Desprendimento
Fácil é
desprender-se
alguém da moeda
que sobra, em
favor do vizinho
necessitado, mas
é muito difícil
projetar, a
benefício dos
outros, o
sorriso de
estímulo e o
abraço da
fraternidade que
ajuda
efetivamente.
Fácil é dar, de
acordo com a
nossa vontade e
modo de ver ou
sentir, mas é
sempre difícil
auxiliar o
companheiro de
jornada humana,
segundo os
projetos e
aspirações que
ele nos
apresenta.
Fácil é desligar
o coração de
objetos e bens,
no
enriquecimento
de quantos sejam
simpáticos aos
nossos caprichos
individuais, mas
é muito difícil
ceder em favor
daqueles que não
nos acompanham
as opiniões.
Fácil é
transmitir o que
nos custou
esforço algum,
entretanto, é
difícil espalhar
o que supomos
conquista nossa.
Fácil é
sacrificarmo-nos
pela melhoria
dos nossos
amigos e
familiares, no
entanto, é
sempre difícil a
renunciação em
auxílio dos que
não oram pela
cartilha de
nossas devoções
pessoais.
Fácil é libertar
a palavra que
ensina, mas é
muito difícil
desenvolver a
ação que
realiza.
Incontestavelmente,
grande amor à
Humanidade
demonstra o
aprendiz do
Evangelho que
distribui o pão
e o remédio, o
socorro e o
ensinamento, a
esmola e o
auxílio, nas
linhas materiais
da vida;
contudo,
enquanto não
aprendermos a
dar de nosso
suor, do nosso
ponto de vista,
do nosso
concurso
individual, do
nosso sangue, do
nosso tempo e de
nosso coração,
em favor de
todos, não
ingressaremos,
realmente, no
grande Templo da
Humanidade, onde
receberemos,
edificados e
felizes, o
título de
Companheiros e
Discípulos de
Jesus.
Do livro
Família,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.