WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 344 - 5 de Janeiro de 2014

ÉDSON JÚNIOR
edsonleite_junior@hotmail.com
Maceió, Alagoas (Brasil)

 
 


Humanizando a Humanidade


Estava a desfrutar de uma aula de Direito Civil, na qual o professor, que por questões éticas não convém mencionar o nome, abordava a parte da lei que trata a respeito da capacidade e da personalidade das pessoas. Mencionou uma prova de concurso na qual foi questionado se os animais possuem ou não personalidade. Ao explicar tal questão, aludiu que durante o período de ditadura militar no Brasil (1964 a 1985) Heráclito Fontoura Sobral Pinto, um dos mais célebres advogados do país, invocou a Lei de Proteção dos Animais, procurando livrar os presos das condições desumanas a que eram submetidos naquela época. O nobre professor também citou um fato mais recente (abril/2011), asseverando que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não concedera o habeas corpus que foi impetrado por 30 entidades protetoras dos animais em defesa de um chimpanzé.

O professor concluiu seu pensamento dizendo que “apesar de os animais não possuírem personalidade para o Direito, nós podemos presenciar nesses dois fatos a utilização da Lei de Proteção dos Animais sendo usada em benefício do homem e a lei do homem sendo utilizada em defesa dos animais”.

Confesso que após a aula fui para casa refletindo nas questões citadas e lembrei que, não obstante ter sido comprovado pela ciência que 99,4% do DNA do ser humano são idênticos ao do chimpanzé, o que nos difere dos animais, 0,6%? E quando me lembro da violência que o ser humano é capaz de cometer, tantas atrocidades, tantas guerras, até com o nome de santas, crimes familiares, carnificinas, destruição em massa, chacinas, morticínios, infanticídios etc., aí é que percebo quão “animais” ainda somos e espero não estar cometendo uma injustiça com os animais, pois estes, muitas vezes tão dóceis, nos recebem ao chegar em casa com uma alegria e uma amabilidade tão grande, que é impossível acreditar que possam fazer algum mal.

Assim, percebemos que há uma necessidade impreterível de nos aperfeiçoarmos moralmente e de nos distanciarmos da condição de animais na qual nos encontramos. É necessário fazer brilhar a luz divina que habita em cada um de nós, encontrando Deus em nossos corações, e então concretizar um grande sonho: humanizar a Humanidade.

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita