ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil) |
|
|
No Invisível
Léon Denis
(Parte 26)
Continuamos
o estudo
metódico e sequencial do
clássico "No Invisível",
de Léon Denis, cujo
título no original
francês é
Dans l'Invisible.
Questões preliminares
A. Os fenômenos de
efeitos físicos produzem
convicções duradouras?
Não. No
caso das mesas girantes,
os fenômenos trouxeram
numerosas adesões ao
Espiritismo. A mesa que
se ergue e se move, com
ou sem contacto, e dita
frases imprevistas,
impressiona os cépticos
e abala a incredulidade.
Mas as convicções não se
firmam e se consolidam
senão quando o fenômeno
reveste um caráter
inteligente e fornece
provas de identidade.
Sem isso, a primeira
impressão não tarda a
dissipar-se, e chega-se
a explicar o fato por
qualquer outra coisa que
não a intervenção dos
Espíritos. Os fatos
puramente físicos são,
pois, impotentes para
produzir convicções
duradouras.
(No Invisível - O
Espiritismo
experimental: Os fatos -
XVII - Fenômenos físicos
- As mesas.)
B. Em que consiste a
escrita direta?
A escrita
é um dos meios pelos
quais os seres que
amamos neste mundo podem
comunicar-se conosco e
transmitir-nos seus
pensamentos. Duas são as
formas que reveste:
escrita direta e escrita
mediúnica. Desses dois
modos de manifestação, a
escrita direta é
certamente o mais
seguro, o mais fácil de
fiscalizar-se e pode
produzir-se em plena
luz. O médium permanece
em estado normal,
estranho a suas
peculiaridades, a ponto
de parecer que não tem a
mínima intervenção no
fenômeno. Colocadas
algumas folhas de papel
numa caixa ou numa
gaveta fechadas à chave,
ou ainda entre ardósias
duplas, amarradas e
lacradas, ao serem
retiradas algum tempo
depois, são encontradas
escritas, assinadas com
os nomes de pessoas
falecidas.
(Obra citada - O
Espiritismo
experimental: Os fatos -
XVIII - Escrita direta.
Escrita mediúnica.)
C. Quem
nos tempos modernos foi
o pioneiro nesse tipo de
fenômeno?
Foi o
Barão de Guldenstubbé
quem primeiro chamou a
atenção pública para
essa ordem de fatos, com
o seu livro “La réalité
des Esprits et le
phénomène de leur
écriture directe”. Sem o
concurso de pessoa
alguma, sendo ele
próprio indubitavelmente
médium, obteve, em
variadíssimas condições,
numerosas mensagens
escritas. Suas mais
notáveis experiências
foram efetuadas no
Louvre, no Museu de
Versalhes, na basílica
de Saint-Denis, na
abadia de Westminster,
no British Museum e em
diversas igrejas ou
monumentos, em ruínas,
da França, da Alemanha e
da Inglaterra.
(Obra citada - O
Espiritismo
experimental: Os fatos -
XVIII - Escrita direta.
Escrita mediúnica.)
Texto
para leitura
705. Após a partida da
Sra. De Girardin, o
grande exilado continuou
esses misteriosos
exercícios e os
consignou em muitos
cadernos, que o Sr.
Camille Flammarion pôde
compulsar, dos quais
publicou alguns
fragmentos em “Annales
Politiques et
Littéraires”, de 7 de
maio de 1899. Aí se
encontra o seguinte: “A
Sra. Victor Hugo e seu
filho François
reuniam-se quase sempre
em torno da mesa.
Vacquerie e alguns
outros não se
aproximavam senão
alternativamente; Hugo
jamais. Ele desempenhava
o papel de secretário,
escrevendo, à parte, em
folhas de papel os
ditados da mesa. Esta,
consultada, anunciava,
geralmente, a presença
de poetas, autores
dramáticos e outras
personagens célebres,
como Molière,
Shakespeare, Galileu,
etc. Na maioria das
vezes, porém, quando
interrogados, em lugar
do nome que se esperava,
a mesa soletrava o de um
ser imaginário, como
este, por exemplo, que
reaparecia com
frequência: “a Sombra do
Sepulcro”.
706. Um dia, os
Espíritos pediram que os
interrogassem em verso.
Victor Hugo declarou que
não sabia improvisar
como repentista e pediu
que fosse adiada a
sessão. No dia seguinte,
tendo Molière ditado seu
nome, o autor de “La
Légende des Siècles”
recitou alguns versos.
Esperou-se algum tempo,
mas não foi Molière quem
respondeu. Foi a “Sombra
do Sepulcro”, e, em
verdade, ninguém pode
ler sua resposta sem
ficar maravilhado de sua
irônica imponência. A
lição fora ríspida e,
indignado com a conduta
dos Espíritos, Victor
Hugo largou o caderno e
abandonou a sala.
707. As comunicações
ditadas pela mesa, em
Jersey – conclui o Sr.
Flammarion – apresentam
uma grande elevação de
pensamento e esplêndida
linguagem. O autor das
“Contemplações”
acreditou sempre que
nelas havia uma entidade
exterior, independente
dele, às vezes mesmo
hostil, que com ele
discutia e o chamava à
ordem. E entretanto,
examinando-se esses três
cadernos, força é
reconhecer que ali está
Victor Hugo, algumas
vezes mesmo o Victor
Hugo sublime.
708. A respeito do fato,
segundo Flammarion,
existiriam duas
hipóteses: ou uma ação
inconsciente do Espírito
de Victor Hugo, de um ou
de alguns dos
assistentes, ou a
presença de um Espírito
independente. Contudo,
não nos é possível
partilhar dessa
hesitação. Os versos da
“Sombra do Sepulcro” não
são o produto de Victor
Hugo, pois que ele
antecipadamente declara
“não saber improvisar” e
zanga-se com a resposta
altaneira e espontânea
do Espírito. Se não é
admissível que tivesse
ele querido a si mesmo
infligir uma lição, o
respeito que lhe votavam
ainda menos permite
atribuir essa intenção
às pessoas que o
cercavam. Além disso –
assegura-se – ele jamais
estava ao pé da mesa.
709. Quanto à linguagem,
não esqueçamos que os
Espíritos não a empregam
entre si, mas se
comunicam simplesmente
pelo pensamento. Eles
não se utilizam da
linguagem articulada
senão em relação conosco
e sempre na forma que
nos é habitual. Não
admira que um Espírito
de grande elevação, como
parece o interlocutor de
Victor Hugo, tenha
querido falar ao poeta
em sua própria
linguagem. Qualquer
outro estilo teria
ficado abaixo das
circunstâncias e do
meio.
710. Os fenômenos da
mesa têm trazido
numerosas adesões ao
Espiritismo. A mesa que
se ergue e se move, com
ou sem contacto, e dita
frases imprevistas,
impressiona os cépticos,
abala a incredulidade.
Mas as convicções não se
firmam e consolidam
senão quando o fenômeno
reveste um caráter
inteligente e fornece
provas de identidade.
Sem isso, a primeira
impressão não tarda a
dissipar-se, e chega-se
a explicar o fato por
qualquer outra coisa que
não a intervenção dos
Espíritos.
711. Os fatos puramente
físicos são impotentes
para produzir convicções
duradouras. O próprio
professor Charles Richet
o reconhece. Ele
presenciou em Milão,
Roma e Paris
manifestações muito
significativas;
subscreveu relatórios
concludentes; mas, a
breve trecho, pela força
do hábito, reincide em
suas hesitações de
antanho.
712. Diz ele em seu
discurso proferido em
1899, na Sociedade
Inglesa de Investigações
Psíquicas: “Nossa
convicção, isto é, a dos
homens que observaram,
deveria servir para
convencer os outros; ao
contrário, porém, é a
convicção negativa dos
que nada viram, e nada
deveriam dizer, que
enfraquece e chega a
destruir a nossa.”
713. Vimos, pelos casos
mencionados, que a mesa
pode tornar-se o
instrumento de Espíritos
eminentes, mas esses
casos são bem raros. Na
maioria das vezes são
almas de fraca
inteligência que se
manifestam por esse
processo. Suas
comunicações são
geralmente banais ou
mesmo grosseiras e sem
valor. Quanto mais
inferior é o Espírito,
mais fácil lhe é agir
sobre os objetos
materiais. Os Espíritos
adiantados só
excepcionalmente se
servem da mesa, em falta
de outro meio. O
contacto e a manipulação
dos fluidos necessários
às manifestações desse
gênero impõem um certo
constrangimento aos
Espíritos de natureza
etérea e delicada; não
raro, contudo, o afeto e
solicitude que nos votam
lhes fazem superar
muitas dificuldades.
714. As manifestações da
mesa são apenas o
vestíbulo do
Espiritismo, uma
preparação para
fenômenos mais nobres e
instrutivos. Não nos
devemos deter nas
experiências físicas;
logo que delas houvermos
colhido o que nos podem
fornecer como certeza,
procuremos modos de
comunicação mais
perfeitos, suscetíveis
de nos conduzirem ao
verdadeiro conhecimento
do ser e de seus
destinos.
715. XVIII - Escrita
direta. Escrita
mediúnica – A
escrita é também um dos
meios pelos quais os
seres que amamos neste
mundo podem comunicar-se
conosco e transmitir-nos
seus pensamentos. Duas
são as formas que
reveste: escrita direta
e escrita mediúnica.
716.
Desses dois modos de
manifestação, a escrita
direta ou psicografia(1)
é certamente o mais
seguro, o mais fácil de
fiscalizar-se. Pode
produzir-se em plena
luz. O médium permanece
em estado normal,
estranho a suas
peculiaridades, a ponto
de parecer que não tem a
mínima intervenção no
fenômeno. Colocadas
algumas folhas de papel
numa caixa ou numa
gaveta fechadas à chave,
ou ainda entre ardósias
duplas, amarradas e
lacradas, ao serem
retiradas algum tempo
depois, são encontradas
escritas, assinadas com
os nomes de pessoas
falecidas.
717. Nos tempos
modernos, o Barão de
Guldenstubbé foi o
primeiro que chamou a
atenção pública para
essa ordem de fatos, com
o seu livro “La réalité
des Esprits et le
phénomène de leur
écriture directe”. Sem o
concurso de pessoa
alguma, sendo ele
próprio indubitavelmente
médium, obteve, em
variadíssimas condições,
numerosas mensagens
escritas. Suas mais
notáveis experiências
foram efetuadas no
Louvre, no Museu de
Versalhes, na basílica
de Saint-Denis, na
abadia de Westminster,
no British Museum e em
diversas igrejas ou
monumentos, em ruínas,
da França, da Alemanha e
da Inglaterra.
718. Entre as
testemunhas desses fatos
cita ele o Sr. Delamare,
redator-chefe de “La
Patrie”; Croisselat,
redator do “Universo”;
R. Dale Owen, Lacordaire,
irmão do grande orador,
o historiador De
Bonnechose, o Príncipe
Leopoldo Galitzin, o
Reverendo W. Mountfort,
cujo depoimento a esse
respeito foi publicado
pelo “The Spiritualist”,
de 21 de dezembro de
1877.
719. O barão colocava
algumas folhas de seu
próprio caderno em
lugares ocultos, sem
lápis nem coisa alguma
que servisse para
escrever. Afastava-se
alguns passos, sem
perder de vista um só
instante o objeto da
experimentação, e depois
retirava o papel, em que
se achavam escritas
mensagens inteligíveis.
O volume é acompanhado
de trinta fac-símiles de
psicografias assim
obtidas e escolhidas
entre mais de duzentos
espécimes em vinte
línguas diferentes.
720. Em certos casos,
dispostas sobre mesas ou
no chão folhas de papel
e lápis, sob as vistas
dos experimentadores
erguia-se o lápis, como
empunhado por mão
invisível, e traçava
caracteres. Algumas
vezes, via-se essa mão
guiar e dirigir os
movimentos do lápis;
noutras, parece a
escrita ser o resultado
de uma ação química.
721. Em seu livro
“Investigações sobre os
fenômenos do
Espiritualismo”, pág.
158, W. Crookes cita
vários exemplos desse
fenômeno: “Havia-me
sentado perto da médium,
a Srta. Fox, e as outras
únicas pessoas presentes
eram minha mulher e uma
de suas parentas. Eu
mantinha as duas mãos da
médium numa das minhas,
enquanto os seus pés
descansavam sobre os
meus. Uma folha de papel
havia sido colocada
sobre a mesa, diante de
nós, e com a mão que eu
conservava livre
segurava um lápis. Uma
mão luminosa desceu do
teto do salão e, depois
de ter flutuado alguns
segundos perto de mim,
tomou-me o lápis da mão,
escreveu rapidamente na
folha de papel, atirou o
lápis, depois elevou-se
acima de nossas cabeças,
perdendo-se pouco a
pouco na obscuridade.”
722. Aksakof, em
“Animismo e Espiritismo”
(cap. I, B), cita
diversos casos em que
mãos de Espíritos
materializados escrevem
sob as vistas dos
assistentes.
723. Aqui estão fatos
mais recentes, obtidos
na aldeia de Douchy
(Norte) e apresentados
ao Congresso Espírita de
Paris, de 1900, pelo Dr.
Dusart: “No dia 4 de
março de 1898, a médium
Maria D., rodeada de
cinco pessoas, indica
uma cadeira vazia, na
qual diz ver o Espírito
Agnes, sua prima,
falecida há muitos anos,
entretido a escrever em
pedaços de papel
recortados em forma de
coração. Um momento
depois, todos os
assistentes veem uma mão
depor sobre a mesa um
pacotinho contendo cinco
corações de papel, num
dos quais estava escrita
uma pequena prece. O Sr.
e a Sra. N., pais de
Agnes, reconhecem a
escrita de sua filha e
desfazem-se em lágrimas.
Numa outra sessão
viu-se, duas vezes
seguidas, uma pena
colocada sobre a mesa
erguer-se, escrever por
si mesma duas linhas e
voltar à primitiva
posição.”
724. Noutros casos, é
sobre a ardósia que são
traçadas as comunicações
diretas. Uma observação
aqui se impõe. É sabido
que certas radiações
exercem ação dissolvente
sobre os fluidos. Uma
luz demasiado viva, a
fixação dos olhares no
ponto em que se produzem
as experiências podem
paralisar a força
psíquica e constituir
obstáculos às
manifestações, ao passo
que a obscuridade as
favorece. Esta, porém,
torna mais difícil a
verificação e diminui o
valor dos resultados
obtidos. É preciso,
portanto, a ela recorrer
o menos possível, salvo
no que se refere aos
fenômenos luminosos, que
sem a obscuridade não
poderiam ocorrer.
725. As experiências de
escrita em ardósia
oferecem a preciosa
vantagem de se poderem
realizar em plena luz e
ser submetidas a uma
severa fiscalização, ao
mesmo tempo em que
reúnem as condições mais
favoráveis à preparação
dos fenômenos. As
ardósias, com efeito,
aplicadas uma contra a
outra, constituem, com
suas faces interiores,
uma câmara completamente
obscura, semelhante à
câmara escura dos
fotógrafos e, por isso
mesmo, muitíssimo
própria à ação fluídica.
726. Em todas as
experiências que vamos
mencionar, as ardósias
eram novas, limpas de
quaisquer caracteres,
compradas e trazidas
pelos experimentadores;
muitas vezes, a fim de
evitar alguma
substituição
fraudulenta, se lhes
punha uma marca secreta.
Eram fortemente
amarradas, ou lacradas e
carimbadas, ou até, como
no caso da Sra. L.
Andrews e W. Petty,
solidamente atarraxadas
uma à outra. Nessas
condições, aparecem
mensagens escritas no
interior de tais
ardósias, que se não
perderam de vista um só
instante. Às vezes,
mesmo as mãos dos
experimentadores não as
abandonam.
727. Casos há também em
que nem o médium, nem
qualquer dos
assistentes, toca sequer
nas ardósias. Colocando
um pedaço de lápis no
intervalo vazio,
ouve-se, todo tempo que
dura o fenômeno, o
ranger desse lápis sobre
a lousa e o ruído
característico que se
produz quando se põe a
pontuação ou quando se
cortam os "tês".
728. Sob o título “Psychography”,
Stainton Moses (Oxon)
escreveu, acerca dos
fenômenos da escrita em
ardósia, uma obra
documentada, em que
refere numerosos casos
por ele mesmo observados
num período de dez anos;
a esses fatos se vêm
acrescentar outros da
mesma natureza,
presenciados e atestados
por investigadores não
menos sérios. Aí se
encontram testemunhos
coletivos provenientes
de notáveis
personalidades ou de
observadores cépticos,
em cujo número o autor
cita muitas vezes os
nomes de O'Sullivan,
ministro dos Estados
Unidos na Corte de
Portugal, o Conselheiro
Thiersch, o professor de
Direito Criminal Wach;
os professores Zoellner,
Fechner, Weber e
Scheibner, da
Universidade de Leipzig;
Harrison, redator-chefe
do “The Spiritualist”,
de Londres; Robert Dale
Owen, ministro dos
Estados Unidos em
Nápoles, etc.
729. Tendo sido em sua
maioria reproduzidos
esses fatos em diversos
jornais e revistas,
deles não citaremos mais
que um limitado número.
Sergeant Cox, presidente
da Sociedade Psicológica
da Grã-Bretanha, declara
ter obtido diversas
mensagens em ardósia com
o concurso do médium
Slade. Eis aqui um
extrato do seu
testemunho: “Slade
apoiava as mãos na mesa
e todo o seu corpo
estava sob minhas
vistas, da cabeça aos
pés. Tomou a ardósia,
que eu havia
cuidadosamente
inspecionado, para
assegurar-me de que nela
nenhum traço de escrita
existia, e,
colocando-lhe um
fragmento de lápis,
aplicou-a contra a face
inferior da tábua da
mesa. No mesmo instante
ouvi um ruído como se
estivessem a escrever na
ardósia.
730. Tendo algumas
pancadas rápidas
indicado que estava
terminada a escrita, foi
retirada a ardósia e,
então, pudemos ler a
comunicação seguinte,
escrita em caracteres
nítidos e corretamente
dispostos: “Caro
Sergeant, estudais um
assunto que merece toda
a vossa atenção. O homem
que chega a acreditar
nesta verdade torna-se
melhor, na maioria dos
casos. Tal é nosso
objetivo, quando
volvemos à Terra,
impelidos pelo desejo de
tornar os
homens mais conscientes
e mais puros”.
(Continua no próximo
número.)
(1)
O termo usado por Kardec
para designar a escrita
direta não é
psicografia: é
pneumatografia. É
estranho que Léon Denis
não soubesse disso. O
termo psicografia
aplica-se aos casos em
que a mão do médium se
serve do lápis ou da
caneta para grafar a
mensagem de origem
transcendental.
|