Muitas vidas de Emmanuel são
do conhecimento público.
Como Públio Lentulus, o
senador romano, e como
Nestório, o escravo
judeu-grego de Éfeso, nós já
o conhecíamos através das
obras escritas pelo próprio
citado: “Há Dois Mil Anos” e
“50 Anos Depois”,
respectivamente.
Conta Clóvis Tavares, no seu
livro “Trinta Anos com Chico
Xavier” (IDE), que no dia 12
de janeiro de 1949, em
Pedro Leopoldo, Minas
Gerais, Emmanuel escreveu,
através da mediunidade de
Chico, uma mensagem onde fez
referência à sua encarnação
como Padre Manuel da
Nóbrega, dizendo, naquela
oportunidade:
“Aceitei a sotaina, de novo,
e por Padre Nóbrega conheci
de perto as angústias dos
simples e as aflições dos
degredados”.
Na noite de 3 de agosto do
mesmo ano, 1949, segundo
ainda Clóvis, o Espírito
Neio Lúcio afirmou que
Emmanuel havia sido
socorrido pelas mãos
vigorosas do Apóstolo dos
Gentios, Paulo de Tarso, ao
desencarnar em Pompeia,
quando ainda Públio Lentulus.
Neio Lúcio disse, naquela
comunicação, que o apóstolo
Paulo, na vida espiritual,
tem-se dedicado a socorrer
as “Grandes Inteligências”
que se distanciaram de
Jesus, por compreender-lhes
os conflitos mais íntimos,
tendo sido Públio um dos
seus favorecidos.
Diz um trecho da mensagem
psicografada:
“Amparado pelo ‘Apóstolo
dos Gentios’, conseguiu
Públio Lentulus transitar
nas avenidas escuras da
carne, em existências
várias, até encontrar uma
posição em que pudesse
servir ao Divino Mestre com
o valor e o heroísmo daquela
que lhe fora companheira no
início da era cristã. E
assim, temos em Manuel da
Nóbrega, o homem de
raciocínio elevado, entregue
a si mesmo em plena selva
onde tudo se achava por
fazer”.
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