A fé sem obras é
contrária
à razão; a
raciocinada
leva-nos à
ação
São Tiago escreveu
apenas uma carta, mas
ela vale ouro. Ele disse
que a fé sem obras é
morta. (São Tiago 2:
26).
E o que é a fé sem
obras?
Fé (pistis do grego e
fides do latim), além de
significar crer, quer
dizer fiel, ter
fidelidade. E a própria
fé inabalável pode
significar também
fidelidade, pois quem
crê mesmo em Deus e no
Nazareno é fiel a Eles.
Assim, quando na Bíblia
se diz que quem tem fé
ou crê em Jesus, se
salva, é mais certa a
tradução: Quem tem
fidelidade para com
Jesus, se salva, pois
crer Nele até os
demônios maus (Espíritos
humanos ainda impuros)
creem e, às vezes, creem
mais até do que nós
Espíritos encarnados.
E como a religião segura
o indivíduo na prática
do bem, qualquer que
seja ela, se a fé for
verdadeira, sólida, ela
mantém o seu fiel no
bem e no amor a Deus e
aos seus semelhantes.
Mas, quando a fé é
fraca, ela se torna
quase inútil, pois ela
não consegue segurar seu
adepto na prática do
bem. E a fé é fraca para
nós ocidentais, de um
modo geral, quando ela
não está de acordo com a
razão e a Bíblia.
São Tomás de Aquino
ensinou que a fé não
pode violentar a razão,
e é exatamente o que vem
acontecendo com o
Cristianismo,
principalmente a Igreja.
A fé em doutrinas
misteriosas, como o
próprio adjetivo
misterioso nos diz, é
obscura, confusa. E essa
fé, como se diz, é pra
inglês ver. E é obvio
que ela não produz obras
e é realmente uma fé
morta na citada e sábia
expressão de São Tiago.
E quanto mais fraca ela
for, vai perdendo
totalmente o seu
sentido, principalmente
se num texto bíblico ela
quer dizer fidelidade.
Esse tipo de fé é mesmo
como se o fiel não
tivesse religião. E é
isso que está
acontecendo com muitos
cristãos que estão
engrossando o número de
pessoas sem religião e
até, infelizmente, o
número dos
materialistas.
Até meados do século 20,
os católicos,
protestantes e
evangélicos chamavam os
espíritas de
macumbeiros, charlatães,
doentes mentais e de
terem contato não com os
Espíritos dos mortos,
mas com os demônios no
sentido com que eles
interpretam essa
palavra, ou seja, uma
categoria de Espíritos
diferentes de alma,
quando na Bíblia demônio
(do grego “Daimon”)
significa alma, espírito
humano, gênio, lembrando
que os Evangelhos foram
escritos em grego.
A Igreja parou de
agredir a doutrina dos
espíritos com essas
aberrações, o que ainda
fazem os nossos irmãos
evangélicos. Mas os
teólogos católicos estão
recorrendo a outro tipo
de difamação dos
espíritas, dizendo que
eles não creem que Jesus
é outro Deus e que, por
isso, não são cristãos.
Será que isso é verdade?
Jesus disse que se
conheceriam seus
discípulos por se amarem
uns aos outros, não,
pois, por crerem ou não
em determinada doutrina.
Aliás, Ele disse isso
também porque Ele sabia
que os teólogos iriam
criar no futuro muitas
doutrinas polêmicas
que Ele não ensinou.
E é pelos ensinos não
bíblicos e não racionais
que parte do
Cristianismo está com
sua fé em crise e, pois,
sem obras!