WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 305 - 31 de Março de 2013

DAVID ASCENÇO
david.ascenco@cairbar.com.br
Pindamonhangaba, SP (Brasil)

 
 

Educação e Política


Seria muito importante neste momento refletir um pouco mais sobre a nossa responsabilidade perante a política.

É notória a falta de interesse, de nossa parte, por aqueles que se candidatam aos cargos públicos; afinal, temos tido tantas e tantas decepções, que fica difícil mesmo querer mudar esse perfil, assim, de forma repentina.

Vejamos o que nos fala Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, parte 3, capítulo 7, Progresso da Legislação Humana:

794. Poderia a sociedade reger-se unicamente pelas leis naturais, sem o concurso das leis humanas?

“Poderia, se todos as compreendessem bem. Se os homens as quisessem praticar, elas bastariam. A sociedade, porém, tem suas exigências. São-lhe necessárias leis especiais.”

795. Qual a causa da instabilidade das leis humanas?

“Nas épocas de barbaria, são os mais fortes que fazem as leis e eles as fizeram para si. À proporção que os homens foram compreendendo melhor a justiça, indispensável se tornou a modificação delas. Quanto mais se aproximam da vera justiça, tanto menos instáveis são as leis humanas, isto é, tanto mais estáveis se vão tornando, conforme vão sendo feitas para todos e se identificam com a lei natural. A civilização criou necessidades novas para o homem, necessidades relativas à posição social que ele ocupe. Tem-se então que regular, por meio de leis humanas, os direitos e deveres dessa posição. Mas, influenciado pelas suas paixões, ele não raro há criado direito e deveres imaginários, que a lei natural condena e que os povos riscam de seus códigos à medida que progridem. A lei natural é imutável e a mesma para todos; a lei humana é variável e progressiva. Na infância das sociedades, só esta pode consagrar o direito do mais forte.”

796. No estado atual da sociedade, a severidade das leis penais não constitui uma necessidade?

“Uma sociedade depravada certamente precisa de leis severas. Infelizmente, essas leis mais se destinam a punir o mal depois de feito, do que a lhe secar a fonte. Só a educação poderá reformar os homens, que, então, não precisarão mais de leis tão rigorosas.”

797. Como poderá o homem ser levado a reformar suas leis?

“Isso ocorre naturalmente, pela força mesma das coisas e da influência das pessoas que o guiam na senda do progresso. Muitas já ele reformou e muitas outras reformará. Espera!”

Vejam as colocações do Espírito da Verdade, respondendo às indagações de Kardec a respeito das Leis Humanas.

É preciso refletir muito e muito sobre essas questões, afinal, aqueles a quem damos o direito de nos representar nas cadeiras públicas devem ser escolhidos de forma correta, racional.

Devem ser pessoas que realmente estejam voltadas aos interesses públicos e humanos, e que entendam de forma clara que a recompensa pelo seu trabalho bem efetuado se fará pelo seu salário material e pelo seu bônus espiritual.

Compreender melhor o valor desse bônus espiritual requer do ser humano uma melhor compreensão das Leis Divinas, das Leis Universais, da continuidade da vida através das reencarnações.

Isso é possível através do exercício da Educação que a Doutrina Espírita nos oferece, onde o Ser reeduca-se novamente para as Leis Universais e debruça o seu olhar complacente aos irmãos de caminhada, entendendo que não está apenas fazendo por si, mas por todos, buscando o equilíbrio e a divisão de recursos para todos que estão a sua volta.

Não encontramos isso ainda em nosso meio político porque a Educação vigente do momento é aquela em que o egoísmo, o orgulho e a vaidade pessoal ainda imperam, e mesmo para aqueles que se acham devidamente preparados, sabemos quanto é difícil a prova, pois as oportunidades que caminham junto a eles muitas vezes os chamam para a mudança de conduta.

Acreditamos que a verdadeira Educação Moral ensinada e orientada pela Doutrina Espírita vem nos oferecer os alicerces necessários para enfrentar o desafio da política, com dignidade, maturidade e compaixão. Afinal, governar, segundo Washington Luís, é:  “Governar é povoar; mas, não se povoa sem se abrir estradas, e de todas as espécies. Governar é, pois, fazer estradas!”.

Então, vamos nos Educar ainda mais, abrir estradas de progresso, esperança, otimismo e fé nos corações que nos cercam, não permitindo o abatimento e a tristeza, mas, sim, a certeza de um Deus soberano e justo, que nos oferece a cada dia uma nova oportunidade para sermos os Instrumentos da Mudança Educacional, Moral e Política dos povos.

Sejamos os tratores da educação, na construção da estrada política de fraternidade e igualdade entre todos.
 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita