O povo e o
Evangelho
"E não achavam
meio de lhe
fazerem mal,
porque todo o
povo pendia
para ele,
escutando-o." -
(Lucas, 19:48.)
A perseguição
aos postulados
do Cristianismo
é de todos os
tempos.
Nos próprios
dias do Mestre
Divino, nos
círculos
carnais, já se
exteriorizavam
hostilidades de
todos os matizes
contra os
movimentos da
iluminação
cristã.
Em todas as
ocasiões, no
entanto, tem
sido possível
observar a
gravitação do
povo para Jesus.
Entre Ele e a
multidão, nunca
se extinguiu o
poderoso
magnetismo da
virtude e do
amor.
Debalde surgem
medidas
draconianas da
ignorância e da
crueldade, em
vão aparecem os
prejuízos
eclesiásticos do
sacerdócio,
quando sem luz
na missão
sublime de
orientar;
cientistas
presunçosos,
demagogos
subornados por
interesses
mesquinhos,
clamam nas
praças pela
consagração de
fantasias
brilhantes.
O povo, porém,
inclina-se para
o Cristo, com a
mesma fascinação
do primeiro dia.
Indiscutivelmente,
considerados num
todo, achamo-nos
ainda longe da
união com Jesus,
em sentido
integral.
De quando em
quando, a turba
experimenta
pavorosos
desastres.
Tormentas de
sangue e
lágrimas
varrem-lhe os
caminhos.
A claridade do
Mestre, contudo,
acena-lhe a
distância.
Velhos e
crianças
identificam-lhe
o brilho
santificado.
Os políticos do
mundo formulam
mil promessas ao
espírito das
massas; raras
pessoas,
entretanto, se
interessam por
semelhantes
plataformas.
Os enunciados do
Senhor, todavia,
em cada século
se renovam,
sempre mais
altos para a
mente popular,
traduzindo
consolações e
apelos imortais.
Do cap. 47 do
livro Vinha
de Luz, obra
de Emmanuel,
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.