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Cartas
Ano 7 - N° 340 - 1º de Dezembro de 2013
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Clovis da Costa Bezerra (João Pessoa, PB)
Segunda-feira, 25 de novembro de 2013 às 18:39:53
Vez por outra leio ou ouço comentários a respeito do trabalho de Roustaing. Li tudo que chegou às minhas mãos, em português, sobre o pensamento de Kardec relativo ao Roustaing. Alguns dos comentários que li dizem que Kardec condenou os livros do Roustaing. Vocês saberiam me dizer onde Kardec fez essa condenação?
Abraços,
Clovis da Costa Bezerra 

Resposta do Editor: 

O advento da obra “Os Quatro Evangelhos”, de J. B. Roustaing, foi noticiado por Kardec na Revue Spirite (Edicel, volume de 1866, pp. 188 a 190), quando então o Codificador do Espiritismo fez sobre a obra os seguintes reparos: I – Seu autor tratou ali certas questões que ele (Kardec) não tinha julgado oportuno abordar ainda; por isso, até nova ordem, não daria às teorias nela contidas nem aprovação nem desaprovação, deixando ao tempo o trabalho de as sancionar ou as contraditar. II – Convém considerar, no entanto, as explicações contidas na obra como opiniões pessoais dos Espíritos que as formularam, as quais necessitariam da sanção do controle universal e, até mais ampla confirmação, não poderiam ser consideradas como partes integrantes da doutrina espírita. III – Essas observações, subordinadas à sanção do futuro, em nada diminuem a importância da obra, que, ao lado de coisas duvidosas, encerra outras incontestavelmente boas e verdadeiras. IV – Kardec entendeu também que certas partes da obra foram desenvolvidas muito extensamente, sem proveito para a clareza. A seu ver, limitando-se ao estritamente necessário, ela poderia ter sido reduzida a dois, ou mesmo a um só volume, e teria ganho em popularidade.

Em resumo, foi isso que Kardec observou. Menos de dois anos depois, um dos pontos principais de “Os Quatro Evangelhos” – a questão do corpo fluídico de Jesus – foi examinado no livro “A Gênese”, e ninguém certamente ignora que Kardec refutou amplamente tal ideia.

 

De: Léo Martins (Cidreira, RS)
Terça-feira, 26 de novembro de 2013 às 15:59:25
Quando é aprovada a reencarnação de determinado espírito, o qual vem escolher seus pais, já nesta ocasião fica sabendo o período de partida de seus pais?
No aguardo, desde já fico agradecido.
Léo 

Resposta do Editor:

Em determinados casos, é possível sim que esse pormenor seja do conhecimento do futuro filho. Não cremos, contudo, que o fato se dê em todos os casos.

 

De: José Pedro Rodrigues da Silva (Conceição da Feira, BA)
Terça-feira, 26 de novembro de 2013 às 15:04:08
Assunto: Especial 339 - Decomposição e sustentabilidade da Natureza numa cogitação...
Toda e qualquer ação que vise a melhoria humana e planetária é digna de louvor! Assim, o artigo é essencial ao processo evolutivo do homem / terra! Reflitamos e busquemos agir conscientemente!
Outro assunto:
Há uma colocação de que a política partidária não é para homens de Bem, da qual não pactuo, que nos diz o Consolador?
José Pedro 

Resposta do Editor: 

Embora defendida por muitos espíritas, a ideia de que política partidária não é para homens de bem não foi formulada por Allan Kardec, nem é um preceito espírita. Trata-se de mera opinião pessoal com a qual podemos concordar ou não. A propósito, não podemos esquecer que Dr. Bezerra de Menezes militou na política e chegou à Câmara dos Deputados, onde sua atuação em nada desmereceu sua condição de espírita.

 

De: Erasmo Renesto (Maringá, PR)
Sábado, 23 de novembro de 2013 às 07:32:02
A lei de destruição também se aplica ao mundo espiritual?
Erasmo 

Resposta do Editor: 

Para assimilar o alcance da questão proposta pelo leitor, é preciso, em primeiro lugar, ter em conta que a divisão da lei natural em dez partes foi sugerida por Kardec. A lei de destruição é uma delas. Em resposta à sugestão de Kardec, os Espíritos disseram: “Essa divisão da lei de Deus em dez partes é a de Moisés e de natureza a abranger todas as circunstâncias da vida, o que é essencial. Podes, pois, adotá-la, sem que, por isso, tenha qualquer coisa de absoluta, como não o tem nenhum dos outros sistemas de classificação, que todos dependem do prisma pelo qual se considere o que quer que seja. A última lei é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras.” (O Livro dos Espíritos, 648.)

Seriam as mesmas, para todos os mundos, as leis divinas? Idêntica indagação está contida na questão 618 d´O Livro dos Espíritos.

Os Espíritos assim responderam: “A razão está a dizer que devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e adequadas ao grau de progresso dos seres que os habitam.” (Grifamos.)

