Leiria foi o
palco do
Congresso
Espírita
Português
Divaldo Franco
foi um dos
oradores
convidados para
falar no evento,
que teve por
tema
“Mediunidade,
uma visão de
futuro”
Nas instalações
da Associação
Espírita de
Leiria
realizou-se nos
dias 16 e 17 de
novembro,
subordinado ao
tema
"Mediunidade,
uma visão de
futuro",mais um
Congresso
Espírita
Português.
Divaldo Franco e
José Araújo,
ambos médiuns em
atividade no
Brasil, foram
alguns dos
oradores
convidados.
O evento
iniciou-se na
manhã do dia 16,
sábado, com
presença na mesa
diretora de D.
Isabel Saraiva,
fundadora e
presidente da
Associação
Espírita de
Leiria, do
engenheiro Vitor
Féria,
presidente da
Federação
Espírita
Portuguesa e do
médium Divaldo
Franco.
Isabel Saraiva
fez a prece de
abertura, e na
sequência, Vitor
Féria usou a
palavra,
explicando o
alto significado
do Congresso e
agradecendo a
cooperação de
todas as
Entidades e
pessoas
presentes. Em
seguida, o
mestre de
cerimônia
entreteceu
considerações em
torno do magno
evento e uma
jovem procedeu à
apresentação de
Divaldo Franco,
de imediato
passando-lhe a
palavra.
Divaldo abordou
o tema da
mediunidade,
explicando as
dificuldades
enfrentadas
pelos médiuns no
passado e no
presente, ante
três adversários
que se lhes
apresentaram: os
de natureza
científica, os
de base
religiosa e, por
fim, os
defluentes da
ignorância
popular. Divaldo
analisou cada um
deles,
especialmente a
tese do dr.
Pierre Janet,
discípulo do
eminente Jean
Martin Charcot,
que apresentou
no ano de 1889 o
livro intitulado
Automatismo
Psicológico,
reduzindo todas
as manifestações
mediúnicas a
transtornos da
personalidade,
histeria,
epilepsia,
esquizofrenia
etc.
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Aspecto do público |
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Momento em que foi cantada a música feita
para Divaldo Franco |
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Outro momento artístico do evento |
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A mediunidade no
Velho e no Novo
Testamento
– Com a lucidez
que o
caracteriza,
Divaldo
desmantelou a
falsidade da
tese,
referindo-se aos
grandes
cientistas que
se dedicaram a
estudar a
mediunidade,
tais como
William Crookes,
Charles Richet,
César Lombroso,
dentre muitos
outros, com as
notáveis
experiências que
realizaram, uma
vez que o
insigne
estudioso dr.
Pierre Janet
jamais se deteve
a examinar
pessoas
saudáveis, tendo
permanecido
sempre
analisando
psicopatas e
histéricas.
Corroborando os
raciocínios
então já
desenvolvidos,
Divaldo
demonstrou a
mediunidade na
Bíblia, tanto no
Velho como no
Novo Testamento,
especialmente a
proibição de
Moisés e o seu
aparecimento no
monte Tabor a
Jesus, durante a
transfiguração
do Mestre, as
curas a
portadores de
obsessão, a
profecia de Joel
sobre a
mediunidade, a
referência de
João evangelista
sobre a
observação em
torno dos
Espíritos, a fim
de verificar-se
se eles vêm de
Deus... Foi,
pois, uma farta
explanação, rica
de detalhes, em
bases científica
e evangélica, de
meridiana
clareza, que
levam o ouvinte
a novos
parâmetros de
observação e fé.
Por fim,
analisou a
ignorância
popular, suas
superstições e
crendices em
torno do
Espiritismo,
demonstrando a
grandeza da
mediunidade, que
considerou como
sendo uma ponte
colocada entre
os dois polos da
vida: a física e
a espiritual.
Desnecessário
acrescentar a
receptividade
calorosa com que
o notável orador
foi agraciado
após o
encerramento da
sua fala,
porquanto não há
quem não se
emocione ante a
grandiosidade de
sua eloquência e
a profundidade
dos conceitos e
ensinamentos que
faz desfilar,
atestando-lhe a
grandeza incomum
na área da
oratória.
Após a
conferência
inicial, o
Congresso
prosseguiu com
as demais
conferências
durante todo o
dia, sendo as
atividades
interrompidas às
18h30.
O caso do bispo
James Pike
– As atividades
ocorridas no
domingo, dia 17,
estiveram com
excelente
programação,
destacando-se o
momento de arte,
quando Divaldo
foi convidado
por duas
crianças a subir
ao palco, a fim
de ser
homenageado com
uma música
especialmente
composta para
ele, que se
intitula
Obrigado,
querido amigo!
Foi um momento
comovente,
porque o refrão
acabou cantado
por todo o
auditório.
Seguiram-se
excelentes
conferências
proferidas por
médicos
clínicos,
psiquiatra,
psicólogo e
vários
trabalhadores da
seara.
Divaldo encerrou
o ágape com uma
conferência,
evocando a
figura do
emblemático
bispo
norte-americano
James Pike e o
drama que viveu,
em decorrência
da desencarnação
precoce do seu
filho Jim,
aparentemente
por suicídio
direto.
James Pike, que
vivia nos
Estados Unidos,
em desespero,
retornou a
Londres para
meditar. Ali,
aconteceram
fenômenos
variados,
inclusive de
poltergeist,
que o levaram a
consultar um
parapsicólogo,
que o recomendou
entrar em
contato com a
médium Sra. Ena
Twig, em cuja
convivência
recuperou a
crença na
imortalidade do
Espírito graças
à comunicação do
filho, do
pensador e
teólogo Mr.
Tilich e outros
Espíritos.
Com sua
conversão à
realidade do
fenômeno, o
nobre sacerdote
anglicano deixou
escritas as suas
experiências
vivenciadas ao
contato da
fenomenologia
mediúnica, que
legitimou e
registrou em um
livro formoso
intitulado
The Other Side,
testemunhando-lhes
a autenticidade.
Divaldo
comentou, em
seguida, a
excelência da
mediunidade com
Jesus e
sensibilizou o
auditório, que o
aplaudiu de pé.
Em sequência,
teve lugar a
apresentação de
um coro com
orquestra,
criado, dirigido
e acompanhado
por um jovem,
que magnetizou o
auditório por
quase uma hora,
com músicas
elevadas em
torno da
mediunidade, da
Doutrina e da
Vida,
acompanhadas por
projeções de
pertinentes
slides.
Encerrou-se o
Congresso com
palavras de
gratidão do
presidente da
FEP e uma
sentida oração,
de profundo
significado.
Nota:
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Vitor
Mora Féria.
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