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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 351 - 23 de Fevereiro de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 22)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. O despertar no além-túmulo varia de Espírito a Espírito?

Sim. A morte biológica não é igual para todos, sendo o despertar na ultratumba conforme o comportamento vivenciado durante a existência corporal. Tomando consciência da realidade na qual ora se encontram, os Espíritos lúcidos passam a experimentar verdadeira revolução conceptual, obrigando-se a reconsiderar opiniões e objetivos aos quais se aferravam antes da libertação. A surpresa que lhes assinala a consciência ante outros valores, alguns dos quais lhes eram desconhecidos ou não considerados, fá-los reavaliar o comportamento cultural e emocional, direcionando-os a novas ações, algumas bem diversas daquelas a que se habituaram no corpo somático. (Temas da Vida e da Morte - Identificação dos Espíritos, pp. 147 e 148.)

B. O pensamento do Espírito, na comunicação mediúnica, sofre influência do medianeiro encarnado?

Quanto à forma, sim. O médium coa o pensamento do Espírito e veste-o com os seus recursos, num automatismo que o exercício lhe faculta, decorrente do conhecimento da sua função, da disciplina mental e, enfim, de diversos requisitos indispensáveis a um bom desempenho da tarefa. Para entender isso, vejamos o que ocorre quando solicitamos a pessoas diversas que transmitam um recado a um destinatário exigente. Chamados vários indivíduos, de diferente formação cultural, moral e educativa, participe-se a eles a informação, pedindo que cada um, a seu turno, transmita a mensagem oral que ora se lhes entrega. Sem dúvida, cada um dará conta da incumbência, não conforme aconteceu, mas consoante sua capacidade retentiva, sua emoção e lucidez, com variantes tais que produzirão confusão naquele a quem foi endereçada. Temos aí pálida ideia do que ocorre no intercâmbio mediúnico. (Obra citada - Identificação dos Espíritos, pp. 149 a 151.)

C. Nas comunicações de Espíritos que utilizavam idiomas diferentes da língua usada pelo médium, em que idioma a comunicação será dada?

Esses Espíritos podem expressar-se tanto na língua-mãe, utilizada por eles, qual ocorre na xenoglossia, quanto no idioma do médium, sendo mais fácil esta última opção, em se considerando que a linguagem dos desencarnados é a do pensamento, que o médium capta e a que dá forma, no inconsciente, através das expressões nacionais, de acordo com a linguagem que lhe é comum. Contudo, nas ocorrências da xenoglossia, as comunicações somente se dão exatas quando há matrizes no inconsciente profundo do médium, que terá vivido naquelas regiões onde se falavam aqueles idiomas, em existências anteriores. (Obra citada - Identificação dos Espíritos, pp. 149 a 151.)

Texto para leitura

85. Mediunidade bem exercida é roteiro de iluminação - Variam as condições para o fenômeno, conforme são as diferentes mediunidades. Não havendo dois médiuns iguais, como ocorre em outros campos de atividade, cada qual é o resultado das conquistas atuais e pregressas, que lhe ensejam os recursos indispensáveis à execução do mister abraçado. Assim, há aqueles que facilmente se comunicam com os Espíritos, em decorrência de suas experiências iniciais terem ocorrido em outras reencarnações, nas quais treinaram a aptidão que possuíam. Outros, no entanto, são mais tardos nesse desiderato, o que em nada lhes diminui o valor; pelo contrário, mais lhes amplia o merecimento, em face do esforço que empreendem até o coroamento pelo êxito. O importante, num como noutro, serão os objetivos que perseguem em favor da tarefa espiritual, a conduta que se impõem, buscando valorizar a vida e a oportunidade na luta pelo aprimoramento interior, o desinteresse por qualquer retribuição, provinda dos que se beneficiam com o seu labor, tomando para si as instruções que recebem, antes que para os outros. A mediunidade bem exercida é roteiro de iluminação, que proporciona venturas inimagináveis, quando a afeição e o amor a abraçam, em favor da Humanidade. Assim considerada e vivida, serão superados os fatores do meio que, ao invés de influenciar sempre, passa a sofrer-lhe a influenciação, estabelecendo-se psicosfera benéfica quão salutar para todos aqueles que constituem o Grupo no qual ela se desdobra. Não se descarte, pois, a influência do meio, que deve ser superior, nem do médium, que se deve apresentar equipado dos recursos próprios, de modo que se recolham boas e proveitosas comunicações, ampliando-se o campo de percepção do Mundo Espiritual, causal e pulsante, no qual se encontra mergulhado, em escala menor, o físico por onde se movimentam os homens, no processo de crescimento e evolução. (Influência do meio e do médium, pp. 145 e 146.) 

86. O despertar no além-túmulo não é igual para todos - Questão grave, a da identificação dos Espíritos, nos fenômenos mediúnicos. Utilizando-se de um equipamento muito complicado, nem todos os comunicantes sabem manipulá-lo como seria de desejar. Além disso, as próprias complexidades e circunstâncias em que ocorre o fenômeno geram desafios aos mais experientes desencarnados, que se veem a braços com a vontade e o caráter do médium, no momento das comunicações. Deve-se também ter em mente que a morte biológica não é igual para todos, sendo o despertar na ultratumba conforme o comportamento vivenciado durante a existência corporal. Tomando consciência da realidade na qual ora se encontram, os Espíritos lúcidos passam a experimentar verdadeira revolução conceptual, obrigando-se a reconsiderar opiniões e objetivos aos quais se aferravam antes da libertação. A surpresa que lhes assinala a consciência ante outros valores, alguns dos quais lhes eram desconhecidos ou não considerados, fá-los reavaliar o comportamento cultural e emocional, direcionando-os a novas ações, algumas bem diversas daquelas a que se habituaram no corpo somático. Ampliam-se-lhes os horizontes da compreensão humana, e a visão, a respeito do destino, passa a experimentar uma correção de ângulo, que exige acuradas reflexões e largo esforço reeducativo. Embora não se modifiquem as áreas afetivas, as dos interesses antes tão significativos sofrem alterações de magnitude. Os literatos e poetas, romancistas e pertencentes à faina periodística veem alterados os fins que antes perseguiam, e as temáticas que lhes eram familiares, carregadas de emoção e paixões específicas, cedem lugar a objetivos bem diversos daqueles que os impeliam às competições, às lutas nas quais disputavam projeção e relevo. Deixam de lado, então, porque sem significado, as láureas e honras humanas, as glórias e homenagens, que os agradavam antes, e vestem o burel da humildade e reformulam opiniões, agora com idealismo diferente. (Identificação dos Espíritos, pp. 147 e 148.) 

87. O fenômeno mediúnico exige acurada percepção para ser analisado - Certamente não lhes esmaece o vigor nem o entusiasmo pela ação promotora do progresso, o desejo sincero de oferecer cultura e beleza. Mas a forma de fazê-lo se altera, e os modismos envaidecedores, que os caracterizavam, perdem a empatia anterior, o interesse central. Mantêm eles o estilo, pois cada ser possui características próprias, tipificadoras, como resultado da soma das suas experiências e conquistas, valores esses que lhes exornam a individualidade eterna. Desinteressam-se, no entanto, pela grafia e até pela gramática, quando escrevem do Além, embora os mais habilitados no intercâmbio busquem conciliar tais recursos, unindo ao conteúdo superior de que tratam a forma elegante e escorreita. Estranham, porém, os críticos do fenômeno mais exigentes, que não encontram, nos seus autores preferidos, quando em mensagens mediúnicas, aquele gênio e aquela grandeza que se acostumaram a admirar. Afirmam até que são menos fecundos e originais no além-túmulo, do que o foram quando nas lides do proscênio humano. É destituída de fundamento tal crítica, visto que a diferença dos temas enfocados, dirigidos agora para outro sentido ético e cultural, faz que se percam as cores carregadas que antes se encontravam nos escritos fortes e apaixonados, açulando sensações e lutas encarniçadas com direcionamento para o orgulho pessoal, o egocentrismo, os partidos e as facções a que pertenciam e buscavam promover. A morte é a desveladora da vida. O fenômeno mediúnico é sutil e exige acurada percepção para uma análise adequada, sem as precipitações dos que opinam sem o conhecer, nem as versões dos que se creem autoridades, e, no entanto, não possuem o necessário senso de análise para correta avaliação do fato. A faculdade mediúnica varia de indivíduo para indivíduo, conforme a aptidão pessoal de cada um, apresentando características especiais que lhe facultam melhor percepção para um ou outro tipo de comunicação, sendo sempre ele próprio, em Espírito, o intérprete eficiente ou não da mensagem. O médium, na condição de instrumento, é um condutor, com todas as virtudes e defeitos de qualquer mensageiro. (Identificação dos Espíritos, pp. 148 e 149.)

88. O médium veste com seus recursos o pensamento do Espírito - Tomemos como experiência o envio de simples recado a um destinatário exigente.  Chamados vários indivíduos, de diferente formação cultural, moral e educativa, participe-se a eles a informação, pedindo que cada um, a seu turno, transmita a mensagem oral que ora se lhes entrega. Sem dúvida, cada um dará conta da incumbência, não conforme aconteceu, mas consoante sua capacidade retentiva, sua emoção e lucidez, com variantes tais que produzirão confusão naquele a quem foi endereçada. Temos aí pálida ideia do que ocorre no intercâmbio mediúnico. O médium coa o pensamento do Espírito e veste-o com os seus recursos, num automatismo que o exercício lhe faculta, decorrente do conhecimento da sua função, da disciplina mental, enfim, de diversos requisitos indispensáveis a um bom desempenho da tarefa. Mesmo nos fenômenos de ectoplasmia, quando ocorrem as materializações, os elementos retirados do médium não ficam em absoluta neutralidade. O som que se exterioriza de qualquer instrumento, por mais que variem aqueles que o acionam, não excede à sua própria constituição. A diferença do artista se observará no virtuosismo, no afinamento melódico, na harmonia das notas, sem que seja eliminado, porém, o recurso do aparelho gerador. Ocorrem, muitas vezes, excelentes ditados mediúnicos, belos quanto corretos, na forma e no fundo, através de pessoas incultas, parecendo invalidar o que afirmamos. Mesmo aí, a transmissão, Espírito a Espírito, é feita psiquicamente, e as conquistas de outras reencarnações, latentes no perispírito do instrumento, se encarregam da exteriorização correta pelo mesmo automatismo já referido. Da mesma forma, quando se trata de comunicações que procedem de Espíritos que se utilizavam de outros idiomas, esses Espíritos podem expressar-se tanto na língua-mãe, qual ocorre na xenoglossia, quanto no idioma do médium, sendo mais fácil esta última opção, em se considerando que a linguagem dos desencarnados é a do pensamento, que o médium capta e a que dá forma, no inconsciente, através das expressões nacionais, de acordo com a linguagem que lhe é comum... Não obstante, nas ocorrências da xenoglossia, as comunicações somente se dão exatas quando há matrizes no inconsciente profundo do médium, que terá vivido naquelas regiões onde se falavam aqueles idiomas, em existências anteriores.  (Identificação dos Espíritos, pp. 149 a 151.) (Continua no próximo número.)


 


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