Esperanto na obra de
Yvonne do Amaral Pereira
Encontramos uma
interessante relação
sobre algumas obras
psicografadas pela
famosa médium e
esperantista Yvonne do
Amaral Pereira em que o
Esperanto é mencionado.
Citam-se os autores
espirituais Camilo
Castelo Branco e Leon
Tolstoi. Não é citada,
no entanto, a obra “Um
caso de reencarnação –
eu e Roberto de
Canalejas”, em que a
própria Yvonne escreve
sobre sua experiência
com o idioma responsável
por aproximá-la de um
antigo conhecido da
espiritualidade, que
encarnara na Polônia e
com quem ela
correspondeu-se durante
longos anos.
Para ler o artigo:
http://esquinas.terra.com.br/userp_backup/jornal/vl220/neusa.htm
Para saber mais sobre a
autobiografia de Yvonne:
http://somosespiritos.blogspot.com.br/2011/02/entre-yvonne-e-roberto.html
Zamenhof, o Doutor
Esperanto
A
vida do criador do
Esperanto é um exemplo
de abnegação e
idealismo, de espírito
de luta e resiliência,
de amor e perseverança,
de ciência e
espirituosidade, de
senso de dever e de fé
no futuro. A vida de
Zamenhof é por si só uma
inspiração digna das
almas que procuram por
horizontes mais vastos,
sintonizados com os
ideais de tolerância e
fraternidade.
Sua memória precisa ser
conhecida, cultivada,
contada às novas
gerações, para que o
brilho verde da
esperança renove-se e
intensifique-se, e para
que o sentimento de
alteridade firme-se nos
corações desejosos de
paz e respeito entre as
nações.
O
livro Doutor Esperanto,
de Walter Francini,
editado pela FEB,
apresenta com lirismo e
maestria a biografia do
médico polonês que não
somente criou o língua
internacional neutra,
como também dedicou sua
vida para que ela
transcendesse seu
tempo.
Infelizmente a FEB não
dispõe atualmente do
livro para venda, mas
quem encontrá-lo não
deve perder a chance de
ler essa história real e
comovente.
Uberaba, 2 de janeiro de
1976
Nessa data, Emmanuel,
por meio das mãos de
Chico Xavier, escrevia:
“Aqueles que atingiram a
Espiritualidade Superior
não cessam de criar
alegria e cultura,
elevação e beleza”. O
querido guia de Chico e,
por que não dizer, de
todos os espíritas,
referia-se ao espírito
Francisco Valdomiro
Lorenz, que trazia dos
escaninhos da
Espiritualidade uma
história belíssima a
respeito do Esperanto.
Antes de mencioná-la, no
entanto, ressaltamos que
a Língua Internacional
não pertence a nenhuma
religião, doutrina ou
filosofia, e tem por
única diretriz a chamada
“ideia interna”,
ensinada por Zamenhof
como um ideal de
respeito mútuo entre os
povos. Os espíritas,
portanto, estão entre
muitos outros cuja
religião, e ponto de
vista doutrinário e
filosófico, afiniza-se
com esse ideal, que em
essência pode ser
chamado cristão.
Feitas as ressalvas,
voltemos a Lorenz, que
nos elucida acerca das
atividades de Zamenhof
antes de encarnar-se na
Polônia, e de sua função
missionária em relação
ao Esperanto, cujas
bases já haviam sido
formuladas na
espiritualidade.
Lorenz trouxe à luz,
graças também a Chico
Xavier, o livro
Esperanto como Revelação
(Esperanto kiel
Revelacio), que a FEB
publicou em edição
bilíngue, português -
esperanto.
Hoje é possível baixar a
obra em português
(infelizmente não tão
completa quanto a edição
da FEB).
Francisco Valdomiro
Lorenz: o espírito
comunicante?
