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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 351 - 23 de Fevereiro de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil) 

 
 
 

A urgência do bem

“Agora é o momento decisivo para fazer o bem. Amanhã, provavelmente... o amigo terá desaparecido, a dificuldade estará maior, a moléstia terá ficado mais grave”. (Emmanuel, no livro “Fonte Viva”, item 119, psicografia de Francisco C. Xavier.)


Era intensa a movimentação de pessoas na instituição que se prestava, semanalmente, a atender, dentro do possível, as necessidades materiais de quem vivia em privação.

Um grupo de voluntários ali se reunia para desenvolver atividades em favor daqueles que, momentaneamente, se viam em dificuldades até mesmo para o atendimento das necessidades básicas. Famílias numerosas, onde muitas crianças não tinham o que comer, recebiam um pouco de alimento para remediar a fome e, ao mesmo tempo, eram tratadas com muito carinho, fator que fazia manter suas esperanças em dias melhores.

O trabalho se aproximava da fase final, onde muitas cestas básicas já haviam sido entregues, quando adentrou o local um adolescente, trazendo o olhar triste e o semblante abatido, dirigindo-se a um dos atendentes em atividade, procurando por socorro.

Informou que morava num casebre em situação precária, num dos bairros periféricos da cidade. Lá vivia com sua mãe, muito doente, e com mais duas irmãs que sofriam de problemas mentais, precisando de constante auxílio, pois sozinhas não tinham a menor possibilidade de sobrevivência.  Não possuíam nenhuma renda e ele também não tinha boa saúde. Isso, aliás, podia ser constatado pelo seu aspecto físico.

Necessitava de alimentos e a única maneira que contava para obtê-los era através da caridade alheia, isto porque por mais que procurasse um trabalho, pela sua condição física, pelos problemas da família, até aquele momento ainda não tivera êxito.

Mas estando no final das atividades daquele dia, não restava mais qualquer gênero alimentício na entidade assistencial. Tudo que foi possível arrecadar em campanhas pela cidade, junto a corações solidários, havia sido distribuído à multidão faminta.

– Meu irmão, explicou o atendente, no momento nada mais temos para oferecer. Tudo foi entregue aos amigos que chegaram antes de você. A necessidade das pessoas foram maiores do que nosso estoque de alimentos. Por favor, volte na próxima semana, então o atenderemos.

O rapazinho, num olhar melancólico e profundo, fixou demoradamente os olhos do atendente e quase que num lamento expressou:

– Amigo, mas nós não temos alimento é para hoje...

*

A fome não espera. A dor chega sem avisar. O sofrimento surpreende. E o homem de bem precisa aprender a improvisar o socorro, mesmo com muito sacrifício, pois fazendo uso da boa vontade sempre é possível solucionar muitos problemas.

A lição foi inesquecível. Os voluntários fizeram um esforço extra, movimentaram a criatividade e o jovem levou alimento para a sua infortunada família.

Precisamos fazer o bem com urgência, pois amanhã o faminto estará desnutrido, o doente pode ter piorado, a ferida aumentado de tamanho, o desequilíbrio alcançado estágio incontrolável, o ódio feito muitas vítimas...

Estamos fazendo todo o bem possível hoje ou cruzando os braços, deixando-o para amanhã, sem pensar nas consequências da nossa omissão?

 
 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita