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Cartas
Ano 7 - N° 334 - 20 de Outubro de 2013
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Ernani de Souza Esteves (Nilópolis, RJ)
Quarta-feira, 9 de outubro de 2013 às 10:12:38
Gostaria de saber se o Espiritismo fala algo a respeito de ufologia e se, do ponto de vista espírita, é possível haver outros seres no universo.
Ernani
 

Resposta do Editor: 

Em sua fase moderna, a Ufologia é considerada inaugurada em 24 de junho de 1947 com o registro visual de objetos voadores não identificados feito pelo piloto Kenneth Arnold, em Washington, EUA. As obras básicas da doutrina espírita foram escritas no século 19 e, portanto, não fazem referência aos estudos e pesquisas pertinentes ao campo de ação da Ufologia. Quanto à pluralidade dos mundos habitados, trata-se de um dos princípios fundamentais do Espiritismo, e aí estaria o ponto de ligação entre a Ufologia e os ensinos espíritas.

 

De: P. L. (Sete Lagoas, MG)
Quinta-feira, 10 de outubro de 2013 às 15:26:10
Estou precisando de ajuda, pois trabalho em uma loja onde, exceto eu, todos são evangélicos, sendo um deles um pastor. E este pastor está me cobrindo de questões bíblicas para tentar me convencer de que ele está certo e eu estou errada, de que não existe vida após a morte e nem reencarnação. Sou uma iniciante nos estudos e não tenho embasamento para discutir com ele. Gostaria de receber uma ajuda nesta questão, pois, por mais que digo que não quero discutir, pior fica, e preciso do meu emprego, mas não vou me converter por isso, pois não é o que eu acredito. Vocês poderiam me ajudar?
P. L.
 

Resposta do Editor: 

Por motivos óbvios, ocultamos o nome da leitora, a quem recordamos uma antiga lição evangélica, segundo a qual não se devem atirar pérolas aos porcos.

Em casos assim, quando lidamos com pessoas que não querem aprender, mas apenas irritar os outros, é pura perda de tempo manter qualquer discussão. A essas pessoas costumamos dizer: “Amigo, vamos conversar sobre isso daqui a 50 anos. Aí, quando nos encontrarmos na pátria espiritual, você me dirá se mantém ou não suas crendices”.

A situação é, obviamente, diferente quando alguém deseja informar-se sobre os dois temas – vida post mortem e reencarnação – os quais têm sido tratados inúmeras vezes nesta revista, aos quais a leitora poderá ter acesso utilizando a ferramenta de busca, disponível no alto das páginas de nossa revista.

 

De: Geraldo Machado Filho (Caucaia, CE)
Segunda-feira, 14 de outubro de 2013 às 20:13:34
Por que nas revistas espíritas e nos artigos não se comenta sobre magnetismo humano?!
Geraldo
 

Resposta do Editor: 

Na seção “O Espiritismo responde” de nossa revista o tema tem sido tratado em inúmeras oportunidades, como, por exemplo, nas edições 326, 330 e 331, em que foi feita ampla exposição sobre o uso terapêutico dos chamados passes magnéticos.

Eis os links que permitem ao leitor acessar as matérias citadas:

http://www.oconsolador.com.br/ano7/326/oespiritismoresponde.html

http://www.oconsolador.com.br/ano7/330/oespiritismoresponde.html

http://www.oconsolador.com.br/ano7/331/oespiritismoresponde.html

 

De: José Estênio Gomes Negreiros (Fortaleza, CE)
Segunda-feira, 14 de outubro de 2013 às 17:28:09
Assunto: O Espiritismo Responde (Oração dominical)
Senhor Editor,
A propósito da matéria acima, veja, abaixo, artigo acerca da tradução direta do texto hebraico do Pai Nosso. Se for do seu interesse recomendo a leitura da obra ANALISANDO AS TRADUÇÕES BÍBLICAS, de Severino Celestino da Silva, publicada pela Mundo Maior Editora e Distribuidora.
Cordialmente.
José Estênio
 

Nota do Editor: 

Veio com a carta acima o texto em hebraico e sua tradução para o idioma português, efetuada pelo Prof. Severino Celestino da Silva.

Ei-la:

Pai Nosso

Pai nosso dos céus, santo é o teu nome, venha o teu reino, tua vontade se faz na terra como também nos céus. Dá-nos hoje nossa parte de pão. Perdoa-nos as nossas culpas, quando nós perdoamos as culpas de nossos devedores. Não nos deixes entregues à provação; porque assim nos resgatas do mal. Amém (ou, que assim seja, que possa ocorrer assim).

 

De: Adeilde Almeida de Castro Silva (São Paulo, SP)
Segunda-feira, 14 de outubro de 2013 às 15:14:05
Assunto: Especial 333 - Obras Completas de Allan Kardec
Maravilhoso o conteúdo dessa matéria. Muito grata. Passarei essas informações com muita alegria aos confrades.
Adeilde

 

De: Cledson Alcides da Silva (Praia Grande, SP)
Domingo, 13 de outubro de 2013 às 20:00:54
Divulgação de evento espírita:
Estaremos realizando no próximo mês de novembro o Dia do Jovem Espírita promovido, pelo departamento de Mocidade da USE Praia Grande - São Paulo. Gostaria de saber se há possibilidades de divulgação de nosso evento para seus leitores; caso tenham condições, por favor informe como devo proceder para enviar a solicitação de divulgação.
Aproveito e convido para participar do grupo no facebook (Espiritismo Kardecista Brasil):
https://www.facebook.com/groups/341838099229354/
Grato.
Cledson

 

De: Mari Piva (Poços de Caldas, MG)
Domingo, 13 de outubro de 2013 às 17:20:00
Olá, preciso de ajuda espiritual e atendimento fraterno para uma pessoa que não aceita ir a nenhuma casa espírita em Poços. Vocês poderiam me indicar alguma casa espírita kardecista em São João da Boa Vista, o telefone se possível? É um caso muito delicado.
Obrigada, aguardo contato.
Mari
 

Resposta do Editor: 

Não temos a informação solicitada pela leitora, a quem sugerimos consultar a USE, entidade que coordena o movimento espírita paulista. Eis o site da instituição: http://www.usesp.org.br/site/use/

 

De: Izidro Simões (Boa Vista, RR)
Domingo, 13 de outubro de 2013 às 12:50:23
ESTER RODRIGUES (RJ) 06/out/2013 - A irmã acha que a CONCENTRAÇÃO é PONTO CHAVE para a INCORPORAÇÃO. Se assim fosse, somente nas reuniões mediúnicas haveria CHANCE de incorporação, porque mesmo nesse ambiente, por diversas vezes, os espíritos não conseguem a afinidade vibracional necessária com o médium. Entretanto, sem concentração, em lugares diferentes, podendo ser até NA RUA, ocorrem incorporações, das quais, certamente, muita gente já ouviu falar. O que facilita a incorporação não é a "concentração" e sim a AFINIDADE DE VIBRAÇÃO. Alguém objetará: quer dizer então que quando manifesta-se um espírito perverso é porque o médium também é intimamente perverso? Vamos ao O Livro dos Médiuns, LAKE, cap. XIV, pág. 157, subtítulo Médiuns Sonâmbulos, item 174, onde consta o que já é abundantemente sabido: mediunidade "é uma faculdade concernente ao ORGANISMO e que é TOTALMENTE INDEPENDENTE DA ELEVAÇÃO, DO ADIANTAMENTO E MESMO DO ESTADO MORAL DA PESSOA" (o médium - friso)- ver também em OLE - Sonambulismo, nº 425. Mesmo com alguma certa facilidade vibracional, são muitos os médiuns que sofrem com as manifestações de espíritos carregados de energias nocivas. Quanto ao fato de não sentir nada, não ver nada e achar que todos na mesa mediúnica têm de intermediar espíritos, é um equívoco. Mesmo sem perceberem, aqueles que não se prestam ao contato imediato, FORNECEM ENERGIAS para uma infinidade de atividades que os trabalhadores espirituais estão desempenhando. Não há ninguém inútil na mesa mediúnica. Que prossiga nas reuniões mediúnicas, confiante de que também presta relevante serviço, embora nada perceba.
Izidro

 

De: Marilene S. Saenz (Westport, Connecticut, Estados Unidos)
Sábado, 12 de outubro de 2013 às 14:09:25
Dear, Questões Vernáculas, a #5: tráfico e tráfego. Seria tráfego de trafegar e tráfico de trânsito? Gosto de sentir-me uma interrogante da ignorância, pois aí é que eu aprendo... Thanks.
Marilene
 

Resposta do Editor: 

Tráfego, no caso citado, diz respeito ao trânsito de veículos e pessoas.

Tráfico, embora seja também sinônimo de tráfego, é geralmente utilizado no Brasil para designar comércio, negócio. Não é comum seu uso para indicar fatos relacionados com o trânsito de veículos e pessoas.

 

De: Lucia Batista (Vitória, ES)
Quinta-feira, 10 de outubro de 2013 às 12:10:20
Bom dia. Eu gostaria de sanar uma dúvida sobre algumas partes do livro "A Caminho da Luz". Fiquei confusa com a explicação de Emmanuel sobre "os primeiros habitantes da Terra" onde ele fala sobre a condensação da massa (protoplasma) dando origem ao núcleo (?) e iniciando-se as primeiras manifestações de vida. O que ele quis dizer com "núcleo"? É uma afirmação de que os primeiros seres seriam nucleados? O aparecimento dos seres menos complexos (anucleados, ex. bactérias) não seria o caminhar mais lógico da evolução? Esse texto não se contradiz com o seguinte, "A elaboração paciente das formas"? Desculpem-me pela ignorância e recorrer a este site mas tentei pessoas próximas (espíritas) e cada uma tinha sua própria leitura e entendimento pessoais e, isto, só me confundiu mais ainda.
Muito obrigada.
Lucia
 

Resposta do Editor: 

Dada a complexidade da questão apresentada pela leitora e a exiguidade deste espaço, o tema contido na carta será tratado oportunamente na seção “O Espiritismo responde” de nossa revista, quando a leitora será cientificada.

 

De: Vera Lucia Wood (Baependi, MG)
Sexta-feira, 11 de outubro de 2013 às 15:09:34
Prezados Irmãos, eu estou precisando contatar nosso irmão Alaor Borges mas não encontro nenhum endereço na Internet ou telefone. Quando estive em Uberaba no ano 2000, por ocasião do desencarne de minha querida mãe, fui muito bem recebida por Sr. Alaor, o qual juntamente sua esposa me conduziram ao Centro Pedro e Paulo. Por favor, agradeço-lhes imensamente pela informação solicitada. Paz!
Vera Lucia Wood
 

Resposta do Editor: 

Não temos a informação solicitada, que a leitora poderá obter, com certeza, com o confrade Orson Peter Carrara. Eis o e-mail do Orson: orsonpeter92@gmail.com

 

De: Érico Santana (São Paulo, SP)
Quarta-feira, 9 de outubro de 2013 às 02:04:00
Olá! O site O Consolador é muito bom, traz matérias interessantes e ajuda a conhecermos melhor a doutrina. Tenho algumas questões que, se puderem responder, ficarei muito agradecido.
Na codificação os espíritos afirmam que todos têm um anjo da guarda.
Pergunta 1 – Por que em toda a obra de André Luiz não aparece a figura do anjo da guarda? No livro Entre a Terra e o Céu, Clarêncio é questionado sobre o anjo da guarda e dá resposta diferente da codificação. Ele diz que não há sentido em um anjo ficar à disposição de alguém que ainda está muito ligado a questões da Terra. Revela que o amparo é feito de uma maneira muito mais direta. Fica claro que não existe um espírito ligado a nós desde antes do nascimento, como afirma a codificação. Que todos são amparados por uma corrente de amor, onde quem está logo acima assiste o que está logo abaixo.
Pergunta 2 – Qual a visão correta: tem um espírito superior ligado a nós de outras vidas que nos ampara ou a nossa proteção é feita de uma forma muito mais natural, através de um ser mais diretamente ligado a nós? A codificação fala em espíritos familiares que podem ser nossos protetores, mas eles mesmos seriam amparados por um espírito superior. Contundo, em toda a descrição do mundo espiritual na serie André Luiz não vemos este ser superior como descrito no Livro dos Espíritos e nem mesmo familiares que socorrem. Em quase todos os casos quem ampara são equipes socorristas ligadas a colônias espirituais. Afinal, onde esta aquela entidade que nos conhece tão bem e nos assiste em todas as horas. Que nos dá conselhos. O que vemos são equipes espirituais em que, algumas vezes, membros dela têm contado com o assistido, outras vezes atende a pedido de entidade amiga.
Pergunta 3 - Quem nos ampara: o espírito protetor como diz a codificação ou equipes socorristas como dizem as obras de André Luiz?
Grato, aguardo a resposta.
Sem pressa, podem pesquisar conversar com outros confrades espíritas.
Aguardo uma resposta bem madura e fundamentada.
Fiquem na paz do mestre Jesus.
Érico

Resposta do Editor: 

Devido à complexidade do tema e à exiguidade deste espaço, as respostas solicitadas pelo leitor serão dadas oportunamente na seção “O Espiritismo responde” desta revista, quando então o leitor será devidamente informado.

 

De: Mônica Brazolin Flauto (São Paulo, SP)
Quarta-feira, 16 de outubro de 2013 às 14:25
Assunto: Introdução à pesquisa para o jovem espírita (Nubor Orlando Facure)
Caro Dr. Nubor, gostei imensamente de seu artigo intitulado "Introdução à pesquisa para o jovem espírita", pois ultimamente vemos muito pouco jovem no movimento espírita. Quase não se veem jovens na Casa Espírita porque há dificuldades de desenvolver projetos e espaços em que possam trabalhar sem ser no âmbito dentro de uma Evangelização - "reduto" de crianças e jovens - onde são isolados do contexto do Centro Espírita como um todo.
Como serão futuros trabalhadores se não podem frequentar um trabalho de Assistência Espiritual - mesmo ficando do lado de fora entregando mensagens para os Assistidos, ou ajudando na biblioteca neste mesmo horário em contato com os adultos que vem pegar livros emprestados... ou qualquer outra atividade em que estes possam participar do grupo todo em cada momento de tarefas da Casa?
Vemos os jovens serem rejeitados por serem alegres num local onde geralmente os adultos ficam sérios e um sorriso a mais "fere" os ouvidos desses senhores. Que tal nem "oito nem oitenta" jovens serem orientados, mas não afastados do meio dos trabalhos dos adultos? Respeitar essa fase da adolescência e dar-lhes a devida chance para terem seus espaços.
Vemos também pais que aceitam o afastamento dos jovens, por conta desta dificuldade de espaço para seus filhos, e estes acabam indo embora fazer coisas que os distanciam cada vez mais de Deus e por fim acabam doentes, vitimas de obsessões terríveis, deixando esses mesmos pais que aceitaram seu afastamento como escolha dos próprios filhos ficarem de "cabelo em pé", desesperados. Será que os pais devem deixar a escolha da vida religiosa para os filhos ou devem persistir e ajudá-los a abrir caminhos na casa espírita a todo custo, antes que aconteça o pior como consequência desse afastamento?
Tenho visto "n" casos assim na Casa Espírita e é lamentável o desperdício de potencial desta juventude indo embora e depois tendo que voltar em ritmo de urgência já debilitados, inutilizados pelas correntes do mal. Voltam para o mesmo sistema que não os abraçara em trabalhos que os valorizem e em que possam exercitar leis de amor, justiça e caridade. Serão parcialmente curados, mas logo voltarão com problemas, pois cura-se o efeito e não a causa.
Gostaria de receber uma análise a respeito do que foi comentado, sua opinião será importante.        
Grata pela atenção,
Mônica

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita