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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 371 - 13 de Julho de 2014
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


 

No Invisível

Léon Denis

(Parte 46)

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico "No Invisível", de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Questões preliminares  

A. Muitos médiuns foram acusados de fraudes. Daniel D. Home foi um deles. Que é que William Crookes disse a seu respeito?

Crookes, aludindo a Daniel D. Home, declarou: “Jamais observei o mínimo caso que me pudesse fazer supor que ele enganasse. Era muito escrupuloso e não desaprovava que se tomassem precauções contra a fraude. Muitas vezes, mesmo, antes de uma sessão, me dizia ele: ‘Procedei como se eu fosse um prestidigitador, disposto a enganar-vos; tomai todas as precauções que a meu respeito puderdes imaginar, e não vos preocupeis com o meu amor-próprio. Quanto mais severas forem essas precauções, mais evidente se tornará a realidade dos fenômenos’.” (No Invisível, 3ª Parte. XXV - O martirológio dos médiuns.)

B. Que palavras de encorajamento Léon Denis dirige, nesta obra, aos médiuns?

Eis suas palavras: “Caros médiuns, não desanimeis; furtai-vos a todo desfalecimento. Elevai as vistas acima deste mundo efêmero; atraí os auxílios divinos. Suplantai o ‘eu’; libertai-vos dessa afeição demasiado viva que sentimos por nós mesmos. Viver para outros – eis tudo! Tende o espírito de sacrifício. Preferi conservar-vos pobres a vos enriquecerdes com os produtos da fraude e da traição. Permanecei obscuros, de preferência, a traficardes com os vossos poderes. Sabei sofrer, por amor ao bem de todos e para vosso progresso pessoal. A pobreza, a obscuridade e o sofrimento possuem seu encanto, sua beleza e magnitude: é por esse meio que, lentamente, através das gerações silenciosas, se acumulam tesouros de paciência, de energia, de virtude, e que a alma se desprende das vaidades materiais, se depura e santifica, e adquire intrepidez para galgar os escabrosos cimos.” (Obra citada, 3ª Parte. XXV - O martirológio dos médiuns.)

C. Quem são os gênios?

São homens como nós, com suas fraquezas e paixões. Padecem todas as misérias da carne, as doçuras, as necessidades, os desejos materiais. O que, porém, os faz mais que homens, o que neles constitui o gênio, é essa acumulação dos tesouros do pensamento, essa lenta elaboração da inteligência e do sentimento através de inumeráveis existências, tudo isso fecundado pelo influxo, pela inspiração do Alto, por uma assídua comunhão com os planos superiores do Universo. O gênio, sob as mil formas que reveste, é uma colaboração com o invisível, uma assunção da alma humana à Divindade. (Obra citada, 3ª Parte. XXVI - A mediunidade gloriosa.)

Texto para leitura

1177. XXV - O martirológio dos médiuns - O médium é muitas vezes uma vítima, e quase sempre essa vítima é uma mulher. A Idade Média a havia qualificado de feiticeira e queimava-a. A Ciência atual, menos bárbara, contenta-se em deprimi-la, aplicando-lhe o epíteto de histérica ou de charlatã.

1178. Na origem do Moderno Espiritualismo, duas mocinhas, Catarina e Margarida Fox, foram as primeiras a testemunhar as manifestações, a receber a mensagem reveladora da imortalidade. Seu testemunho foi o sinal de uma perseguição violenta. Cenas de selvageria se desenrolam, tempestades de ameaças e injúrias se desencadeiam em torno da família Fox, o que não a impediu de prosseguir sua missão e afrontar as assembleias mais hostis.

1179. Quando se fazem necessárias grandes dedicações para reconduzir a Humanidade ao caminho de seus destinos, é na mulher que elas se encontram muitas vezes. O que dizemos das irmãs Fox poder-se-ia dizer dos médiuns mais notáveis. Joana d'Arc foi queimada viva, por não ter querido renegar as aparições e vozes que percebia. E não termina com ela o martirológio da mulher médium. Em contraposição a algumas que se têm deixado seduzir pelas vantagens materiais e recorrido à fraude, quantas outras não têm sacrificado a própria saúde e comprometido a existência pela causa da verdade!

1180. Se a mediunidade psíquica é isenta de perigos, quando utilizada por Espíritos adiantados, o mesmo não se dá com as manifestações físicas, sobretudo com as manifestações que, repetidas e frequentes, vêm ocasionar ao sensitivo uma considerável perda de força e de vitalidade. As irmãs Fox se esgotaram com experiências e se extinguiram na miséria. A “Revue Spirite” de abril de 1902 noticiou que os derradeiros membros da família Fox haviam sucumbido, em janeiro, de frio e privações.

