Conta Ubiratan Machado, em
seu livro “Chico Xavier, Uma
Vida de Amor”, editado pela
IDE, de Araras, SP:
– No ano de 1961 faleceu em
um hospital de São Paulo um
jovem operado de úlcera. O
rapaz, Anélio Gilbertoni,
saíra de sua cidade,
Taquaritinga, no interior
paulista, especialmente para
ser operado na capital.
Diante do resultado
desastroso da operação,
falou-se muito em imperícia
do operador. A noiva do
rapaz, Marina, foi uma das
pessoas que mais defendeu
essa tese com maior ardor.
Afinal, dizia, Anélio era um
rapaz tão forte...
Três meses após a operação,
Marina, que morava em Poços
de Caldas, Minas Gerais,
decidiu-se a pedir um
conselho a Chico Xavier.
Sentia-se arrasada, sem
forças para continuar
vivendo, incapaz de se
livrar da imagem do noivo.
Chegada a Uberaba,
dirigiu-se à Rua Eurípedes
Barsanulfo. Após longa
espera na fila, conseguiu,
afinal, aproximar-se do
médium. Eram quase onze
horas da noite. E, para seu
espanto, no final da
reunião, recebeu das mãos de
Chico uma mensagem,
reproduzida pela imprensa à
época.
Nela, Anélio lembrava certos
fatos íntimos, de que só
eles sabiam, e inocentava o
médico que o operara.
(A mensagem de Anélio
Gilbertoni encontra-se
transcrita, na íntegra, no
livro Presença de Chico
Xavier, de Elias
Barbosa, IDE, capítulo 33.)
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