Liberação da maconha:
avanço ou retrocesso
moral do planeta?
– Podem os Espíritos
degenerar? “Não; à
medida que avançam,
compreendem o que os
distancia da perfeição.
Quando o Espírito finda
uma prova, fica com o
conhecimento que não
esquece mais. Pode
permanecer estacionário,
mas não retrograda.”
(O Livro dos Espíritos,
n. 118.)
A revista VEJA,
edição 2347 de 13 de
novembro de 2013,
páginas 116 a 124, traz
uma reportagem sobre a
liberação da maconha em
muitos estados
americanos. Vejamos: “A
maconha é a substância
ilícita mais popular do
mundo. O número total de
usuários chega a 200
milhões – o equivalente
à população brasileira.
O impacto da Cannabis
na saúde humana é bem
conhecido. O uso
frequente da droga
aumenta o risco de uma
pessoa sofrer
esquizofrenia,
depressão, ansiedade e
perda de memória, além
de haver indícios de que
esteja relacionada a
diversos tipos de
câncer. Metade das
pessoas que fumam a
maconha regularmente
sente que ela atrapalha
sua vida profissional e
social. Mesmo admitindo
esses efeitos negativos,
as autoridades de muitos
estados americanos e de
países como o Uruguai
tornaram legais sua
produção,
comercialização e uso. A
justificativa para
trazer à luz do sol toda
a cadeia produtiva da
maconha foi a de que
essa medida tornaria o
narcotráfico
desnecessário e, assim,
se daria um fim aos
crimes associados àquela
atividade. No ano
passado, os eleitores
dos estados do Colorado
e de Washington, nos
Estados Unidos,
compraram essa tese e
aprovaram em referendo a
legalização do uso
recreativo da maconha. A
partir de 2014, quem
tiver mais de 21 anos de
idade poderá comprar
cigarros, refrigerantes,
concentrados, chás,
barrinhas, biscoitos,
bombons, limonadas e
balas – tudo feito com
maconha”.
A primeira dúvida que
surge é como se dosa o
uso “recreativo da
maconha”? Qual a dose
que para uma pessoa é
recreativa e para outra
não? Quem assumiria a
venda da Cannabis?
O que se fazer para
evitar que a legalização
não crie um tráfico
legalizado quando um
usuário não se sentir
satisfeito com a tal
“dose recreativa”?
Em um outro trecho da
reportagem, encontramos
alguns efeitos nocivos
da maconha: eleva em 2,5
vezes o risco de câncer
de boca ou garganta; em
8% a probabilidade de
câncer de pulmão; em 5
vezes o risco de um
ataque cardíaco na
primeira hora após o
uso; em 2 vezes a
probabilidade de câncer
de testículo; em 4 vezes
a incidência de câncer
de cérebro em crianças
cuja mãe fumou durante a
gravidez. Se acharam
pouco, prestem atenção
nesses outros números: a
maconha aumenta em 3,5
vezes a probabilidade de
esquizofrenia; em 2
vezes a incidência de
depressão; em 5 vezes os
transtornos de ansiedade
e em 4,2 vezes a fobia
social. Além disso,
reduz a capacidade de
concentração em 40% dos
usuários; em 60%, a
memória de curto prazo
e, em 8 pontos, o QI do
usuário.
Pergunto: a legalização
modificaria todos esses
efeitos deletérios
mencionados? De que
maneira? A tal de “dose
recreativa” seria menos
maléfica? De que forma?
Apenas afastando o
traficante e ficando com
a mesma causa -
Cannabis - de todos
esses males?
Mas vamos à resposta ao
título desse artigo:
não, a humanidade não
está regredindo. Os
Espíritos não estão
retrocedendo com essas
decisões. Pelo menos
aqueles que já atingiram
algum esclarecimento.
Então, o que ocorre para
que se chegue à
aprovação dessa
legalização? Sabemos que
mais de vinte bilhões de
Espíritos estão
vinculados à psicosfera
da Terra. Sabemos também
como demonstram os
números que a população
dos encarnados está
aumentando. Da mesma
forma conhecemos que a
maioria dos Espíritos
vinculados à escola da
Terra é de pouca
evolução. Do couro sai a
correia. A população de
encarnados aumenta à
custa de Espíritos com
essa pouca evolução. Em
sendo maioria, pelo
menos por enquanto,
exercem a devida pressão
para que seus objetivos
inferiores sejam
alcançados. A
legalização da maconha é
um deles.
A aprovação da lei do
direito ao aborto por
qualquer motivo é outro.
E assim vamos
caminhando. O mal ainda
é buscado pela maioria
que até mesmo luta por
ele; se compraz com ele.
A ele se entrega de
corpo e de alma, como
diz o ditado. A entrega
do corpo origina os
males acima descritos. A
entrega da alma tem
consequências que podem
ser mencionadas nas
sessões mediúnicas
através dos diversos
tipos de tortura moral
que sofrem na dimensão
espiritual da
existência. Apesar de
tudo, o livre-arbítrio
permanece para que os
responsáveis não possam
fugir à responsabilidade
de suas escolhas. A
Codificação espírita
permanece intocável,
irrepreensível. Como nos
ensina a resposta da
questão 118, o Espírito
fica com o conhecimento
das provas pelas quais
passa como consequência
da colheita obrigatória
da livre semeadura
realizada. Semear
Cannabis no solo da
terra e na consciência
do Espírito jamais
proporcionará uma boa
colheita, mesmo quando a
legislação dos homens
assim permitir...