A polêmica em torno de
Chico Xavier ser Kardec
em nova reencarnação
Se eu lhe der uma
laranja pera, você
experimenta o seu suco
que lhe agrada o paladar
e lhe mostrarei uma
árvore sem frutos. Você
então acredita que
aquela laranja venha
daquela árvore?
Depois lhe dou uma
laranja lima. Você sente
o gosto doce da fruta e
deseja que aquela árvore
seja também produtora de
laranja lima. Porém,
desejar não lhe permite
simplesmente fazer que a
mesma laranjeira produza
os dois tipos de
laranjas. Cada árvore
produzirá seu tipo
específico de fruta.
Allan Kardec desencarnou
em 31 de março de 1869 e
Chico Xavier reencarnou
em 10 de abril de 1910.
Assim, apenas 41 anos é
um tempo extremamente
pequeno para ocorrerem
mudanças fundamentais na
personalidade definida
do Espírito. Ou seja,
numa possível
reencarnação de Kardec,
praticamente iríamos
perceber as suas
características
descritas por alguns
amigos seus quando
esteve na França.
Allan Kardec basicamente
foi um educador,
cientista, ligado a
atividades acadêmicas e
vivência do espírito
inquietante na procura
da verdade, inovação e
evolução. Apresentou um
espírito em busca do
avanço social pelo
trabalho, educação e
melhoria da humanidade.
Seu espírito de
indagação da vida e
busca de respostas a
questões irracionais,
com deficiência de
explicação lógica e a
necessidade de avanços
sociais e espirituais, o
torna uma pessoa
centrada nos problemas
do homem junto à
relevância da ciência.
Chico Xavier é o homem
do amor personificado,
da bondade e devoção à
prática da caridade.
Reflete um Espírito
extremamente superior à
humanidade como um todo.
Encontra-se junto à
pequena classe dos
selecionados para a
missão do amor, da
humildade, da caridade e
da paz. Chico é ligado
diretamente com a
prática da religiosidade
do ensino de Cristo “...
amai uns aos outros como
eu vos amei”. Também de
grande intelectualidade
deixa exemplo de vida do
amor ao próximo, com
ensinamentos e doação,
sobretudo aos mais
necessitados. Os dois
grandes personagens do
Espiritismo seguem as
suas jornadas de vida
pelo mesmo caminho
(fundo), mas de formas
diferentes.
No momento, minha razão
não vê conexão direta
dos dois como um mesmo
Espírito. Ademais não
vejo nenhum demérito em
não sê-lo. Pelo
contrário, mostra a
grande e imensa
diversidade espiritual e
missionária à disposição
para ajudar a evolução
do nosso planeta.
Com todo respeito aos
que têm visão contrária
à minha, aguardo novas
informações que possam
definir novos passos
sobre a vida do Espírito
e a natureza das
reencarnações na Terra.
E continuo seguindo o
enunciado: “Fé
inabalável é aquela que
pode encarar a razão
face a face em todas as
épocas da humanidade”
(Allan Kardec).