WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 359 - 20 de Abril de 2014

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, SP (Brasil)

 
 

A Páscoa
 

As passagens da “Bíblia”, ou “Livro da Lei”, ou “Livro Sagrado”, ou ainda, do ‘”Velho ou Antigo Testamento”, como é chamado esse conjunto de registros que traz em seu conteúdo fatos e relatos históricos e religiosos, é considerado, também, como a “Bíblia Hebraica”.

São citações que encerram um período considerado por grande parte da humanidade como o início da civilização humana na Terra, suas lutas, comportamentos, leis, domínios e servidões. Portanto, os assuntos relatados no Velho Testamento não se enquadram, a nosso ver, com os postulados apregoados na implantação da Era Cristã, iniciada a partir do nascimento de Jesus, âncora e balizamento desse advento, o Cristianismo.

Em 1681 foi feita a primeira tradução da Bíblia para a língua portuguesa, cujo feito se deve ao escritor e padre português João Ferreira de Almeida, que posteriormente declinou da fé católica em favor do Calvinismo.

Convém lembrar que a festa da Páscoa é um acontecimento que, para os espíritas, não tem sentido religioso. Porém, para o povo judeu que segue as tradições do Velho Testamento, com justa razão, essa passagem faz sentido. Os judeus respeitam os cinco primeiros livros, que são considerados como escritos por Moisés. Esses livros são, pela ordem: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os demais livros não são levados em conta por muitos deles.

É nesse tempo, em Êxodo, Capítulo 23, versículos de 14 a 19, que se celebram três festas que são cobradas pelo povo, dentre elas, a Páscoa.

A Páscoa (Pesach) foi instituída, então, nesse período da história para festejar a liberdade da escravidão a que esse povo estava submetido, quando nos domínios do Egito, fato ocorrido no mês de abril.

Quando Jesus esteve na Terra, afirmou vivamente que “não mudaria a Lei”. Se assim afirmou, foi em razão das transformações drásticas que introduziu no entendimento religioso, as quais deveriam estar provocando protestos e descontentamento no âmbito das sinagogas, em razão dos conflitos entre as novas orientações e os centenários textos hebreus.

Ora, se Jesus disse que “não mudaria a Lei”, mas todas as leis da disciplina social e religiosa existentes foram mudadas, importa que Ele não estivesse se referindo às leis terrenas, mas, sim, às Leis Divinas, eternas e imutáveis. Assim considerando, qualquer tentativa de associar fatos ou doutrinas inscritas no Velho Testamento não poderá ser acolhida como natural, justamente em razão da transformação radical apresentada. Da penosa Lei de Talião, onde prevalecia o olho por olho e dente por dente, Jesus pregou o amor incondicional ao próximo, ensinando que devia oferecer a face direita aquele que recebesse agressão na esquerda. Dos Dez Mandamentos constantes do Livro Êxodo, Jesus restringiu-os em apenas dois, dizendo ainda que nesses dois estariam incluídos toda a lei e os profetas.

Para os cristãos, e não estamos excluídos, pois somos cristãos-espíritas, além de não dizer respeito aos ensinos de Jesus, a data pode ser considerada como uma oportunidade e pretexto para que se consumasse a traição ao Mestre Divino, quando foi preso, humilhado, martirizado e, por fim, crucificado, pela vontade popular que assim preferiu em benefício de um homicida que a história registrou como sendo ‘Barrabás’. Com esse gesto dos judeus de permitir o sacrifício de quem trouxe a Boa Nova ao mundo, entendemos que a maioria decide sempre, como foi decidido, mas nem sempre vence, pois a vitória está na razão de alcançar o triunfo com êxito brilhante em qualquer campo de ação. E não foi o que houve.
 


 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita