicas
Prossegue minha
linda
convivência com
o atual autor
desencarnado de
meus livros
psicografados,
com o cortejo de
minúcias
indicativas de
nossa interação
iluminada
acontecendo, de
tempos em
tempos, no
decorrer dos
dias!
Agora mesmo
trago no pescoço
o maravilhoso
cordão com a
clave de sol! De
vez em quando
pensava em
encontrar um,
depois que
deparei outro,
que já vinha
usando há uns
dias, em prata,
com uma linda
nota musical
pendurada! E, na
multiplicidade
de ocupações
diárias, embora
isto não fosse
uma ideia
recorrente,
volta e meia,
caminhando na
rua, vinha-me à
mente achar um
adorno assim,
que celebrasse
de algum modo
palpável,
material – mas
singelo – este
período grato de
parceria no
trabalho
literário
espírita que vem
se
desenvolvendo.
Pois, a exemplo
do que houve há
uns meses,
quando, num
shopping, de
inopino, fui
intuída a entrar
em certa loja
onde havia toda
uma coleção de
broches de
violino – coisa
inédita, já que
jamais
imaginaria a
existência deste
acessório, e
justo com a
figura do
instrumento
musical que
estudo
atualmente! –
ontem, indo para
o trabalho e
pensando a esmo
sobre a clave de
sol,
repentinamente
veio-me a voz à
mente:
-
Entre ali! Mais
à frente! E você
acha a sua
clave!...
Seguindo com
calma, dada a
vantagem de
horário, me
abstraí um tanto
do que "ouvi".
Todavia,
atravessando uma
das ruas
tumultuadas do
Centro do Rio,
ganhei o outro
lado da calçada
que normalmente
não percorro,
meio que
mecanicamente,
olhando para o
movimento
intenso de
transeuntes e
nas lojas
comerciais – não
exatamente
esquecida do que
veio-me à mente
momentos antes –
até que deparei
uma joalheria,
cuja presença
ali, ou de mim
era
desconhecida, ou
esquecida de há
muito. Seguindo
o impulso, olhei
detidamente as
vitrines.
Pouco depois,
para meu
espanto, lá
estava a pequena
e linda clave de
sol, em ouro! E
não apenas a
clave, mas
também um
gracioso
pingente de nota
musical,
semelhante à que
já possuo no
outro cordão!
Nossos amigos e
parceiros
espirituais,
como já de há
muito se
assevera na
Doutrina
espírita,
intercedem assim
no nosso
cotidiano, em
função de
empatia ou de
outras
motivações de
convivência –
nos detalhes
destituídos de
maior
importância,
quanto em
situações mais
sérias, nas
quais nos vemos
diante de
impasses por
vezes difíceis.
E, quando
trabalhamos em
conjunto com
eles neste
gênero de
atividade
literária, com
participação de
ambas as esferas
da vida, estes
episódios
recrudescem,
dado o entrelace
energético entre
o médium e os
amigos com quem
tem estreitados
os seus laços de
empatia. Isto
possui também a
função
pedagógica,
doutra feita, de
reforçar, a quem
está em situação
transitória na
materialidade,
com a percepção
para a vida mais
vasta, embotada,
a realidade
deste mundo
muito maior! E
para
sedimentar-lhe a
devida convicção
de que de fato
se vê amparado e
acompanhado por
muitos afetos da
longa estrada do
passado, ainda a
nós unidos por
vínculos da
afeição, em prol
de objetivos
semelhantes e de
uma causa nobre
e comum!
Dias atrás,
viajei para
Caçapava em
visita a
parentes, e, em
princípio,
levaria minha
filha menor.
Todavia, algo
soava como nota
em falso. A
menina se achava
molestada por um
pouco de rinite.
E,
indubitavelmente,
uma
voz
insistente me
alertava no
íntimo para não
forçar a
situação,
levando-a junto
desta vez.
Julguei o
episódio apenas
em conta de
intuição de mãe,
mas depois
compreendi que,
ainda desta vez,
era alertada
pelas amizades
da
espiritualidade,
que sabiam por
antecipação do
clima que
encontraria no
interior de São
Paulo. Porque,
apesar do sol
forte que
encontrei no
período diurno,
à noite,
todavia, e de
manhã cedo, o
frio era
simplesmente
polar! A última
coisa desejável
para minha
filha, a quem
dominou um
estado gripal
destituído de
maior seriedade,
mas incômodo,
com as suas
consequências
habituais da
sinusite,
conforme me
informou minha
mãe durante os
telefonemas
daqueles dois
dias de
ausência!
Agradeci
sinceramente,
sem saber
exatamente se a
Iohan, este meu
atual parceiro e
amigo das
dimensões
invisíveis; se a
Caio, meu mentor
desencarnado, à
Tarsila, ou mais
alguém presente,
pelo alerta
oportuno, que me
poupou, na
certa, revezes
maiores, no caso
de ter
porventura
insistido em
carregá-la
comigo no
compromisso
familiar rápido
de fim de
semana!
Noutra
oportunidade
recente, fui
levada a ensaio
musical regido
pelo maestro
Iohan, na bela
localidade das
dimensões
espirituais onde
habita
atualmente.
Visualizei com
clareza um grupo
numeroso de
instrumentistas
de corda,
tocando
violinos, um
coral – no meio
do qual, sem
entender bem a
razão, me
achava, embora
me dando conta
da ausência da
partitura que
todos os
componentes do
grupo tinham
diante de si. Ao
meu lado, uma
mocinha alourada
me advertia de
que não havia
problema, que
apenas
momentaneamente
presenciasse
tudo. E, à
esquerda,
falando a outros
músicos e
instruindo-os,
de maneira
inaudível para
mim entre os
rumores do
ambiente, o meu
querido amigo
músico das
esferas
maravilhosas do
mundo maior!
Vi-lhe com
clareza as
feições, o
porte, idênticos
à descrição de
sua aparência,
constante de
nossa obra,
Sonata ao Amor!
Observava também
que,
curiosamente, o
ambiente no qual
os músicos
ensaiavam era
dividido em
compartimentos
interligados –
ao que intuí,
para se alcançar
um efeito
qualquer de
sonoridade,
momentaneamente
incompreensível
para o meu
entendimento.
Nunca duvidemos,
portanto, da
interveniência
maior ou menor
destes nossos
companheiros das
extensões
indescritíveis
da vida para
além do minuto
rápido de
aprendizado no
qual nos
demoramos,
durante os
estágios da
materialidade.
Há muitos, e
muito mais! E
depende apenas
de nós nos
permitirmos a
percepção desta
realidade
magnífica,
estendendo as
mãos a estes
aliados amorosos
que
constantemente
nos acompanham,
à nossa espera,
a partir de uma
realidade mais
ampla e mais
verdadeira, para
o reencontro
festivo a nos
aguardar em dia
certo, e somente
mais ou menos
distanciado no
futuro para cada
um de nós!