A importância de se
educar a criança e o
jovem
Consciente da verdade
contida na frase acima,
a USE São Paulo promove
na capital paulista novo
curso visando à formação
de educadores espíritas
infantojuvenis
Na manhã de 18 de maio
de 2013, a USE Distrital
Pirituba recebeu na sede
do Grupo da Fraternidade
Irmão de Sagres
educadores espíritas de
oito Casas Espíritas da
região para participarem
do curso de “Formação de
Educadores Espíritas
Infantojuvenis”,
ministrado pela equipe
de Educadores Espíritas
da USE São Paulo.
Segundo Paulo Ribeiro,
Diretor da USE Estadual
São Paulo e membro da
Distrital Pirituba e do
local escolhido para o
evento, “foi um momento
de grande aprendizado e
uma festa de
confraternização”, que
podia ser percebido pelo
olhar atencioso, bem
como pela efetiva
participação dos
presentes.
Um dos comentários mais
frequentes entre os
participantes foi
relacionado à
metodologia proposta
que, segundo eles, é
moderna e condizente com
as características das
crianças e jovens de
hoje em dia. De fato,
ainda é comum vermos
reuniões destinadas ao
público infantojuvenil
pautadas em formatos
antigos e que não
despertam interesse nos
mais novos, sendo,
portanto, um dos
principais motivos que
os levam a “desistirem”
da Casa Espírita.
Outro ponto interessante
levantado na ocasião foi
a questão da integração
das crianças e jovens à
Casa Espírita, quando se
constatou que não basta
recebê-los em horário
pré-determinado,
semanalmente, mas criar
oportunidades para que
eles possam, de fato,
sentirem-se “parte”
integrante da
instituição.
Conhecer a opinião dos
educandos é muito
importante
Entre as ações
possíveis, lembramos que
esse público pode (e
deve) colaborar com a
manutenção da ordem do
local onde eles são
recebidos, razão pela
qual sugere-se que a
aula seja encerrada
alguns minutos antes
para que todos juntos
(educandos e educadores)
auxiliem na organização
do ambiente. Também
precisam ser convidados
a participar dos eventos
da Casa Espírita
(jantares, festas
comemorativas)
e
serem |
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Participantes do curso |
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Membros da diretoria da USE São Paulo
e USE Pirituba |
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Educadoras espíritas presentes no evento |
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Martha Rios e Paulo Ribeiro, diretor da USE |
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estimulados
a emitir
opinião
sobre a
atividade
de
Educação
Espírita
Infantojuvenil
e, até
mesmo,
sobre
outros
assuntos
ligados
à
instituição. |
Aliás, conhecer a
opinião dos Educandos em
relação às reuniões para
eles destinadas é
essencial para
avaliarmos de forma
correta as atividades do
setor e promovermos
melhorias, sempre que se
fizer necessário. Além
disso, é uma maneira de
eles se sentirem
prestigiados e, dessa
forma, cada vez mais
estimulados a participar
efetivamente da
sociedade espírita.
Mesmo tendo a mesma
base, em cada turma que
o curso é apresentado e,
de acordo com a
participação dos
presentes, determinados
tópicos são mais
profundamente debatidos.
Nesse caso específico
dois foram os assuntos
principais: a evasão do
jovem da Casa Espírita e
o papel dos pais, em
especial das mães, na
educação dos filhos.
A mãe tem um papel
determinante na formação
dos filhos
No primeiro caso, ficou
claro que não podemos
garantir que o jovem
permaneça na Casa
Espírita, porém é certo
que um trabalho de
qualidade onde haja um
correto acolhimento e
uma verdadeira
integração entre jovem e
sociedade espírita
aumentam – e muito – as
possibilidades de ele se
tornar colaborador. Em
relação a esse tema,
também foi citada a
necessidade dos
trabalhos de mocidade
não se limitarem a
eventos fora das Casas
Espíritas, criando
formas de manter o jovem
dentro das instituições
como participante ativo
de todos os setores em
que puder ser
aproveitado. E quanto
antes se iniciar o
processo de inserção,
melhor.
Para Walter Flores,
mesmo com as mudanças
que levaram os pais a
serem mais
participativos na
educação dos filhos, “a
mãe ainda tem um papel
determinante na formação
educacional das crianças
e jovens e, por isso,
deve ter consciência
desse fato e buscar
preparar-se da melhor
forma possível para tão
importante tarefa”. Os
presentes concordaram
com a colocação e o
debate levou à conclusão
de que a educação dos
seres é algo que
interessa não apenas à
família, mas a toda a
sociedade.
Educar a criança e o
jovem é tarefa
fundamental
Foi lembrado, então, que
o pedagogo Rivail (mais
conhecido como Allan
Kardec) sempre
demonstrou preocupação
com o preparo das
mulheres no desempenho
de suas funções de mãe.
Também por isso sempre
foi árduo defensor do
ensino para as mulheres
– tendo, inclusive,
criado escola para
atender a essa
finalidade específica.
Nota-se claramente que o
tema educação, cada vez
mais, vem ocupando
espaço nas discussões
dentro e fora do meio
espírita. E mais: que o
trabalho de Educação
Espírita Infantojuvenil
assume, assim,
preponderante papel
nesse processo.
Conscientizar e preparar
os dirigentes e
trabalhadores de
sociedades espíritas
sobre a relevância do
trabalho, portanto, é
essencial e vem ao
encontro dos objetivos
traçados pelo
Departamento de Educação
Espírita Infantojuvenil
da USE SP, o que pode
ser alcançado com muitas
ações, e, entre elas, a
realização de cursos
como o desenvolvido na
USE Pirituba.
Para Angelina Ribeiro,
“esse curso proporcionou
um encontro com algo
totalmente novo dentro
do campo educacional
espírita, algo que tocou
os corações presentes”.
“Todos saíram daqui se
dizendo extremamente
motivados para o
trabalho, com vontade de
aplicar as informações
aqui recebidas. Isso é
sensacional.”
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