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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 305 - 31 de Março de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Na seção de Cartas da edição anterior, publicamos uma mensagem em que o leitor Wilson do Nascimento Paes (Cabo de Santo Agostinho, PE) perguntou-nos o seguinte:

1. Deus criou os Espíritos puros e ignorantes. Deus é onisciente. Como ficam as explicações sobre livre-arbítrio, reencarnação, provas e expiações?

2. A presença de Jesus encarnado foi cumprimento de uma missão? Não a terminou e prometeu voltar? Ou estamos equivocados na leitura e interpretação das escrituras?

3. Não há muitas palavras, desejos, vontades na boca de Deus, colocadas por nós pobres humanos?

Eis, de acordo com os ensinamentos espíritas, as respostas que entendemos cabíveis em face das perguntas propostas:

1. Deus criou os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento do que seja o bem ou o mal, mas à medida que eles foram evoluindo foi-se ampliando, na vida de cada indivíduo, a capacidade de escolher, ou seja, o uso do livre-arbítrio.

A reencarnação é um dos instrumentos do progresso espiritual. Constitui a oportunidade que temos de, em cada experiência reencarnatória, retificar os erros cometidos e adquirir novos conhecimentos.

As provas são, como na escola, testes com que são aferidos os novos conhecimentos que adquirimos, seja no campo intelectual, seja no campo moral.

As expiações são medidas educativas com que sentimos em nós mesmos os efeitos do mal que praticamos ao longo do caminho. A cada existência o Espírito se depura, se aprimora, até chegar à condição de Espírito Puro, nome que designa aquele que atingiu a meta a que todos nós aspiramos, ou seja, a perfeição.

2. A presença de Jesus entre nós foi, inequivocamente, uma missão. Claro que ele a concluiu, mas era preciso o concurso do tempo para que, em determinado momento, seus ensinamentos fossem complementados, tarefa que ele atribuiu expressamente ao Consolador, como é possível verificar à vista dos textos abaixo, colhidos no Evangelho de João:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.” (João 14:16.)

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.” (João 16:7.)

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26.)

“Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de Verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.” (João 15:26.)

3. Há, sim, muitas palavras, desejos e vontades atribuídos a Deus, sobretudo no Antigo Testamento, quando em diversos momentos Moisés decretou leis que ele, certamente para que fossem observadas, baixou em nome do Senhor, assunto que Kardec comenta no livro O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, item 2. Eis o que o Codificador do Espiritismo escreveu:

“Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.

A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos (...).

É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito.

Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a ideia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, nas quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta.

É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: ‘Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo’, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.”

 


 
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