A segunda morte, os
ovoides
e os cemitérios
no mundo espiritual
Muitos estudiosos
utilizam a expressão
"Segunda Morte" para se
referirem à destruição
da forma mais externa e
materializada do corpo
espiritual ou
perispírito. Este
fenômeno seria causado
por monoideias
associadas a objetivos
de vingança ou viciações
de sensações muito
materializadas nas áreas
do sexo, da violência e
do uso de tóxicos, entre
outras. Essa destruição
estaria relacionada
apenas à porção mais
material do envoltório
semimaterial do
Espírito, jamais
atingindo o chamado
"corpo mental", o que
geraria estruturas
semimateriais
incompletas denominadas
"ovoides", em função da
sua forma geométrica. A
forma exterior do
perispírito seria, por
conseguinte, lenta e
gradualmente
desintegrada
energeticamente pelos
pensamentos agressivos
do Espírito em questão.
Espíritos que se
encontram na condição de
ovoides somente
restituiriam a estrutura
completa do envoltório
semimaterial através de
processos
reencarnatórios, os
quais tendem a ser
experiências muito
dolorosas e vinculadas a
organismos com graves
doenças desde a primeira
infância. De qualquer
maneira, o sucesso no
processo reencarnatório
faz com que o Espírito
em questão desencarne
com o seu perispírito em
condições bem melhores
e, mesmo com marcas e
enfermidades, pode
apresentar sua formação
completa.
Portanto, não há morte
no mundo espiritual,
muito embora Espíritos
ignorantes possam
continuar a temê-la, tal
como temiam enquanto
seres encarnados. O
Espírito somente
"deixaria" o mundo
espiritual para
"mergulhar na carne"
através da reencarnação.
Algumas vezes, falanges
de Espíritos atrasados
podem achar que tal
Espírito "sumiu", "foi
sequestrado" ou
"morreu", porque não o
encontram mais.
Entretanto, essa
impressão, obviamente, é
equivocada, pois, ou o
Espírito foi socorrido
para regiões superiores
onde tais entidades
inferiores não têm
acesso, ou foi
encaminhado para a
reencarnação em regiões
distantes, a fim de que,
pelo menos
temporariamente, consiga
atenuar processos
obsessivos graves e
mantidos durante longo
tempo.
Assim, a ideia de
cemitério no mundo
espiritual não faz
sentido se entendido
como decorrência da
morte do corpo
perispiritual da
entidade desencarnada.
No entanto, assim como
ocorre entre seres
encarnados, há Espíritos
que gostam do ambiente
do cemitério ou coisa
semelhante, têm
estranhos prazeres em
violar sepulturas,
gostam de assustar
encarnados e
desencarnados e têm
verdadeira fixação por
cemitérios e
superstições associadas
a esse local, o que não
deixa de ser uma
monoideia
auto-obsessiva. Tais
Espíritos, ao
desencarnarem, não
deixam de nutrir tais
preferências e hábitos
mentais e emocionais,
podendo, sobretudo,
quando em grupos de
Espíritos com gostos
similares, "construir"
cemitérios artificiais
através de ideoplastia.
Criam regiões através do
poder "plástico" do
pensamento, as quais são
ambientes de ilusão,
onde vivem um "teatro",
o qual acaba
constituindo para eles a
mais dura realidade. Tal
fuga consciencial pode
representar graves
distúrbios psicológicos
individuais e coletivos,
mas não correspondem a
uma realidade do mundo
espiritual propriamente
dito.
Logo, os "cemitérios"
que existem no mundo
espiritual somente
acontecem por
ideoplastia de seres
perturbados, não
representando realidade
com função definida,
pois o Espírito
desencarnado não pode
desencarnar por segunda
vez, e o fenômeno da
chamada "Segunda Morte"
desintegra
energeticamente parte do
perispírito, sem nenhuma
necessidade real de
ambiente deste tipo no
mundo espiritual.
Quanto à reencarnação,
sabemos tratar-se de uma
Lei Universal para a
viabilização de outra
Lei Universal: A Lei do
Progresso. Desta forma,
certamente ela existe em
outros planetas.
Entretanto, apesar de
algumas informações
esparsas na Codificação
e na obra de Chico
Xavier (vide livros de
Humberto de Campos e
Maria João de Deus), não
temos um volume grande e
perfeitamente conclusivo
de informações que
permitam identificar os
mundos específicos,
próximos da Terra, com
processos de
reencarnação
propriamente dita, e,
sobretudo, a
identificação do nível
evolutivo dos habitantes
destes mundos. De
qualquer maneira, Deus
não faz nada de inútil
e, se determinado mundo
não contemplar a vida
física, deve apresentar
significativa atividade
no seu ambiente
espiritual.