Não existe, pois, motivo para entender que a lei de destruição não seja aplicável – dentro de certos limites - ao plano espiritual, onde as cidades, as casas, os objetos e o próprio corpo espiritual são formados igualmente de matéria, conquanto diversa daquilo que entendemos por matéria em nosso plano.

 

De: Paulo Roberto dos Santos (Lages, SC)
Segunda-feira, 25 de novembro de 2013 às 10:25:18
Bom dia, vocês fazem envio de mensagens impressas para distribuição no centro espírita?
Att,
Paulo 

Resposta do Editor:

Não. A revista “O Consolador” e as obras da EVOC são todas virtuais; portanto, nada imprimimos e, portanto, não enviamos material impresso aos leitores.

 

De: Porcina Antunes Guerra (Teixeira de Freitas, BA)
Segunda-feira, 25 de novembro de 2013 às 09:50:23
Prezados amigos do Consolador, muita paz!
Ao ler certo periódico espírita, um assunto que incomodou e foi motivo de reflexão é delicado e eu não estou aqui para julgar, quem sou eu? Ao ver certos casos de obsessão em casas espíritas resolvi fazer essa pergunta. Numa casa espírita o palestrante pode ser examinado por colegas na hora da sua exposição? Na minha opinião isto causa um certo desconforto e até um branco no expositor. Se ele está expondo é porque ele tem ciência do que faz e qual a opinião de vocês?
Isso é possível?
Tenham um bom dia cheio de harmonia e muita luz.
Porcina 

Resposta do Editor: 

Não compreendemos senão parcialmente o alcance da pergunta feita pela leitora. No tocante, porém, às palestras públicas, é inegável que o dirigente da instituição espírita tem o dever de retificar toda e qualquer informação equivocada passada ao público, seja por quem for. Sua omissão será mais prejudicial que benéfica. Para evitar possíveis constrangimentos, basta convidar para proferir palestra na Casa alguém que seja conhecido ou bem recomendado por pessoas de confiança da instituição.

 

De: V. C. (São Paulo, SP)
Domingo, 24 de novembro de 2013 às 17:45:49
Boa tarde, venho por meio desta pedir uma ajuda. Minha mãe sempre teve mediunidade e desde então nunca aceitou e sempre frequentou outros caminhos se iludindo que tudo pudesse ter fim. Enfim, por não mais frequentar estes lugares, hoje ela tem visões, não fala coisa com coisa e nós filhos não sabemos mais o que fazer, pois ela não consegue mais andar e se movimentar, dizendo que há sempre alguém a segurando. O que devemos fazer e por onde começar, pois ela fala com entidades que só ela vê, e chora muito pedindo socorro, dizendo coisas que só ela entende. Por favor, como posso estar marcando um horário pra poder levá-la? Muito obrigada pela atenção, na esperança de uma ajuda para ao menos acalmá-la.
V. C. 

Resposta do Editor: 

Recomendamos à leitora, cujo nome ocultamos por razões óbvias, procurar um Centro Espírita próximo de sua residência. Os passes e a assistência espiritual serão muito importantes no tratamento de sua mãe. Em casos assim, o apoio da família é fundamental. Trata-se, aparentemente, de um processo obsessivo, assunto que Kardec examinou com bastante clareza no cap. XXVIII, itens 81 e seguintes, do livro “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

No site da USE, entidade que coordena o movimento espírita paulista, a leitora se informará sobre os centros espíritas existentes na capital de São Paulo. Eis o link: http://www.usesp.org.br/site/use/

 

De: Edson Luiz Nunes (São João de Meriti, RJ)
Sábado, 23 de novembro de 2013 às 09:46:58
Bom dia, amigos. Poderiam me esclarecer o que acontece com o perispírito, depois da morte, de uma pessoa que tatuou e fez piercing por todo o corpo físico?
Um obrigado antecipado e um abraço a todos.
Edson 

Resposta do Editor:

O assunto da carta acima foi de certo modo tratado nesta revista na seção O Espiritismo responde da edição 207. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano5/207/oespiritismoresponde.html

Segundo pensamos, as tatuagens e as pequenas mutilações que alguns indivíduos elaboram como forma de demonstrar amor (uma mãe, por exemplo, que grava o nome do filho no corpo de modo não tão conturbado) não trariam as mesmas consequências que ocorreriam com aqueles que se mutilam de modo deliberado, movidos por sentimentos menos nobres.

 

De: Sebastião Barbosa da silva (Franca, SP)
Sábado, 23 de novembro de 2013 às 10:35:32
Como é feito o transporte de objeto pelos espíritos? Este fica no local? E como são plasmados também os objetos por ele?
Sebastião 

Resposta do Editor: 

As dúvidas do leitor podem ser solucionadas com a leitura do texto que publicamos na edição 180 desta revista, relativamente ao estudo do livro “Fenômenos de Transporte”, de Ernesto Bozzano. Eis o link que remete à matéria publicada: http://www.oconsolador.com.br/ano4/180/classicosdoespiritismo.html

 

De: Fernando Rosemberg Patrocinio (Uberaba, MG)
Domingo, 24 de novembro de 2013 às 08:11:45
Imensamente agradecido e de coração genuflexo, parabenizo sua revista pelo pequeno texto de Rogério Coelho: "Abnegação"; pequeno, mas repleto de humanidade e sabedoria cristã, pois se inicia com uma excelente máxima do Mestre Nazareno, de que devemos ir além de nossas obrigações para com o próximo, devemos chegar à abnegação!
Maravilhoso. Meu coração se enternecera com tal conselho, tal medida exemplar! Pelo conteúdo do pequeno-grande texto, pude ver o quanto devo aos meus irmãos, pois ainda não lhes pratiquei a abnegação.
Muito obrigado, parabéns!
Que este meu reconhecimento possa soar além como recomendação a que todos possam ler, refletir e chegar, enfim, à abnegação! O mundo, com certeza, se transmudaria muito mais rápido com a prática viva da sublime mensagem de Jesus.
Grande abraço do Rosemberg.
Fernando

 

De: Jarbas de Carvalho (Cravinhos, SP)
Sábado, 23 de novembro de 2013 às 12:45:18
Assunto: Fale conosco - EVOC
Amigos da EVOC, parabéns! A meu ver, quando vocês disponibilizam o livro espírita gratuitamente, via internet, enquadram-se perfeitamente no conceito de Allan Kardec quando ele fala do "verdadeiro espírita"! Oxalá, possamos todos nós que compartilhamos este bendito ideal, espelhando-nos na EVOC, também distribuamos, a mãos cheias, a esclarecedora, consoladora e libertadora  mensagem  espírita,  através de todos os meios lícitos, consoante    a recomendação do Divino Carpinteiro: "Dai de graça o que de graça receberdes!".
Jarbas

 

De: Izidro Simões (Boa Vista, RR)
Sábado, 23 de novembro de 2013 às 21:42:21
Boa noite. Continuo aguardando resposta do meu e-mail sobre existência de animais DE VERDADE no mundo espiritual, sobre reencarnação de animais, sobre mediunidade de animais, e nas quais apresentei os trabalhos de Kardec, editados na Revista Espírita, inclusive a interessante comunicação do espírito Charlet e o que disse Kardec sobre a existência dos animais, entre as quais: ..." se existem espíritos de animais, por que não o das ostras?"
Saúde e paz.
Izidro 

Resposta do Editor: 

A resposta citada pelo leitor já foi dada na edição do dia 24 de novembro, na seção “O Espiritismo responde”. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/339/oespiritismoresponde.html

 

De: Nélio Mota Leitão (São Gonçalo, RJ)
Sábado, 23 de novembro de 2013 às 14:31:14
Gostaria de receber este valoroso jornal e todas as edições semanais.
Um abraço.
Atenciosamente,
Nélio

 

De: Marilene S. Saenz (Westport, Connecticut, Estados Unidos)
Domingo, 24 de novembro de 2013 às 16:31:51
Dear, os animais podem atuar como médiuns, pois sentem o elo, a percepção do sentimento do amor, isto é, a vida em si. A mediunidade não só se inicia e atua restritamente ao homo -sapiens. A comunicação é um dom mediúnico da mente. Possuí uma gata chamada Ashley e ela me entendia tudo, pois eu mantinha conversação com ela e esta me respondia por "boddy-language". A minha sogra ficava impressionada como a Ashley me respondia, às vezes, pelo tom do miado mais agudo, mais suave, mais ríspido, sharp-cuts, like, staccato (musica), qual eu e ela, nos entendíamos mutuamente, mas a minha sogra percebeu as respostas de Ashley, também, e ria muito e dizia: Como ela pode compreender? E como responde? Vocês estão dialogando, impressionante! E comentava com outras pessoas. Emmanuel, também, em alguns de seus comentarios, afirmou que os gatos (porque se referia o assunto aos gatos) são videntes (já li em algum de seus comentarios). Para mim a mediunidade é um dom próprio, a comunicação em si. Esta regra não se restringe aos homens e mulheres, e por outros aspectos, porque, se não houvesse o dom natural, a mediunidade, como poderíamos todos obedecer ao comando de DEUS?
Respeitosamente,
Marilene 

Resposta do Editor: 

Que os animais podem ter percepções anímicas, isso não se discute. Ser médium, no sentido de intermediário entre um desencarnado e uma pessoa encarnada, é atributo exclusivo do ser humano. Pelo menos foi isso que Erasto disse a respeito do assunto, a saber: “os fatos mediúnicos não podem dar-se sem o concurso consciente, ou inconsciente, dos médiuns; e somente entre os encarnados, Espíritos como nós, podemos encontrar os que nos sirvam de médiuns. Quanto a educar cães, pássaros, ou outros animais, para fazerem tais ou tais exercícios, é trabalho vosso e não nosso” (O Livro dos Médiuns, cap. XXII, item 236).

 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita