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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 7 - N° 344 - 5 de Janeiro de 2014

 
 



Vavá, o corajoso

 

Vavá, de apenas sete anos, era dotado de bom coração e não suportava ver alguém ser maltratado por outra pessoa sem nenhum motivo.

Nesse dia, Vavá estava na calçada brincando com Beto, um vizinho, quando viu aproximar-se um homem enorme, forte e de expressão carrancuda.

Brincando de bola, Beto chutou, e a bola, batendo no muro, foi para cima do homem que estava passando naquele momento.

Muito bravo, o desconhecido parou, virou-se, e foi para cima de Beto, que tremia de medo ao ver a cara do homem.


Chegando perto de Beto, o cara agarrou-o pela gola da camiseta e, quase a levantá-lo do chão, gritava com voz grossa:

– Como se atreve, moleque, a chutar esta bola para cima de mim? Vou dar-lhe uma surra para ver se aprende a respeitar os que estão passando, está ouvindo?

Tremendo como vara verde, Beto gaguejou:
 

– Des... culpe, se... senhor. Não... chutei para... atingi-lo!

– Mas a bola quase bateu em mim, seu fedelho!...

E o homem levantou a mão para bater em Beto. Vendo isso, Vavá pôs-se entre eles e gritou:

– Alto lá! Você não vai bater no meu amigo, porque ele não tem culpa! Não se enxerga, covarde? Veja o seu tamanho e olhe o dele! Não tem vergonha de agredir uma criança?!... Vá bater em alguém do seu tamanho!...

Ao ver aquele baixinho, entre ele e o outro menino que chutara, dando-lhe de dedo, o homenzarrão parou. Abaixou o braço estendido, e olhou para o garoto:

– Quem é você, menino?

– Não interessa. Sou amigo do Beto, e você o está ameaçando.

O grandalhão olhou para os dois meninos, levou a mão à cabeça, e depois se sentou na calçada, murmurando:

– Não sei o que aconteceu comigo. Peço desculpas. Não estou bem.

Vavá correu até sua casa e trouxe um copo com água para o gigante. Ele pegou a água e bebeu-a de um gole só. Depois, levou a mão à cabeça e disse, a soluçar:

– Não sei o que aconteceu comigo. Estou arrasado. Fui mandado embora do emprego e agora não sei como conseguir outro serviço. O que vou fazer?!...

Os meninos trocaram um olhar cheio de compaixão, e Vavá perguntou:

– O que o senhor sabe fazer?

– Trabalho com serralheria há mais de trinta anos. Nunca precisei esmolar para viver. Agora não sei o que faço!... Minha família está passando fome...

Os garotos sentaram junto dele no meio-fio, e falaram procurando dar-lhe ânimo:

– Coragem! Meu pai sempre diz que tudo passa – comentou Beto.

– É verdade! Tudo se resolve, temos que acreditar em Deus! – completou Vavá, que depois de pensar um pouco considerou: – Meu pai trabalha em uma empresa. Quem sabe ele arruma um emprego para o senhor?

– Você acha mesmo?

– Acho. Está na hora de ele voltar para casa. Vamos lá? Antes, porém, vamos fazer uma prece, pedindo o auxílio de Jesus? – propôs Vavá.

Benedito aceitou. Estava mesmo precisando da ajuda de Deus.

Então Vavá fez uma oração ligeira, pedindo a Jesus que socorresse seu amigo Benedito, que estava muito necessitado de ajuda para poder trabalhar e dar uma vida melhor para sua família.
 

Depois da oração, mais sereno, Benedito acompanhou os meninos até a casa de Vavá, e viram o pai dele chegando.

Vavá contou ao seu pai sobre o problema de Benedito, que prometeu ajudá-lo. Telefonou para a empresa e, na mesma hora, ficou sabendo que havia uma vaga para carregador.

– Aceita? – indagou.

– Claro! Aceito com muita gratidão, senhor.

– Então, o cargo é seu. Quando surgir outra vaga melhor na serralheria, quem sabe talvez você possa ocupá-la!

Muito emocionado, Benedito agradeceu.

– Obrigado, senhor. Agradeço também ao Beto e Vavá, pois se não fossem eles eu não conseguiria esse emprego. Que Deus os abençoe!

Despediram-se, agora como amigos, e todos estavam contentes.

Beto olhou para Vavá e comentou:

– Se não fosse pela sua coragem em me defender, nada disso teria acontecido. Você foi valente, Vavá!

– Você é que pensa, Beto! Eu estava com muito medo dele e minhas pernas tremiam! Mas eu estava com mais medo ainda de vê-lo agredir você, meu amigo Beto!

Ambos ficaram emocionados, depois um olhou para o outro e caíram na risada. Em seguida, se abraçaram contentes por terem resolvido o problema da melhor maneira para todos!                  

                                               MEIMEI 


(Recebida por Célia X. de Camargo, em 9/12/2013.)   

              

                                                    

 


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