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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 337 - 10 de Novembro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 8)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Quais são as causas que dão origem ao medo?

Originário no Espírito enfermo, o medo pode ser examinado como decorrência de três causas fundamentais:

a) conflitos herdados da existência passada, quando os atos reprováveis e criminosos desencadearam sentimentos de culpa e arrependimento que não se consubstanciaram em ações reparadoras;

b) sofrimentos vigorosos que foram vivenciados no além-túmulo, quando as vítimas que ressurgiram da morte açodaram as consciências culpadas, levando-as a martírios inomináveis, ou quando se arrojaram contra quem as infelicitou, em cobranças implacáveis;

c) desequilíbrio da educação na infância atual, com o desrespeito dos genitores e familiares pela personalidade em formação, criando fantasmas e fomentando o temor, em virtude da indiferença pessoal no trato doméstico ou da agressividade adotada. (Temas da Vida e da Morte - Medo e responsabilidade, pp. 57 e 58.) 

B. O medo pode levar uma pessoa ao suicídio?  

Sim. O medo está presente na raiz de muitos males e pode ser tão cruel que, diante de enfermidades irreversíveis e problemas graves de alto porte, é capaz de induzir sua vítima à morte pelo suicídio, numa forma extravagante de expressar o medo de morrer sob sofrimento demorado, gerando desse modo mais rudes aflições a se estenderem por tempo indeterminado. (Obra citada - Medo e responsabilidade, pp. 58 e 59.) 

C. Como podemos combater o medo?  

O medo se combate orando e agindo. O hábito de desincumbir-se das tarefas nobres cria condicionamentos positivos que se vão incorporando ao modus operandi até fazer-se automatismo na área das realizações. O medo recua, na razão direta em que a disposição de atuar se faz mais forte, da mesma maneira que o inverso é verdadeiro. A consciência da responsabilidade é o antídoto para o medo, do que se deduz que o desejo de agir, para recuperar-se, comanda a vontade e desarticula as engrenagens maléficas que o desequilíbrio fomentou. O medo deve, pois, ser combatido com todos os valiosos recursos ao nosso alcance, desde a oração à ação feliz. (Obra citada - Medo e responsabilidade, pp. 59 e 60.) 

Texto para leitura 

29. O grande valor do sofrimento humano - Muitas pessoas ficam, às vezes, surpresas quando recebem mensagens de filhos desencarnados em tenra idade, bem como de doentes e limitados mentais, ou mesmo de analfabetos, que se expressam com fluidez e correção, esquecidas de que tais dificuldades e prejuízos pertencem ao corpo, não ao Espírito que, após a recuperação moral, assume o controle dos seus triunfos e pode expressar-se sem os impositivos constritores do processo de reeducação a que esteve submetido. Ciente dessas verdades, a responsabilidade assume o comando dos atos atuais do homem que se engaja, consciente e espontaneamente, num programa de elevação, a que se entrega com otimismo, por antecipar  os resultados do seu empreendimento, em face das realizações a que se permite. Essa visão responsável da vida confere ao sofrimento o valor que tem: concitar o Espírito endividado ao resgate, ou estimulá-lo à conquista de novos títulos de enobrecimento de que necessita para ser feliz. Não entendendo a linguagem silenciosa, embora operante, do amor e da beleza, em toda parte presentes, o homem não se pode furtar à reflexão, ao exame, quando colhido pela dor ou recambiado ao leito pela provação, ou impedido de seguir conforme lhe apraz, através da expiação que surge no momento em que menos se espera, como a cegueira repentina, a paralisia progressiva sem aparente causa lógica, a hemiplegia ou a paraplegia, a incapacidade para o matrimônio, a reviravolta econômica, que o leva à escassez de recursos, ou os dramas morais, os tormentos emocionais e psíquicos que estrugem de um momento para outro, alterando completamente a programação estabelecida ou o curso dos acontecimentos agradáveis no qual se encontrava. Em tudo, porém, se apresenta a providencial sabedoria de Deus, demonstrando a fugacidade da organização física ante a perenidade da vida em si mesma. A fé, racionalmente adquirida, responsabilizando o homem, é farol que lhe ilumina o passo em qualquer circunstância, apontando-lhe o rumo seguro por onde segue.  (Destino e responsabilidade, pp. 54 e 55.) 

30. O medo pode produzir graves alienações - O medo é agente de males diversos, que dizimam vidas e deformam caracteres, alucinando uns, neurotizando outros, gerando insegurança e timidez, ou levando a atos de violência irracional. Originário no Espírito enfermo, pode ser examinado como decorrência de três causas fundamentais:

a) conflitos herdados da existência passada, quando os atos reprováveis e criminosos desencadearam sentimentos de culpa e arrependimento que não se consubstanciaram em ações reparadoras;

b) sofrimentos vigorosos que foram vivenciados no além-túmulo, quando as vítimas que ressurgiram da morte açodaram as consciências culpadas, levando-as a martírios inomináveis, ou quando se arrojaram contra quem as infelicitou, em cobranças implacáveis;

c) desequilíbrio da educação na infância atual, com o desrespeito dos genitores e familiares pela personalidade em formação, criando fantasmas e fomentando o temor, em virtude da indiferença pessoal no trato doméstico ou da agressividade adotada.

Em qualquer dos processos referidos, o medo é uma reminiscência que toma corpo na mente e assoma, dominador, culminando por prevalecer ante qualquer decisão ou empenho de quem lhe experimenta a injunção. Remanescente da encarnação passada, libera os clichês arquivados no inconsciente profundo, estabelecendo alienações auto-obsessivas, em mecanismo punitivo, de que o ser sente necessidade como forma de minorar os efeitos danosos dos atos irresponsáveis e arbitrários praticados. Não obstante, tal mecanismo de redenção em nada libera o culpado, embora o leve a dores e angústias inomináveis, porque destituído do caráter recuperador dos prejudicados ou de reparação dos delitos perpetrados. (Medo e responsabilidade, pp. 57 e 58.) 

31. O medo pode levar sua vítima ao suicídio - Se procedente das experiências sofridas fora do corpo, quando na Erraticidade inferior, as recordações pavorosas criam condicionamentos viciosos que atemorizam, fixando-as mais e, ao mesmo tempo, produzindo instabilidade em relação a quaisquer programas de ação, que se apresentam como áreas perigosas, para a mente em desconcerto, impedindo o rompimento da cortina invisível que se lhe faz obstáculo. Nascente na vida atual, em face da família castradora e rude, é ainda o Espírito endividado constrangido a recomeçar a vilegiatura evolutiva, no meio social de que necessita, a fim de desenvolver os valores da submissão, da autodisciplina e da humildade, lamentavelmente transformados em medo. O medo torna o homem irresponsável, fraco e pusilânime. Provação de grave resultado é instrumento para edificação interior por parte da consciência comprometida. O medo é tão cruel que, diante de enfermidades irreversíveis e problemas graves de alto porte, induz a sua vítima à morte pelo suicídio, numa forma extravagante de expressar o medo de morrer sob sofrimento demorado, gerando desse modo mais rudes aflições a se estenderem por tempo indeterminado. Cultivado, torna-se fator asfixiante que responde por terríveis prejuízos morais, sociais, mentais e humanos. Sendo muito complexa a sua órbita de atuação, alguns heróis lograram sucessos nos seus empreendimentos, sofrendo-lhe o impulso, enquanto traidores e desertores não lhe puderam resistir à indução. O medo está presente na raiz de muitos males. É indispensável, pois, combatê-lo com urgência, assim que seja notada sua presença mórbida. Iniciando por pequenos tentames de atividade relevante, a vítima do medo reconstrói-se interiormente, adquirindo confiança que a encoraja a experiências mais expressivas, portanto mais difíceis. Passando, de imediato, a assumir responsabilidade diante dos deveres e atuando com persistência, adquire segurança íntima que a leva a resgatar os seus atentados contra a Consciência Cósmica. Se fracassa numa empresa, não se intimida, pois compreende que o insucesso é exercício para futuros êxitos e que ninguém é tão perfeito e hábil que não experimente um que outro problema equivalente. (Medo e responsabilidade, pp. 58 e 59.) 

32. O medo se combate orando e agindo - O hábito de desincumbir-se das tarefas nobres cria condicionamentos positivos que se vão incorporando ao modus operandi até fazer-se automatismo na área das realizações. O medo recua, na razão direta em que a disposição de atuar se faz mais forte, da mesma maneira que o inverso é verdadeiro. Herança moral jacente no Espírito, a este compete o dever de considerar frontalmente a questão e empenhar-se por vencê-lo. O instinto de conservação da vida induz, muitas vezes, o homem ao medo racional, compreensível, que assume o comportamento de cuidado, evitando a precipitação e a imprevidência. Extrapolando, porém, tal condição normal e natural, é gerador de vários distúrbios e conflitos que se instalam e revelam na conduta. Transfere-se de uma vida para outra esse adversário do progresso humano, permanecendo até quando a firme decisão de elevar-se e ser feliz propele o Espírito à luta sem quartel para superá-lo. A parábola dos talentos, narrada por Jesus, alude ao homem que, ao invés de aplicar seu talento, por medo enterrou-o, não logrando multiplicá-lo, como sucedeu com os demais, motivo por que recebeu o reproche do seu amo, que lhe tomou o talento e o ofereceu a quem houvera feito aplicação dos recursos recebidos com proveito e destemor. A consciência da responsabilidade é o antídoto para o medo, do que se deduz que o desejo de agir, para recuperar-se, comanda a vontade e desarticula as engrenagens maléficas que o desequilíbrio fomentou. O medo deve, pois, ser combatido com todos os valiosos recursos ao nosso alcance, desde a oração à ação feliz. (Medo e responsabilidade, pp. 59 e 60.) (Continua no próximo número.)
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita