WALDENIR
APARECIDO CUIN
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Votuporanga, SP (Brasil)
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A igualdade
diante de Deus
“Todos os homens
são iguais
perante Deus? –
Sim, todos
tendem para o
mesmo fim e Deus
fez as suas leis
para todos.
Dizeis
frequentemente:
‘O sol brilha
para todos’ e,
com isso, dizeis
uma verdade
maior e mais
geral do que
pensais.”
(Questão 803 de
O Livro dos
Espíritos,
de Allan
Kardec.)
Fomos criados
por Deus na
simplicidade e
na ignorância,
cabendo a cada
um seguir o seu
caminho, fazendo
uso do
livre-arbítrio
concedido pelas
leis universais.
Tendo a
liberdade de
escolha e a
opção de
deliberar
conforme o nosso
desejo, permite
Deus, nosso Pai
de eterna
bondade, que
amealhemos as
experiências
devidas,
seguindo na
direção das
conquistas
espirituais que
nos farão
perfeitos um
dia.
As desigualdades
que observamos
em nosso meio
social decorrem,
evidentemente,
da postura de
cada criatura,
uma vez que
todas são livres
para
direcionarem
suas vidas de
conformidade com
os interesses e
objetivos que
traçaram.
A estrutura do
Código Divino
não permite
qualquer
privilégio.
Aqueles que se
apresentam
diante da vida
ostentando
maiores aptidões
e dando amostras
de virtudes e
qualidades
superiores,
assim o fazem
por terem
conquistado,
mediante
esforços
próprios, os
requisitos que
identificamos.
As desigualdades
sociais, tão
expressivas no
contexto das
sociedades
terrenas, são
fruto direto da
forma como cada
ser humano
aproveita as
oportunidades
que tem. Uns são
capazes de
extrair das
dificuldades que
vivem a
motivação para a
superação dos
obstáculos do
caminho, outros,
diante da mesma
situação, se
prostram no
comodismo e no
desânimo,
permanecendo
estendidos no
solo da inércia.
Boa parte da
humanidade, ao
invés de usar a
inteligência
para o
desenvolvimento
de recursos que
possibilitem a
prosperidade
geral, o que
criaria
oportunidade de
progresso a
todos, ainda
exercita a
intelectualidade,
buscando apenas
o atendimento de
interesses
particulares.
Fato idêntico
podemos observar
quanto à
distribuição das
riquezas. Muitos
homens ainda
dotados de
caráter infeliz
são capazes de
movimentar os
recursos
materiais de
forma a impedir
que outros
tantos tenham
acesso ao
necessário.
Manipulam as
riquezas
objetivando
apenas o
bem-estar de
alguns, em
detrimento da
necessidade dos
demais.
Não fosse a
cultura do
egoísmo e do
orgulho, da
ambição
desmedida e da
avareza, essas
chagas que
comprometem a
sociedade,
criando todo
tipo de prejuízo
social possível,
por certo,
viveríamos na
Terra em
condições bem
mais humanas,
serenas e
tranquilas.
O problema,
obviamente, não
está na origem
das coisas,
quando Deus
instituiu o seu
Código de Amor e
Justiça, mas na
interpretação
humana dessas
leis divinas,
fato que tem
gerado as
desigualdades em
todos os níveis
terrenos.
Atribuir, agora,
a Deus, o caos
em que viemos é
dar inequívocas
amostras da
nossa
imaturidade
diante da vida.
É procurar
justificar a
nossa
incapacidade de
conviver
socialmente,
alegando falhas
nas estruturas
divinas.
Ninguém vive
desamparado ao
ponto de não
contar com os
recursos
necessários ao
seu progresso
nem, tampouco,
privilegiado de
tal maneira que
esteja
dispensado dos
esforços devidos
ao aprimoramento
que deva
realizar.
Estamos
mergulhados no
pensamento
divino,
busquemos,
então, o que é
justo, correto,
humano e digno,
e tudo ao nosso
redor seguirá o
roteiro da
igualdade.
Reflitamos...