A fotografia do atraso
moral do planeta
“O mal é tudo aquilo que
se apresenta negativo e
de feição perniciosa,
que deixa marcas
profundas e afligentes.”
– Joanna de Ângelis.
É evidente que muitas
fotos podem representar
o atraso moral do
planeta. Principalmente
aquelas que não são
fotografadas porque
feitas na calada das
desonestidades. Mas a
foto estampada na edição
2274 da revista VEJA, do
dia 20 de junho de 2012,
página 63, e que
conseguiu ser divulgada,
é uma representante
digna do atraso moral do
planeta em que estamos
reencarnados. Nessa
foto, uma jovem chinesa
jaz no seu leito de dor
ao lado de sua criança
de sete meses que foi
obrigada a abortar por
não ter dinheiro para
pagar uma taxa que o
governo cobra por um
segundo filho. A mãe, de
uma certa forma, também
está morta pela
brutalidade sem
justificativas das
atitudes a que o ser
humano (humano?) ainda
se permite.
Vamos a uma parte do
texto: Uma imagem
pode valer por mil
palavras, mas, quando as
duas formas são juntadas
e enviadas por celular,
em sua versão mais
estarrecedora, ninguém
vai ficar discutindo o
que funciona mais. Do
interior de uma
província longínqua, um
cidadão chinês, Deng
Jiyuan, contou – e
postou – o que havia
acontecido com sua
mulher. Grávida de sete
meses, Feng Jianmei, foi
levada à força por
autoridades locais a uma
clínica e submetida a
uma injeção abortiva.
Dez horas depois, teve o
bebê morto. O casal
tinha uma filha de 5
anos e não dispunha de
meios para pagar a “taxa
do segundo filho”,
cobrada nas áreas rurais
de quem quer aumentar
legalmente a família. A
política do filho único
foi implantada em 1979
e, desde então, nasceram
400 milhões de chineses
a menos dos que haveria
sem ela.
Pode parecer a um exame
frio e distante que nada
temos com o fato
divulgado porque,
felizmente, moramos no
Brasil. Mas as coisas
não se passam dessa
forma. Essa brutalidade
que conseguiu ser
documentada impregna
negativamente a
psicosfera do planeta em
que vivemos. A dor dessa
jovem chinesa engrossa o
ambiente espiritual já
conturbado em que a
Terra vive mergulhada. A
revolta de mais esse
Espírito impedido de
renascer colabora da
mesma forma. E tem mais
um problema: foram 400
milhões de reencarnações
a menos desde 1979 na
China, com a implantação
da política do filho
único. Que número
alcançaremos se somarmos
os abortos cometidos nos
demais países? O que
isso tem a ver conosco?
Tudo. Necessitaremos de
voltar pela reencarnação
à escola da Terra e cada
vez mais a fila se
alonga devido a fatos
como esses. A não ser, é
claro, que alguém tenha
algum documento que lhe
garanta de que não
reencarnará na China.
Vejamos os ensinamentos
de Joanna de Ângelis
sobre o mal: O mal,
remanescente dos
instintos agressivos,
predomina enquanto a
razão deles não se
liberta, sob a
denominação arbitrária
do ego, que elabora
interesses hedonistas,
pessoais, impondo-se em
detrimento de todas as
demais pessoas e
circunstâncias. No
sentido inverso [ao do
Bem], quando o Mal, que
corresponde às
expressões de ira e
revolta, de pessimismo e
de mágoa, de violência e
equivalentes, se impõe,
os choques emocionais
produzem descargas de
adrenalina e outras
substâncias que alteram
a circulação do sangue,
sobrecarregam os tecidos
sutis do perispírito,
agredindo as matrizes
responsáveis pela
renovação celular, assim
instalando enfermidades
ou desenvolvendo as que
já se encontram em
embrião.
Joanna nos fala sobre o
mundo íntimo daquele que
pratica o mal. Das
substâncias nocivas à
saúde corporal. Das
enfermidades oriundas
nessas atitudes onde o
egoísmo, o orgulho e a
vaidade despontam nos
indivíduos reencarnados
em um mundo de provas e
expiações. E no
macrocosmo do planeta
Terra, quais seriam as
repercussões de atitudes
como essas documentadas
pela foto da reportagem
acima citada? A revolta,
a mágoa, o ódio dessa
jovem buscam também as
vibrações do planeta
onde vivemos. Adoece a
Terra junto com a mãe
obrigada a abortar a
filha por que não tinha
a devida soma de
dinheiro para
comprar-lhe o direito à
vida. Vida que pertence
a Deus e não a homens
capazes de imputar-lhe
um preço qualquer.
Pagar para poder
nascer?!
Quantas fotos mais desse
nível de crueldade devem
existir nos mais
diferentes ângulos da
vida e que são flagradas
pelas Leis que nos
governam?
Quantas pessoas existem
cuja consciência é um
verdadeiro arquivo de
registros de tais
brutalidades?
Planeta de regeneração?
Por certo ele virá,
porque a evolução é uma
determinação de Deus, é
uma fatalidade. Daqui a
quanto tempo: 30, 40, 50
anos? Somente as nossas
constantes escolhas e
atitudes diante da vida
é que poderão
determinar...