1181. A Sra. Hauffe, a célebre vidente de Prévorst, foi tratada com o máximo rigor por seus próprios pais e expirou aos 28 anos, ao fim de inúmeras tribulações. A Sra. d'Espérance perdeu a saúde. Depois de Home, Slade e Eglinton, Eusápia Paladino foi acusada de fraudes voluntárias.

1182. Certos médiuns têm sido submetidos a todas as torturas morais imagináveis, e isso sem exame prévio, sem investigação verdadeiramente séria. Home, por exemplo, foi objeto das mais pérfidas acusações, William Crookes, porém, lhe fez justiça, dizendo:

“Jamais observei o mínimo caso que me pudesse fazer supor que ele enganasse. Era muito escrupuloso e não desaprovava que se tomassem precauções contra a fraude. Muitas vezes, mesmo, antes de uma sessão, me dizia ele: ‘Procedei como se eu fosse um prestidigitador, disposto a enganar-vos; tomai todas as precauções que a meu respeito puderdes imaginar, e não vos preocupeis com o meu amor-próprio. Quanto mais severas forem essas precauções, mais evidente se tornará a realidade dos fenômenos’. Apesar de tudo, aqueles que não conheciam a absoluta honestidade de Home o consideravam um charlatão, e os que nele acreditavam eram arguidos de loucos e reputados suspeitos.”

1183. Em tempos mais recentes, vimos uma médium alemã perseguida com uma sanha brutal e, apesar de respeitáveis testemunhos, sacrificada às exigências de mais tacanho espírito de casta. Pretendia-se, ao que nas mais altas rodas se apregoava, “pôr um freio a todas as manifestações de um espiritualismo rebelde aos dogmas oficiais”. Ana Rothe foi detida e recolhida à prisão. A detenção durou oito meses. Durante esse tempo, morreram-lhe o marido e a filha, sem que ela pudesse assistir aos seus últimos momentos. Permitiram-lhe unicamente que fosse ajoelhar sobre seus túmulos, metida entre dois policiais.

1184. Afinal, termina o inquérito; instaura-se o processo.  Os depoimentos favoráveis afluem: o professor Koessinger, o filólogo Herman Eischacker e o Dr. Langsdorff presenciaram os fatos e nenhuma fraude conseguiram descobrir. O Sr. George Sulzer, presidente da Corte de Apelação de Zurique, atesta sua convicção na inocência da Sra. Rothe. O primeiro magistrado do cantão de Zurique, na ordem judiciária, não receia expor à publicidade suas crenças íntimas, para com elas beneficiar a acusada. Outros magistrados afirmam a autenticidade dos transportes de flores, que ela obtinha em plena luz. Essas testemunhas viam flores ou frutos desmaterializados reconstituir-se em sua presença, condensar-se em matéria palpável, como um floco de vapor que pouco a pouco se transforma e solidifica, no estado de gelo. Esses objetos moviam-se horizontalmente e outras vezes desciam lentamente do forro da sala.

1185. O diretor da Casa de Detenção, em que ela passou os oito meses de prisão preventiva, declarou que o ensino moral dado aos seus detentos nunca se aproximou, como efeito produzido, da impressão causada pelas comovedoras práticas, do caráter mais edificante, feitas pela médium em transe a suas irmãs transviadas. Ana Rothe não passava, entretanto, de uma simples mulher do povo, sem instrução, sem cultura de espírito. Depois de apaixonados debates, que duraram seis dias, a “médium de flores” foi condenada a 18 meses de prisão. Enganam-se, acreditando destruir o Espiritismo com tais processos. Longe disso, ao atrativo que ele exerce acrescenta-se o prestígio da perseguição.

1186. No dia 9 de outubro de 1861, o bispo de Barcelona queimava, na esplanada pública, no lugar onde são executados os criminosos, trezentos volumes e brochuras espíritas, julgando assim estigmatizar e aniquilar a nova doutrina. Esse auto-de-fé provocou uma verdadeira revolta na opinião pública. Hoje, os espíritas se contam por milhares na Capital da Catalunha. Possuem revistas, bibliotecas, grupos de estudo e experimentação. O movimento espírita adquire dia a dia maior importância e extensão nesse país.

1187. Em sua maior parte, os sábios, médicos e psicólogos consideram os médiuns como histéricos, desequilibrados, enfermos, e não perdem ocasião de o proclamar. Estão habituados a experimentar com sensitivos retirados dos hospitais e dos asilos de alienados, com alguns neuróticos, pelo menos, e das observações efetuadas nessas defeituosas condições cometem o erro de tirar conclusões de ordem geral.

1188. Certos literatos não são mais amáveis. O Sr. Júlio Bois não hesita em mimosear todos os médiuns com os epítetos de “charlatães prestidigitadores, embusteiros desequilibrados, histéricos” etc. É de admirar, depois disso, que estes se retraiam e só de má-vontade se prestem a experiências dirigidas por críticos de tal modo prevenidos, por juízes tão pouco atenciosos? A presença desses cépticos, com seus eflúvios glaciais, é uma causa de indisposição e de sofrimento para o médium. Falta, em geral, aos sábios a bondade; aos espíritas, aos médiuns, falta na maioria das vezes a ciência. Onde se encontrará o traço de união, a linha de aproximação? No estudo sincero, imparcial, desinteressado!

1189. A ciência médica está longe de ser infalível em suas opiniões; diagnósticos tão célebres quão errôneos o têm, em todos os tempos, demonstrado. Testemunhos formais atestam que uma vez mais se enganou ela, considerando a mediunidade uma tara.

1190. F. Myers o declara, em relação à Sra. Thompson: “A impressão é de que são tão naturais como o sono ordinário. A Sra. Thompson acredita que esses transes têm contribuído poderosamente para robustecer-lhe a saúde.” O Sr. Flournoy, insuspeito de parcialidade a favor dos médiuns, reconheceu o mesmo fato a propósito de Helena Smith, cuja saúde nem de leve se alterou com o uso de suas faculdades psíquicas; nisso, ao contrário, a encontra poderoso adjuvante para o desempenho de sua tarefa cotidiana. Idênticas observações têm sido feitas acerca da Sra. Piper.

1191. O Sr. J. W. Colville, médium inglês muito conhecido, por sua vez o atesta:

“É meu dever – diz ele –, ao fim de 25 anos de missões públicas, trazer sem restrições meu testemunho a respeito dos benéficos resultados que me produziu, em todos os sentidos, a mediunidade, tal como a tenho exercido. Lucrei de modo considerável, tanto mental como fisicamente, com o uso desta faculdade e com essas experiências, que parecem não raro perigosas, quando não são suficientemente estudadas. As indicações que eu recebia de meus auxiliares invisíveis eram boas, elevadas e dignas em suas mínimas particularidades.”

1192. Eu próprio tenho travado conhecimento com grande número de médiuns em todas as regiões da França, na Bélgica, na Suíça, na Espanha, e pude sempre observar que em geral gozavam excelente saúde. Só a mediunidade de efeitos físicos, a que se presta às materializações de Espíritos e aos transportes, é que acarreta grande dispêndio de força e de vitalidade. Essas perdas podem ser compensadas com os socorros prestados pelos Espíritos protetores. Às vezes, porém, como o vimos a propósito das irmãs Fox, de Slade, Eglinton etc., as exigências do público e dos sábios são tais que o médium se esgota rapidamente; o abuso das experiências lhes altera a saúde e compromete a vida.

1193. O médium é um instrumento delicado e sensível, de que muitos julgam poder servir-se como de um mecanismo. De bom grado o utilizariam como o faz a criança com os brinquedos, que despedaça para ver o que neles se oculta. Não se tem suficientemente em consideração o trabalho de desenvolvimento reclamado pelas faculdades que desabrocham. Exigem-se imediatamente fatos concludentes e provas de identidade. O médium, impressionado pelos pensamentos ambientes, sofre; depois de haver sido torturado moralmente durante certo número de sessões, desgosta-se de uma faculdade que o expõe a tantos dissabores, e termina por se retrair.

1194. Os médiuns terão ainda por muito tempo que sofrer pela verdade. Os adversários do Espiritismo continuarão a difamá-los, a lançar-lhes acusações; procurarão fazê-los passar por desequilibrados enfermos e por todos os meios desviá-los de seu ministério. Sabendo que o médium é a condição “sine qua non” do fenômeno, esperam assim causar a ruína do Espiritismo em seus fundamentos.

1195. Em caso de necessidade farão surgir médiuns exploradores e fictícios. Cumpre neutralizar essa tática e, para esse fim, proteger e animar os bons médiuns, cercando da necessária fiscalização o exercício de suas faculdades. Magnífica é a sua tarefa, ainda que frequentes vezes dolorosa. Quantos esforços, quantos anos de expectativa, de provanças e de súplicas, até chegarem a receber e transmitir a inspiração do Alto! São muitas vezes recompensadas unicamente com a injustiça. Mas operários de plano divino rasgaram o sulco e nele depositaram a semente donde se há de erguer a seara do futuro.

1196. Caros médiuns, não desanimeis; furtai-vos a todo desfalecimento. Elevai as vistas acima deste mundo efêmero; atraí os auxílios divinos. Suplantai o “eu”; libertai-vos dessa afeição demasiado viva que sentimos por nós mesmos. Viver para outros – eis tudo! Tende o espírito de sacrifício. Preferi conservar-vos pobres a vos enriquecerdes com os produtos da fraude e da traição. Permanecei obscuros, de preferência, a traficardes com os vossos poderes. Sabei sofrer, por amor ao bem de todos e para vosso progresso pessoal. A pobreza, a obscuridade e o sofrimento possuem seu encanto, sua beleza e magnitude: é por esse meio que, lentamente, através das gerações silenciosas, se acumulam tesouros de paciência, de energia, de virtude, e que a alma se desprende das vaidades materiais, se depura e santifica, e adquire intrepidez para galgar os escabrosos cimos.

1197. No domínio do Espírito, como no mundo físico, nada se perde, tudo se transforma. Toda dor, todo sacrifício é um desabrolhar do ser. O sofrimento é o misterioso operário que trabalha nas profundezas de nossa alma, e trabalha por nossa elevação. Aplicando o ouvido, quase escutareis o ruído de sua obra. Lembrai-vos de uma coisa: é no terreno da dor que se constrói o edifício de nossos poderes, de nossa virtude, de nossas vindouras alegrias.

1198. XXVI - A mediunidade gloriosa - Os médiuns do nosso tempo são muitas vezes tratados com ingratidão, desprezados, perseguidos. Se, entretanto, num golpe de vista abrangermos a vasta perspectiva da História, veremos que a mediunidade, em suas várias denominações, é o que há de mais importante no mundo. Quase todos os privilegiados – profetas, videntes, missionários, mensageiros de amor, de justiça e de verdade – foram médiuns, no sentido de que se comunicavam com o invisível, com o infinito.

1199. Bem se poderia, sob muitos pontos de vista, dizer que o gênio é uma das formas de mediunidade. Os homens de gênio são inspirados, na acepção fatídica e transcendental dessa palavra. São os intermediários e mensageiros do pensamento superior. Sua missão é imperativa. É por eles que Deus conversa com o mundo; que incita e atrai a si a Humanidade. Suas obras são fanais que ele acende pela extensa rota dos séculos a fora.

1200. Devemos, por isso, considerá-los meros instrumentos, e não terão eles direito algum à nossa admiração? Assim não o entendemos. O gênio é antes de tudo uma aquisição do passado, o resultado de pacientes estudos seculares, de lenta e penosa iniciação, que vieram a desenvolver no indivíduo aptidões imensas, uma profunda sensibilidade, que o predispõe às influências elevadas. Deus reserva a luz unicamente àquele que por muito tempo a procurou, pediu e com veemência a desejou.

1201. Schlegel, falando dos gênios, formula esta pergunta “São verdadeiramente homens, esses homens?” São homens, sim, em tudo que têm de terrestre, por suas fraquezas e paixões. Padecem todas as misérias da carne, as doçuras, as necessidades, os desejos materiais. O que, porém, os faz mais que homens, o que neles constitui o gênio, é essa acumulação dos tesouros do pensamento, essa lenta elaboração da inteligência e do sentimento através de inumeráveis existências, tudo isso fecundado pelo influxo, pela inspiração do Alto, por uma assídua comunhão com os planos superiores do Universo. O gênio, sob as mil formas que reveste, é uma colaboração com o invisível, uma assunção da alma humana à Divindade.

1202. Os homens de gênio, os santos, os profetas, os grandes poetas, sábios, artistas, inventores, todos quantos têm dilatado o domínio da alma, são enviados do Céu, executores dos desígnios de Deus em nosso mundo. Toda a filosofia da História aí se encerra. Haverá espetáculo mais belo que essa ininterrupta cadeia mediúnica que liga os séculos entre si, como as páginas de um grande livro da vida, e integra todos os acontecimentos, mesmo os mais aparentemente contraditórios, no plano harmônico de solene e majestosa unidade?

1203. A existência de um homem de gênio é como um capítulo vivo dessa grandiosa Bíblia. Surgem ao começo os grandes iniciados do mundo antigo, os próceres do pensamento, aqueles que viram o Espírito fulgurar nos cimos ou se revelar nos santuários da iniciação sagrada: Orfeu, Hermes, Krishna, Pitágoras, Zoroastro, Platão, Moisés; os grandes profetas hebreus: Isaías, Ezequiel, Daniel. Virão mais tarde João Batista, o Cristo e toda a plêiade apostólica, o vidente de Patmos, até à explosão mediúnica de Pentecostes, que vai iluminar o mundo, segundo a palavra de Joel; e ainda Hipatia, a alexandrina, e Veleda, a druidesa.

1204. É no augusto silêncio das florestas e das montanhas, pelo desprendimento das coisas sensíveis, na prece e na meditação, que o profeta, o vidente e o inspirado se preparam para sua tarefa. O invisível só se revela ao homem solitário e recolhido. Platão recebe suas inspirações no cimo do Himeto; Maomé no monte Hira; Moisés no Sinai. Jesus entra em comunhão com o Pai, orando e em lágrimas, no monte das Oliveiras. (Continua no próximo número.)
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita