Mecanismos da
Mediunidade
André Luiz
(Parte
7)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Mecanismos da
Mediunidade, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Pensamento é matéria?
Sim. Como alicerce vivo
de todas as realizações
nos planos físico e
extrafísico, o
pensamento é um agente
essencial, mas trata-se
ainda de matéria – a
matéria mental –, em que
as leis de formação das
cargas magnéticas ou dos
sistemas atômicos
prevalecem sob novo
sentido, compondo o
maravilhoso mar de
energia sutil em que
todos nos achamos
submersos e no qual
surpreendemos elementos
que transcendem o
sistema periódico dos
elementos químicos
conhecidos no mundo.
(Mecanismos da
Mediunidade, cap.
IV, pp. 41 e 42.)
B. De que natureza é o
halo vital ou aura de
uma pessoa?
O halo vital ou aura de
cada criatura é formado
pelas correntes atômicas
sutis dos pensamentos
que lhe são próprios ou
habituais, dentro de
normas que correspondem
à lei dos “quanta de
energia” e aos
princípios da mecânica
ondulatória, que lhes
imprimem frequência e
cor peculiares. Essas
forças, em constantes
movimentos sincrônicos
ou estado de agitação
pelos impulsos da
vontade, estabelecem
para cada pessoa uma
onda mental própria.
(Obra citada, cap.
IV, pp. 41 e 42.)
C. A corrente mental é
capaz de reproduzir suas
próprias peculiaridades
em outra corrente
mental?
Sim, desde que a outra
corrente mental se lhe
sintonize. Tanto na
eletricidade quanto no
mentalismo, o fenômeno
obedece à conjugação de
ondas, enquanto perdure
a sustentação do fluxo
energético.
Compreendemos, assim,
perfeitamente, que a
matéria mental é o
instrumento sutil da
vontade, atuando nas
formações da matéria
física, gerando as
motivações de prazer ou
desgosto, alegria ou
dor, otimismo ou
desespero, que não se
reduzem efetivamente a
abstrações, por
representarem turbilhões
de força em que a alma
cria os seus próprios
estados de mentação
indutiva, atraindo para
si mesma os agentes de
luz ou sombra, vitória
ou derrota, infortúnio
ou felicidade.
(Obra citada,
cap. IV, pp. 43 e 44.)
Texto para leitura
25. Corpúsculos
mentais - Como
alicerce vivo de todas
as realizações nos
planos físico e
extrafísico, encontramos
o pensamento por agente
essencial. Entretanto,
ele ainda é matéria – a
matéria mental –, em que
as leis de formação das
cargas magnéticas ou dos
sistemas atômicos
prevalecem sob novo
sentido, compondo o
maravilhoso mar de
energia sutil em que
todos nos achamos
submersos e no qual
surpreendemos elementos
que transcendem o
sistema periódico dos
elementos químicos
conhecidos no mundo.
Temos, ainda aqui, as
formações corpusculares,
com bases nos sistemas
atômicos em diferentes
condições vibratórias,
considerando os átomos,
tanto no plano físico,
quanto no plano mental,
como associações de
cargas positivas e
negativas. Isso nos
compele naturalmente a
denominar tais
princípios de
núcleos, prótons,
nêutrons, pósitrons,
elétrons ou
fotônios mentais, em
vista da ausência de
terminologia analógica
para estruturação mais
segura de nossos
apontamentos. Assim é
que o halo vital ou aura
de cada criatura
permanece tecido de
correntes atômicas sutis
dos pensamentos que lhe
são próprios ou
habituais, dentro de
normas que correspondem
à lei dos “quanta de
energia” e aos
princípios da mecânica
ondulatória, que lhes
imprimem frequência e
cor peculiares. Essas
forças, em constantes
movimentos sincrônicos
ou estado de agitação
pelos impulsos da
vontade, estabelecem
para cada pessoa uma
onda mental própria.
(Cap. IV, pp. 41 e 42.)
26. Matéria mental
e matéria física
- Em posição vulgar,
acomodados às impressões
comuns da criatura
humana normal, os átomos
mentais inteiros,
regularmente excitados,
na esfera dos
pensamentos, produzirão
ondas muito longas ou de
simples sustentação da
individualidade,
correspondendo à
manutenção de calor. Se
forem os elétrons
mentais, nas órbitas dos
átomos da mesma
natureza, a causa da
agitação, em estados
menos comuns da mente,
quais sejam os de
atenção ou tensão
pacífica, em virtude
de reflexão ou oração
natural, o campo dos
pensamentos
exprimir-se-á em ondas
de comprimento médio ou
de aquisição de
experiência, por parte
da alma, correspondendo
à produção de luz
interior. E se a
excitação nasce dos
diminutos núcleos
atômicos, em situações
extraordinárias da
mente, quais sejam as
emoções profundas, as
dores indizíveis, as
laboriosas e aturadas
concentrações de força
mental ou as súplicas
aflitivas, o domínio dos
pensamentos emitirá
raios muito curtos ou de
imenso poder
transformador do campo
espiritual, teoricamente
semelhantes aos que se
aproximam dos raios
gama. Assim
considerando, a matéria
mental, embora em
aspectos
fundamentalmente
diversos, obedece a
princípios idênticos
àqueles que regem as
associações atômicas, na
esfera física,
demonstrando a divina
unidade de plano do
Universo. (Cap. IV,
pp. 42 e 43.)
27. Indução mental
- Recorrendo ao “campo”
de Einstein, imaginemos
a mente humana no lugar
da chama em atividade.
Assim como a intensidade
de influência da chama
diminui com a distância
do núcleo de energias em
combustão, demonstrando
fração cada vez menor,
sem nunca atingir a
zero, a corrente mental
se espraia, segundo o
mesmo princípio, não
obstante a diferença de
condições. Essa corrente
de partículas mentais
exterioriza-se de cada
Espírito com qualidade
de indução mental, tanto
maior quanto mais amplos
se lhe evidenciem as
faculdades de
concentração e o teor de
persistência no rumo dos
objetivos que demande.
Tanto quanto, no domínio
da energia elétrica, a
indução significa o
processo através do qual
um corpo que detenha
propriedades
eletromagnéticas pode
transmiti-las a outro
corpo sem contacto
visível, no reino dos
poderes mentais a
indução exprime processo
idêntico, porquanto a
corrente mental é
suscetível de reproduzir
as suas próprias
peculiaridades em outra
corrente mental que se
lhe sintonize. E tanto
na eletricidade quanto
no mentalismo, o
fenômeno obedece à
conjugação de ondas,
enquanto perdure a
sustentação do fluxo
energético.
Compreendemos, assim,
perfeitamente, que a
matéria mental é o
instrumento sutil da
vontade, atuando nas
formações da matéria
física, gerando as
motivações de prazer ou
desgosto, alegria ou
dor, otimismo ou
desespero, que não se
reduzem efetivamente a
abstrações, por
representarem turbilhões
de força em que a alma
cria os seus próprios
estados de mentação
indutiva, atraindo para
si mesma os agentes –
imponderáveis por
enquanto na Terra –
de luz ou sombra,
vitória ou derrota,
infortúnio ou
felicidade. (Cap. IV,
pp. 43 e 44.)
Glossário
Átomo -
Sistema energeticamente
estável, formado por um
núcleo positivo que
contém nêutrons e
prótons, e cercado de
elétrons. A menor
quantidade de uma
substância elementar que
tem as propriedades
químicas de um elemento.
Todas as substâncias são
formadas de átomos, que
se podem agrupar,
formando moléculas ou
íons.
Aura [do
latim aura]
- Emanação fluídica do
corpo humano e dos
demais corpos. A aura é
uma radiação que cobre
todo o corpo físico e
através dela são
evidenciadas as
emanações da parte
física, mental e
emocional.É o espelho
que mostra toda nossa
situação espiritual. Em
sua
tessitura circulam as
irradiações peculiares à
pessoa.
Elétron -
Partícula fundamental na
constituição dos átomos
e moléculas, portadora
da menor quantidade de
carga elétrica livre que
se conhece, com
massa igual a 1/1837
vezes a massa do próton.
Fóton
– Fís. Part. Partícula
elementar associada ao
campo eletromagnético,
com massa nula, spin 1,
carga elétrica nula,
estável, e cuja energia
é igual ao produto da
constante de Planck pela
frequência do campo;
quantum de luz.
Fotônio
– Fís. Nome dado (por
analogia com o eletrônio)
ao quantum de energia
luminosa.
Frequência
– Em um movimento
periódico, número de
oscilações ou de
vibrações realizadas
pelo móvel na unidade de
tempo; número de ciclos
que um sistema com
movimento periódico
efetua na unidade de
tempo.
Halo vital
– o mesmo que aura.
Nêutron
- Núcleon que forma um
dubleto com o próton,
com carga elétrica nula.
Núcleon -
Designação genérica das
partículas que
constituem o núcleo
atômico, isto é, o
nêutron e o próton.
Núcleo -
Parte do átomo com carga
positiva e com a quase
totalidade da sua massa
constituída por prótons
e nêutrons, e que ocupa
pequeníssimo volume.
Número atômico
- Número de prótons no
núcleo de um elemento.
Onda
- Perturbação periódica
mediante a qual pode
haver transporte de
energia de um ponto a
outro de um material ou
do espaço vazio.
Onda curta
- Onda eletromagnética
com frequência
compreendida entre 1 e
30 megahertz,
aproximadamente.
Onda de rádio
- Onda eletromagnética
utilizada em
radioemissão e
radiorrecepção e que tem
comprimento de onda
situado aproximadamente
entre 50 e 3.000 metros.
Onda eletromagnética
- Campo eletromagnético
periódico não
estacionário que se
propaga no espaço ou num
meio material;
perturbação periódica de
natureza eletromagnética
que se propaga num meio
material ou no espaço
vazio e é portadora de
energia.
Ondulatória
– Ondeante: que ondeia;
que ondula; ondeada,
ondulada, ondulante.
Oscilação
- Fenômeno em que uma
grandeza ou um conjunto
de grandezas de um
sistema varia segundo
função periódica de
tempo. Variação
alternada; flutuação;
mudança.
Pósitron -
Pósiton. Antipartícula
do elétron, a qual tem
massa e spin iguais aos
do elétron, mas carga
elétrica igual e de
sinal contrário.
Próton -
Núcleo estável, com
número de massa
unitário.
Quanta de energia
– plural de quantum.
Quantum
– Fís. Quantidade
indivisível de energia
eletromagnética que,
para uma radiação de
frequência f, é igual ao
produto h x f, onde h é
a constante de Planck.
Fís. A partícula
associada a um campo.
(Plural: quanta.)
Raio
– Luz que emana de um
foco luminoso e segue
uma trajetória reta em
determinada direção;
cada um dos traços ou
dos objetos retilíneos
que, partindo de um
centro, se distribuem em
todas as direções, à
maneira dos raios
luminosos; manifestação
de uma radiação,
perceptível ou não pelos
sentidos.
Raios gama
- Radiação
eletromagnética, de
pequeno comprimento de
onda, emitida num
processo de transição
nuclear ou de
aniquilação de
partículas.
Vibração
– Oscilação, balanço.