Há poucos dias, uma senhora
que começou a frequentar uma
Casa Espírita nos perguntou:
“Quando a gente recebe um
recado espiritual nós
podemos acreditar sem medo,
ou devemos questionar tudo
que vem do mundo
espiritual?”.
Lembramo-nos de que o
próprio Kardec dizia que os
Espíritos não se apresentam
na condição de reveladores,
mas trazem suas opiniões
pessoais que devem, sim, ser
analisadas e passadas pelo
crivo da razão. Na dúvida,
sempre aguardar que a mesma
mensagem venha através de
outro médium, em outra
oportunidade, e que
ratifique a primeira. A isso
Allan Kardec denominou:
“Universalidade do ensino
dos espíritos”, concluindo
que a Verdade deve ser
universal.
Elias Barbosa, no seu livro
“No Mundo de Chico Xavier”
(IDE), lembra importante
lição deixada por Chico a
respeito do assunto, quando
fala sobre seus primeiros
contatos com seu guia
espiritual, Emmanuel.
Assim disse Chico:
“Lembro-me de que num dos
primeiros contatos comigo,
ele me preveniu que
pretendia trabalhar ao meu
lado, por longo tempo, mas
que eu deveria, acima de
tudo, procurar os
ensinamentos de Jesus e as
lições de Allan Kardec e
disse mais, que se um dia
ele, Emmanuel, algo me
aconselhasse que não
estivesse de acordo com as
palavras de Jesus e Kardec,
que eu deveria permanecer
com Jesus e Kardec,
procurando
esquecê-lo”.
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