Alberto,
homem
esforçado
e
diligente,
trabalhava
muito
para
manter a
família,
sua
esposa
Lea e a
filha
Andreia,
de
apenas
seis
anos.
Trabalhando
no ramo
da
construção,
ele
aprendeu
bastante,
cresceu
na
profissão
e passou
a ganhar
mais.
Assim,
com
salário
melhor,
Alberto
conseguiu
adquirir
um
terreno
e
começou
a
construir
sua
própria
casa.
Sempre
que
sobrava
algum
dinheiro,
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ele aplicava em material de construção, e trabalhava duro nos finais de semana até construí-la.
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Durante
esse
tempo,
sua mãe
faleceu
e seu
pai,
Vitório,
agora
sozinho,
foi
morar
com o
filho,
para
alegria
da
pequena
Andreia,
muito
apegada
ao avô.
Algum
tempo
depois,
Alberto
conseguiu
terminar
sua
casa,
que era
bem
maior e
mais
bonita
do que a
antiga.
Todos
estavam
felizes.
Com uma
casa
maior,
Alberto
precisou
comprar
mais
móveis
para
preenchê-la.
Tudo era
alegria.
Havia
bastante
espaço,
teriam
um belo
jardim e
um
quintal
para o
cachorrinho
de
Andreia.
Além de
um
cômodo,
no fundo
do
quintal,
para
guardar
coisas
velhas.
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Animados,
viram
chegar o
grande
dia da
mudança.
Todas as
coisas
foram
colocadas
no
caminhão.
Todos
trabalharam
bastante,
até
Andreia,
mas
ninguém
se
incomodou,
tão
satisfeitos
estavam
em ir
para a
casa
nova.
Assim,
eles
chegaram
à nova
moradia.
Novamente,
muito
esforço
para
colocar
tudo em
ordem.
Ninguém
sabia
onde
estava
nada.
Até
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que, já de noite, tudo estava mais organizado, pelo menos as camas estavam montadas.
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Cansados,
arrumaram
os
quartos
para
dormir.
E o avô,
ajudando
na
arrumação,
não
sabia
ainda
onde
seria
seu
quarto.
Esperava
que o
filho
lhe
dissesse,
até que,
exausto
pelo
esforço,
Vitório
perguntou
ao
filho:
—
Alberto,
eu estou
cansado
e com
sono,
filho.
Onde
será meu
quarto?
E o
filho
respondeu
sem
hesitar:
—
Queremos
que o
senhor
fique
bem à
vontade
e tenha
o máximo
de
liberdade,
pai.
Então,
seu
quarto
será lá
no fundo
do
quintal.
Sem
poder
acreditar
no que
estava
ouvindo,
o
velhinho
engoliu
as
lágrimas
que
teimavam
em lhe
saltar
dos
olhos,
baixou a
cabeça,
pegou a
mala com
suas
roupas,
e estava
saindo
pela
porta da
cozinha,
quando
Andreia
correu
até ele
e
segurou-o,
não
deixando
que
saísse.
—
Espere,
vovô!
Depois,
virando-se
para o
pai,
disse
com
firmeza:
— Papai,
se
alguém
tem que
dormir
lá fora,
então eu
irei.
Não vou
deixar
meu avô
sozinho
lá no
fundo.
Vovô
ficará
com o
meu
quarto!
Além
disso,
quando
você era
pequeno,
quem
cuidou
de você,
dando
tudo que
precisava?
Quem o
levou
para
passear?
E se
preocupou
com você
quando
estava
doente?
Lea,
surpresa
ao ouvir
as
palavras
do
marido,
e, vendo
a reação
da
filha,
retrucou:
— Nossa
filha
tem
razão,
Alberto!
Agora
que
temos
uma casa
tão
grande,
não há
espaço
aqui
dentro
para seu
pai? É
um
absurdo!
E para
quem
será,
então, o
outro
quarto
que
temos?
Alberto
pensou
um pouco
e
respondeu,
como se
só
naquele
momento
percebesse
o
absurdo
que ia
cometer
contra
seu
próprio
pai.
— Para
as
visitas!...
Ouvindo
aquilo,
a esposa
considerou:
—
Alberto,
eu
sempre
aprendi
que
devemos
“honrar
a nosso
pai e
nossa
mãe”.
Você não
faria
isso se
sua mãe
estivesse
aqui
conosco.
E,
afinal,
eu
também
não
gostaria
que
fizessem
isso
comigo
quando
tiver
mais
idade.
Você
ficaria
satisfeito
se sua
filha
agisse
assim
com
você?
Alberto
ficou
vermelho
de
vergonha
e,
aproximando-se
do pai,
abraçou-o:
— Papai,
perdoe-me.
Não sei
onde eu
estava
com a
cabeça
quando
tomei
essa
decisão.
Depois,
pegando
a mala
do pai
com uma
das mãos
e
abraçando-o
com a
outra,
conduziu-o
ao
quarto
que
seria o
dele
desse
dia em
diante.
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Com
imensa
alegria,
depois
de
resolvido
o
problema,
eles se
abraçaram.
Lea
convidou-os
para
tomarem
um
lanche e
fazerem
uma
oração
para
comemorarem
esse
primeiro
dia na
casa
nova. |
Sentados
em torno
da mesa
na
cozinha,
Alberto
agradeceu
a Deus
pela
nova
casa,
onde
esperava
que
todos
fossem
muito
felizes,
e também
por ter
sido
impedido
de
cometer
uma
ingratidão
para com
seu pai,
a quem
ele
tanto
amava.
MEIMEI
(Recebida
por
Célia X.
de
Camargo
em
15/7/2013.)