Em 1872, nascia onde
hoje é a República
Checa, aquele que seria
um grande conhecedor de
inúmeras línguas,
Francisco Valdomiro
Lorenz. Isso porque, aos
17 anos, segundo o que
se conta em sua
biografia, dominava
todas as línguas
eslavas, além do latim,
do hebraico e do grego.
Como se não bastasse,
estudava o chinês,
idioma do qual foi o
tradutor oficial na
Checoslováquia.
Dedicou-se também ao
inglês, francês,
italiano, árabe, e às
línguas planejadas
volapuque e esperanto.
Graças a esta última,
manteve contato com
Lázaro Luís Zamenhof,
seu criador.
Ainda muito jovem,
convidado por um amigo e
movido pela curiosidade,
Lorenz foi a uma sessão
espírita na qual, para
sua surpresa, uma
Entidade lhe revelou:
“Atravessarás os mares,
separar-te-ão dos teus,
e a ti milhares deverão
suas luzes espirituais”.
Anos depois, por motivos
políticos, foge ele para
a Pátria do Evangelho,
da qual não mais saiu e
onde, por fim,
fixar-se-á no Rio Grande
do Sul.
Como médium espírita,
como esperantista e
espiritualista, profícua
foi sua participação
nesses diferentes meios
do qual fez parte,
legando ao Esperanto
suas obras: Plena
Lernolibro de Esperanto
por Ĉeĥoj, de 1890 (obra
dedicada ao ensino de
esperanto aos falantes
da língua checa);
Esperanto sem Mestre, de
1938 (um livro
valiosíssimo ao estudo
do idioma neutro);
Diverskolora Bukedeto,
de 1941 (com poemas de
100 línguas diferentes
vertidas ao esperanto);
Bhagavad-gita, tio
estas, sublima kanto pri
la senmorteco (tradução
feita ao esperanto
diretamente do
sânscrito, de
Bhagavad-gita – a
sublime canção) –, isso
considerando somente as
obras publicadas. Além
destas, aos espíritas
esperantistas deve ser
cara a obra Voĉoj de
Poetoj el la Spirita
Mondo (Vozes dos Poetas
do Mundo Espiritual), de
1944. Este livro,
dividido em duas partes,
apresenta entre poemas
de 6 autores
espirituais, poemas de
Zamenhof, recebidos em
esperanto pelo próprio
Lorenz. O prefácio foi
escrito por Ismael Gomes
Braga, de quem já
tratamos em outra
edição.
Tendo escrito mais de 50
obras, em 1957, o grande
semeador de exemplos e
esperança retorna à
pátria espiritual para,
poucos anos depois,
presentear-nos com o
Esperanto como
Revelação.
Fonte: Esperanto como
Revelação / Esperanto
kiel Revelacio –
Espírito Francisco
Valdomiro Lorenz,
psicografado por Chico
Xavier. Editora: FEB,
1976.
O
conteúdo da 1a edição
apresenta um prefácio de
Emmanuel, biografias de
Chico e Lorenz, e
algumas considerações
sobre o Esperanto no
Brasil e no mundo, bem
como noções de sua
gramática.
André
Luiz: ... toda
criança...
A
cada semana, propomos
uma frase de André Luiz,
do livro Sinal Verde,
psicografado por Chico
Xavier, vertida ao
esperanto por Allan
Kardec Afonso Costa.
Nesta, apresentamos a
tradução da frase
proposta na semana
passada:
“Ĉiu infano estas
spirita mondo en
konstruado aŭ
rekonstruado, petante
dignan materialon por
solidiĝi.”
“Toda criança é um mundo
espiritual em construção
ou reconstrução,
solicitando material
digno a fim de
consolidar-se.”
Eis a mais nova:
“Ĉiu infano, kvankam
estante ordinare matura
spirito, portas cerbon
ekstreme senteman, pro
tio ke li estas
rekomencanta la
reenkarniĝan laboron,
fariĝante tial rigora
observanto de ĉio, kion
vi parolas kaj faras.”
Até a próxima!