WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 373 - 27 de Julho de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta publicada nesta mesma edição, o leitor Francisco Tangarife, de Cali, Colômbia, enviou-nos as seguintes perguntas: 

Buen dia, por favor me ayudan con las siguientes preguntas:
En que momento y bajo que circunstancias se da el proceso de individualizacion del principio inteligente?
Se puede considerar ese proceso como evolucion del principio inteligente o se da a causa del determinismo Divino?
Muchas gracias por su ayuda.
Francisco Tangarife.

Lembremos de início que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. “São eles obra de Deus”, diz-nos a questão 77 d´O Livro dos Espíritos. Mas, diferentemente do que pensamos, eles não surgem assim, de repente, prontos e acabados, pois são, em verdade, o produto de uma elaboração a que o princípio inteligente se submete, em uma série de existências que precedem o período a que chamamos Humanidade.

O assunto é tratado na questão 607 da obra mencionada: 

– Dissestes que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento? “Numa série de existências que precedem o período a que chamais Humanidade.” (O Livro dos Espíritos, 607.)

– Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não? “Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.” (L.E., 607 – a.)

– Esse período de humanização principia na Terra? “A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período da humanização começa, geralmente, em mundos ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto, não constitui regra absoluta, pois pode suceder que um Espírito, desde o seu inicio humano, esteja apto a viver na Terra. Não é frequente o caso; constitui antes uma exceção.” (L.E., 607 – b.)

No cap. VI do livro A Gênese, Galileu (Espírito) confirma o que acabamos de ler afirmando que o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá o livre-arbítrio, a consciência e a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra de sua individualização. Apenas a contar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades.

Gabriel Delanne e outros autores, como André Luiz, ratificaram esse entendimento.

Anotamos na obra de Delanne as informações que abaixo reproduzimos: 

Nos organismos inferiores, o princípio anímico só existe em estado impessoal difuso, pois o sistema nervoso não está diferenciado. (A Reencarnação, tradução de Carlos Imbassahy, FEB, pág. 71.)

À medida que o sistema nervoso adquire mais importância, as manifestações instintivas variam e apresentam complexidade maior. (Obra citada, ibidem.)

Enquanto a vida se apresenta difusa, como no caso dos animais inferiores, e enquanto todas as células podem viver individualmente, sem auxílio de outras, o princípio inteligente mal se revela nítido, visto que nos seres rudimentares apenas se constata a irritabilidade, isto é, a reação a uma influência exterior e nenhuma sensibilidade distinta. Mas, logo que surge o sistema nervoso, desde o instante em que as funções animais nele se concentram, a comunidade viva transforma-se em indivíduo, pois a partir daí o princípio inteligente assume a direção do corpo e manifesta a sua presença com os primeiros clarores do instinto. (A Evolução Anímica, pág. 96.)

A maior parte dos animais vertebrados possui um sistema nervoso bastante desenvolvido. Seu sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula espinal. Com base em Delanne, podemos deduzir que é neles, nos animais vertebrados, que o princípio inteligente é individualizado e pode, por conseguinte, ser chamado de “alma”.

Assim, o chimpanzé é dotado de "alma". Claro que estamos falando de alma de animal, diferente da alma humana. Segundo André Luiz, a alma dos animais não é capaz de gerar pensamento contínuo, que é um atributo inerente à “alma” humana ou Espírito, ou seja, um ser que já pertence ao seio da Humanidade. 

Quanto à segunda pergunta, parece-nos claro que o progresso contínuo é inerente aos seres, aos povos e aos mundos. Essa marcha ascendente obedece a uma das leis naturais que regem a vida – a Lei do Progresso –, que é tratada no cap. VIII, questões 776 e seguintes, d´O Livro dos Espíritos. Trata-se, portanto, de um determinismo divino a que nem mesmo os Espíritos, embora dotados de livre-arbítrio, podem fugir.

 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 
 

Nome:

E-mail:

Cidade e Estado:

Pergunta:



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita