WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 6 - N° 304 - 24 de Março de 2013

 
 

 

Os ensinos de Jesus e a salvação do mundo


Em sua primeira mensagem pastoral no dia 14 de março, falando aos cardeais na Capela Sistina, o novo Pontífice da Igreja, papa Francisco, pediu a todos que a Igreja “caminhe” e “seja edificada” sobre bases sólidas, porque, caso contrário, corre o risco de deixar de ser uma Igreja para ser rebaixada a uma ONG beneficente.

“Caminhar, construir e difundir a palavra de Jesus”, eis o desafio proposto. “Nós podemos caminhar quanto quisermos, podemos construir muitas coisas, mas se não professarmos Jesus Cristo, a coisa não anda”, disse o papa.

Não podia ser melhor o início do novo papado, que, nesse sentido, apresenta uma afinidade notável com o que temos aprendido no Espiritismo, desde que Kardec, logo na Introdução d´O Evangelho segundo o Espiritismo, referindo-se ao ensino moral trazido por Jesus, escreveu: “Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo. Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. E é, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura”. (O grifo é nosso.)

Com o passar dos anos, a importância do ensino moral de Jesus e a consequente evangelização do ser humano só foram, no meio espírita, reafirmadas.

Eis alguns exemplos:

Qual a maior necessidade do médium? “A primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo, poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão.” (Emmanuel, in O Consolador, questão 387.)

Existe diferença entre doutrinar e evangelizar? – “Há grande diversidade entre ambas as tarefas. Para doutrinar, basta o conhecimento intelectual dos postulados do Espiritismo; para evangelizar, é necessária a luz do amor no íntimo. Na primeira, bastarão a leitura e o conhecimento; na segunda, é preciso vibrar e sentir com o Cristo. Por estes motivos, o doutrinador, muitas vezes não é senão o canal dos ensinamentos, mas os sinceros evangelizados serão sempre o reservatório da verdade, habilitados a servir às necessidades de outrem, sem privar-se da fortuna espiritual de si mesmos”. (Idem, ibidem, questão 237.)

Devemos nós, os espiritistas, praticar somente a caridade espiritual, ou também a material? – “A divisa fundamental da codificação kardequiana, formulada no ‘fora da caridade não há salvação’, é bastante expressiva para que nos percamos em minuciosas considerações. Todo serviço da caridade desinteressada é um reforço divino na obra da fraternidade humana e da redenção universal. Urge, contudo, que os espiritistas sinceros, esclarecidos no Evangelho, procurem compreender a feição educativa dos postulados doutrinários, reconhecendo que o trabalho imediato dos tempos modernos é o da iluminação interior do homem, melhorando-se-lhe os valores do coração e da consciência. Dentro desses imperativos, é lícito encarecermos a excelência dos planos educativos da evangelização, de modo a formar uma mentalidade espírita-cristã, com vistas ao porvir. Não podemos desprezar a caridade material que faz do Espiritismo evangélico um pouso de consolação para todos os infortunados; mas não podemos esquecer que as expressões religiosas sectárias também organizaram as edificações materiais para a caridade no mundo, sem olvidar os templos, asilos, orfanatos e monumentos. Todavia, quase todas as suas obras se desvirtuaram, em vista do esquecimento da iluminação dos Espíritos encarnados. A Igreja Romana é um exemplo típico.

Senhora de uma fortuna considerável e havendo construído numerosas obras tangíveis de assistência social, sente hoje que as suas edificações são apenas de pedra, porquanto, em seus estabelecimentos suntuosos, o homem contemporâneo experimenta os mais dolorosos desenganos. As obras da caridade material somente alcançam a sua feição divina quando colimam a espiritualização do homem, renovando-lhe os valores íntimos, porque, reformada a criatura humana em Jesus Cristo, teremos na Terra uma sociedade transformada, onde o lar genuinamente cristão será naturalmente o asilo de todos os que sofrem”. (Idem, ibidem, questão 255.) (Os grifos são nossos.)

Não foi, pois, outro o motivo pelo qual o sempre respeitado e querido Dr. Bezerra de Menezes, em mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, que abre o livro O Espírito da Verdade, afirmou: “Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano. Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela ideia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: Fora do Cristo não há solução”.

As considerações acima, firmadas pelo papa Francisco e por Kardec, Emmanuel e Bezerra, são provas evidentes de que o novo Pontífice católico inicia sua missão assistido por Benfeitores Espirituais que, sob a direção de Jesus, se preocupam realmente com os destinos do homem e do mundo em que vivemos. 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita