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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 352 - 2 de Março de 2014

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
   

 
 

O egoísmo


O egoísmo é o orgulho exagerado aos próprios valores e interesses a despeito dos de outrem; é um exclusivismo que leva uma pessoa a se tornar como referência a tudo; vaidade excessiva, pretensão, orgulho, presunção.

É – como o orgulho – um dos vícios e uma das chagas da Humanidade, isto é, a de mais difícil erradicação, dele derivando todo o mal que aflige a sociedade. Ele  se concentra  na importância da personalidade.

Prende-se à influência da matéria, da qual o homem, muito próximo de sua origem, não pode se libertar e essa influência prejudica, enormemente, suas leis, sua organização social e sua educação. É incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades. É um  mal que recai sobre todo o mundo e do qual cada um é, mais ou menos, vítima.

Para ser extirpado, o egoísmo deve ser atacado em sua raiz e destruído em sua causa. Somente será destruído ou atenuado na medida em que o homem for se esclarecendo sobre as coisas espirituais, quando der menos valor às coisas materiais, quando a vida moral predominar sobre a vida material. Isto se fará com a reforma das instituições humanas,  com reflexos em sua educação. Não a educação que faz homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem.

O egoísmo se prende à inferioridade dos Espíritos encarnados na Terra e não à Humanidade em si mesma. Os Espíritos vão se depurando pelas encarnações sucessivas, perdendo o egoísmo como, também,  outras impurezas do caráter.

Não vemos na Terra pessoas  desprovidas de egoísmo e praticando a caridade? São Espíritos  que já alcançaram uma certa evolução. Conhecemos muito pouco dessas pessoas, porque a virtude delas não as deixa se colocarem em evidência. E quando isto acontece, a mídia não explora, não dá Ibope, como dizem.

Longe de diminuir, o egoísmo aumenta com a civilização que o excita. Quando o mesmo estiver em níveis insuportáveis, virá a necessidade de extirpá-lo. É o que está começando a se esboçar, ainda de maneira bastante fraca, nos organismos internacionais, como os desníveis clamorosamente apresentados entre países ricos do Ocidente e os pobres e miseráveis da África.

Quando os homens tiverem se despojado do egoísmo que os domina, eles viverão como irmãos, não se combatendo mais, procurando ajustar-se reciprocamente, com aplicação do sentimento de solidariedade mútua. E aí teremos uma nova Humanidade, onde o forte será o apoio do fraco, não se constatando mais o homem a sofrer necessidades físicas e sanitárias mínimas de sobrevivência porque, então, todos ou quase todos, estarão praticando a Lei de Justiça.

É preciso combater o egoísmo como se combate uma doença orgânica: ir à fonte. Que se procure, em todas as partes do organismo social, da família aos povos, da cabana ao palácio, todas as causas, todas as influências patentes ou ocultas, que excitam, entretêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo. Uma vez conhecidas as causas, o remédio se mostrará por si mesmo. Não se tratará de as combater se não todas de uma vez, pelo menos parcialmente e, pouco a pouco, o veneno será extirpado. A cura poderá ser demorada, porque as causas são numerosas, mas não é impossível. E isto somente será possível pela educação, pois esta, se bem entendida, é a chave do progresso moral.
 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita