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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 7 - N° 310 - 5 de Maio de 2013

 
 



Cadu, a mamãe canguru

 

Certa vez, em um país muito distante, havia uma canguru fêmea chamada Cadu, que desejava muito ter um filhote.

Tanto Cadu pediu que Deus deu-lhe a bênção que ela tanto queria.
 

Algum tempo depois, já estava Cadu, muito feliz, carregando o seu filhote na bolsa que as fêmeas cangurus têm à frente do corpo, para que possam andar pulando para todo lado e, ao mesmo tempo, manter o filhote junto de si, em segurança.

Caco, como todo filhote de canguru, nasceu muito pequeno e fraquinho, precisando continuar a desenvolver-se na

bolsa da mamãe, onde ele mamava, dormia e tinha a proteção necessária para crescer.

Assim, a mamãe andava pulando para todo lado, com suas grandes patas traseiras, procurando vegetais e frutos para comer ou simplesmente para passear com seu filhote Caco.

Um dia, a mamãe estava colhendo frutos de um arbusto, quando Caco, já mais crescido, colocou a cabecinha para fora e, olhando para baixo, viu um bichinho que procurava algo no meio do mato. Curioso, Caco perguntou:

— Ei! Quem é você?
 

O bichinho olhou para o alto, procurando ver de onde vinha aquela voz, até que viu quem estava falando: era um bichinho grudado na mãe!

— Eu sou um coelho e meu nome é Nelinho. E você, quem é?

Caco olhava o coelhinho achando graça:
 

— Eu sou um canguru e me chamo Caco! Você é muito engraçado, Nelinho. Pula com as quatro patas, enquanto minha mamãe pula só com duas. Mas é tão pequeno! Você não fica também na bolsa de sua mamãe?

— Não, minha mãe não tem uma bolsa como a sua — respondeu o coelhinho, e depois perguntou — Por que você fica só dentro dessa bolsa que sua mãe tem?

O pequeno canguru respondeu:

— Ah! É que não posso sair por aí e passear como você. Mamãe disse que só sairei daqui quando tiver um ano de idade. E eu queria tanto brincar com você, Nelinho! Nunca tive um amigo antes!...

Ouvindo isso, o pequeno coelho baixou a cabeça fazendo tremer o nariz:

— Eu também gostaria de brincar com você, Caco. Não tenho ninguém. Minha mãe e meus irmãos foram apanhados numa armadilha e fiquei sozinho no mundo. Não tenho família nem amigos.

E o coelhinho pôs-se a chorar: — Buá!... buá!....buá!... Snif... snif...

Então, cheio de piedade por seu primeiro e único amigo, com a patinha Caco puxou o pelo da sua mãe, que interrompeu o que estava fazendo para ver o que o filhote queria.

— O que foi, Caco?

— Mamãe, veja quem eu encontrei! Um amigo coelho! E ele está sozinho no mundo — e pôs-se a chorar também junto com o coelhinho.

A mamãe canguru, incomodada com tanto choro, ordenou:

— Parem com essa choradeira e me contem o que está acontecendo. Fale você, coelhinho!

Então, Nelinho contou à mamãe canguru sua difícil situação, pois ele não tinha mãe nem irmãos que, após caírem numa armadilha, foram aprisionados dentro de um saco por um homem malvado e levados embora. E o coelhinho completou:

— Por isso me sinto muito sozinho! Antes eu brincava com meus irmãos, mas agora não tenho com quem brincar!...

A mamãe canguru, penalizada com a situação do pobre coelhinho, depois de pensar um pouco, resolveu o problema:

— Não se preocupe, Nelinho, já sei o que fazer. A minha bolsa é grande e cabem vocês dois. Assim, você ficará junto com meu filho Caco. A partir de hoje, nós seremos sua família! Vamos, pule para dentro!...

Cheio de alegria, sem poder acreditar em tamanha felicidade, o coelhinho deu um grande pulo e mergulhou dentro da bolsa, sentindo-se afundar em um lugar aquecido, confortável, macio e gostoso.

Abraçou seu amigo Caco, agradecendo pela amizade que demonstrara, quando mal o conhecia, e agradeceu também à sua nova mamãe canguru, por tê-lo aceitado como parte da família.

A partir desse momento, Nelinho dormia e passeava junto de Caco. Na hora de comer, ele pulava da bolsa e saía à cata de comida. Como também se alimentava de vegetais e de frutos, levava uma parte para repartir com seu amigo Caco.

Logo, o pequeno canguru já podia deixar a bolsa e eles corriam e brincavam como irmãos, cheios de alegria. Um dia, já crescido, Nelinho disse à mamãe canguru:

— Mamãe Cadu, agora que já sou grande quero também constituir uma família. Posso ir procurar uma namorada?

A mãe canguru, de olhos úmidos, respondeu:

— Meu filho, se você quer ir procurar outros lugares, não vou impedi-lo. Mas lembre-se: você será sempre meu filho. Vá, e que Deus o acompanhe!    

Nelinho foi embora em busca do seu destino, porém jamais deixou de ser grato à generosidade da sua mamãe canguru, que o adotara como filho do coração. 

                                                                  MEIMEI


(Recebida por Célia X. Camargo em Rolândia-PR, aos 8/04/2013.)
  



 


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