Onde colocamos o
nosso tesouro?
“Porque, onde
está o teu
tesouro, aí
estará também o
teu coração.”
(Mateus, 6:21)
Sendo Deus a
soberana justiça
e amor, sem
dúvida não
criou, dentro do
código divino,
nenhum
instrumento ou
mecanismo capaz
de prejudicar ou
ferir qualquer
uma das suas
criaturas.
Toda a estrutura
do universo
conspira em
nosso favor.
Sendo fiéis às
leis universais
e obedientes aos
seus conteúdos,
todos nós
poderemos
usufruir dos
benefícios que
delas emanam.
A dor e o
sofrimento que
campeiam ao
nosso lado têm
origem na
indisciplina que
mantemos ao não
observar e
seguir os
preceitos
divinos.
Buscamos por
Deus, desejosos
de viver uma
vida baseada em
seus ditames,
mas ainda não
resistimos aos
chamamentos
inferiores que a
existência nos
oferece.
Colocamos o
nosso tesouro
nas conquistas
imediatistas e
passageiras e
vemos o nosso
coração sofrer
amargamente as
decepções, ao
perceber que as
mesmas
desaparecem como
bolas de sabão
arrastadas pelo
vento.
Almejamos a paz
e a felicidade,
no entanto,
sentimos imensas
dificuldades em
obtê-las, uma
vez que nossos
atos e ações,
via de regra,
seguem por
direções opostas
àquelas que nos
trariam tais
conquistas.
Sabendo que a
vida nos devolve
aquilo que a ela
damos, por que
ainda insistimos
em magoar
pessoas?
Por que ainda
não conseguimos
deixar os vícios
que tantos males
têm
proporcionado às
nossas vidas?
Por que temos
prazer em seguir
pelos nossos
dias, na
presente
existência, sem
tanta
preocupação com
o que é belo,
sublime e nobre?
Por que ainda
levamos uma vida
metódica e
acomodada sem a
preocupação de
fazer algo de
extraordinário,
diferente e
interessante?
Por que falamos
tanto em Deus e
nas suas sábias
lições sem a
coragem de
modificar nossos
hábitos
infelizes, para
seguir os
ditames divinos,
que nos
proporcionariam
uma infinidade
de benesses?
Por que
planejamos uma
senda de luz
para os nossos
dias e agimos
com tamanha
irresponsabilidade
que somente
proporciona
trevas pelo
caminho?
Por certo,
enquanto
mourejarmos por
aqui, dentro de
um patamar de
inércia e
indiferença, sem
dúvida,
trilharemos as
nossas estradas
sem muitas
aspirações, e
isso nos
acarretará dias
infelizes,
inseguros e
amargos.
Todos renascemos
aqui na Terra,
no contexto de
um processo
reencarnatório,
trazendo na
bagagem um monte
de propostas e
esperanças de
progresso e
prosperidade.
Agora, que aqui
estamos, não
podemos nos
esquecer destas
aspirações,
senão,
perderemos essa
grande e valiosa
oportunidade de
crescimento
espiritual.
Vejamos, então,
onde estamos
colocando o
nosso tesouro,
pois aí também
estará o nosso
coração. Essa
deliberação é
exclusivamente
nossa, tomemos
muito cuidado
para que o
arrependimento
não nos venha
ferir no futuro.
Nunca, na
humanidade,
tivemos tantos
esclarecimentos
e orientações de
como devemos
viver, para que
possamos extrair
da vida o seu
lado bom, o seu
lado de luz.
Obviamente, tudo
dependerá de
nós.
E, certamente,
diante da
perfeição e
soberana justiça
de Deus, jamais
poderemos
atribuir ao Pai
Celestial as
nossas
desventuras, já
que elas são o
fruto das
próprias
sementeiras.
Assim, se algo
não vai bem
conosco, a
culpa, com
certeza, é só
nossa.
Reflitamos...