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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 312 - 19 de Maio de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor pergunta-nos: Qual a natureza íntima (intrínseca) do Espírito propriamente dito? Pertence ele ao elemento espiritual ou ao elemento material?

Antes de mais nada, lembremos que Allan Kardec propôs aos imortais, na questão 23 d´O Livro dos Espíritos, pergunta idêntica à formulada pelo leitor:

23. Que é o Espírito?

“O princípio inteligente do Universo.”

a) Qual a natureza íntima do Espírito?

“Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa. Ficai sabendo: coisa nenhuma é o nada e o nada não existe.”

O assunto torna-se mais claro quando examinamos a questão 27 da mesma obra:

27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito?

“Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o espírito não o fosse. Está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”

Sendo dois os elementos gerais do Universo, é evidente que os Espíritos, que são individualizações do princípio espiritual, pertencem ao elemento designado pela palavra “espírito”. Não há como pretender enquadrá-lo entre as formas peculiares ao elemento designado pela palavra “matéria”.

Na Introdução da mesma obra, Kardec apresenta o que a doutrina espírita define como sendo a alma. Escreveu o Codificador:

“... chamamos alma ao ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. Mesmo quando esse ser não existisse, não passasse de produto da imaginação, ainda assim fora preciso um termo para designá-lo.” (LE, Introdução.)

A conceituação de alma que ora vimos foi complementada por Kardec em um interessante artigo por ele publicado na Revista Espírita de 1864, pp. 138 e 139, no qual o Codificador explica por que razão o Espiritismo se serviu do vocábulo Espírito, em vez de alma.

Três, disse ele, foram os motivos. O primeiro: desde as primeiras manifestações o vocábulo já era usado, antes mesmo da criação da filosofia espírita. O segundo: se o vocábulo Espírito era repulsivo para algumas pessoas, constituía um atrativo para as massas e deveria contribuir mais que o outro para popularizar a doutrina. O terceiro: os vocábulos alma e Espírito, embora sejam sinônimos e empregados indiferentemente, não exprimem exatamente a mesma ideia. A alma é, a bem dizer, o princípio inteligente, imperceptível e indefinido como o pensamento. Não podemos concebê-lo isolado da matéria de maneira absoluta. Embora formado de matéria sutil, o perispírito faz dela um ser definido, limitado e circunscrito à sua individualidade espiritual.

Assim – conclui Kardec – pode-se dizer: a união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o HOMEM; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ESPÍRITO. Nas manifestações espíritas não é, pois, a alma que se apresenta só. Ela está sempre revestida do seu envoltório fluídico. Por conseguinte, nas aparições não é a alma que se vê, mas o perispírito, do mesmo modo que, quando se vê um homem, vê-se o seu corpo, mas não o pensamento ou o princípio que o faz agir.

Resumindo: a alma é o ser simples, primitivo; o Espírito é o ser duplo; o homem é o ser triplo.

Parece-nos que os textos acima, chancelados pela autoridade incomparável do Codificador do Espiritismo, deixam-nos claro que o Espírito, pertencendo ao elemento espiritual, nenhuma analogia tem com o elemento material, embora este constitua instrumento importante para o seu desenvolvimento e progresso.


 


 
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