WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 371 - 13 de Julho de 2014

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 
 

A eterna renovação


 “A morte é transformação, / Tudo em seu seio revive, / Esparta, Tebas, Nínive, / Em queda descomunal, / Revivem na velha Europa; / E como faz às cidades, / Remodela humanidades / No progresso universal.”

Estes são os versos da última estrofe do poema A Morte, de Castro Alves, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

As chamadas tragédias e catástrofes, acontecidas em todos os tempos, levam-nos a refletir sobre este fato inevitável do qual ninguém escapa: a morte.

No caso das desencarnações coletivas, para os que consideram a morte como destruição, como o fim de tudo, determinados acontecimentos assemelham-se a um filme de terror, uma fatalidade, um castigo. Para os que consideram a morte como uma necessidade na vida do Espírito, ela constitui uma mudança de plano, uma renovação necessária.

As vicissitudes terrenas têm causa em vidas passadas e na vida presente. As doenças, os desníveis sociais e as condições que não temos força para reverter têm causas em vidas passadas. As maldades que fazemos contra o próximo e que o colocam contra nós mesmos têm origem nesta vida.

Mas o que predomina, na nossa vida, são as causas de vidas passadas. Emmanuel observa que vivemos o presente envolvidos nas consequências do passado. Ora, se considerarmos que durante a nossa trajetória tivemos acontecimentos como  nazismo, guerras religiosas, inquisição etc., entenderemos que muitos foram os Espíritos que participaram, uma grande maioria em conjunto, desses acontecimentos. Não será difícil compreendermos por que acontece a redenção desses Espíritos através das desencarnações coletivas.

Na resposta à questão 647 de O Livro dos Espíritos (Toda a lei de Deus está encerrada na máxima do amor ao próximo, ensinada por Jesus?), formulada aos Espíritos por Allan Kardec, temos que “certamente essa máxima encerra todos os deveres dos homens entre si; mas é necessário mostrar-lhes a aplicação, pois do contrário podem negligenciá-la, como já o fazem hoje. (...)”.

As  leis de Deus estão escritas na consciência do próprio homem. Se o homem as observa, viverá feliz. Se as transgride, sofrerá as consequências. As causas passadas das desencarnações e dos resgates coletivos, somente os Espíritos Superiores têm tal conhecimento.

No capítulo 7 do livro O Céu e o Inferno, Allan Kardec esclarece que “o Espírito é sempre o arbítrio da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela permanência do mal, ou suavizá-lo e anulá-lo pela prática do bem”.

Diz o Codificador que as condições para apagar os resultados de nossas faltas resumem-se no arrependimento, expiação e reparação.

“O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.”

O   notável código penal da vida futura, inserido no capítulo VII (As penas futuras segundo o Espiritismo) do livro O Céu e o Inferno, apresenta no último dos 33 itens, um resumo, em três princípios:

“1) O sofrimento é inerente à imperfeição;

2) Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis; assim, a moléstia pune os excessos da ociosidade e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo;

3) Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a felicidade futura.

A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra – tal é a lei da Justiça Divina”.
 


 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita