Qual sua visão
do movimento
espírita atual
em sua cidade,
no estado e no
país?
Nós conseguimos
nos últimos anos
melhorar o
movimento
espírita em
nossa cidade,
principalmente
com a
idealização da
Semana Espírita
realizada em
praça pública.
Isso tem
fortalecido as
casas e quebrado
alguns
preconceitos
existentes por
parte da
comunidade.
Contamos hoje em
Arapiraca 10
centros
espíritas, que
se unem sempre
que acontecem
eventos. Antes
era mais cada um
por si. Em
Alagoas só tenho
contato com os
companheiros da
Quinta Regional,
que compreende
as cidades de
Palmeira dos
Índios, Penedo,
Coruripe,
Piaçabuçu,
Teotônio Vilela,
Junqueiro e São
Miguel dos
Campos, em que
os grupos
espíritas são
ainda pequenos.
Com relação ao
movimento
espírita no
Brasil, acredito
que ele vem
crescendo,
embora não tenha
participado de
congressos no
âmbito nacional
realizados nos
últimos anos.
De sua
experiência na
divulgação por
meio de
palestras,
livros e
publicações da
imprensa
espírita, o que
você diria ao
leitor?
Como têm surgido
muitos livros
ditos espíritas,
recomendo o
estudo da
Codificação e os
clássicos da
literatura
espírita, para
que as pessoas
não se iludam e
evitem sair por
aí falando de
coisas que não
fazem parte do
corpo
doutrinário.
De sua vivência
na divulgação
espírita, há
algum aspecto
que mais lhe
chama atenção?
O rodízio que
tem sido feito
entre
expositores das
diversas casas
tem ajudado
muito na
integração das
diversas casas
de nossa cidade.
Em
sua maneira de
ver, quais os
principais
benefícios da
Semana Espírita
de Arapiraca - a
SEMEAR - evento
que tem sido
realizado em
praça pública?
O principal
efeito é a
integração das
casas. A SEMEAR
não é um evento
da casa A ou B,
é um evento da
Doutrina
Espírita. O
evento em praça
pública permite
que pessoas que
não conhecem a
doutrina e que
dificilmente
entrariam na
casa espírita
possam, ao
passar pela
praça, ouvir a
palestra e
entender que não
existe nada
demais. A pessoa
depois procura
uma de nossas
casas e começa a
frequentar, o
que é muito
bom.
No tocante à
literatura
espírita, você
tem algum autor
em especial?
Destaco Léon
Denis, os livros
de André Luiz e
Emmanuel, que
trazem muitas
informações
sobre a
doutrina, e as
obras de Yvonne
do Amaral
Pereira.
Na divulgação
do livro em
palestras
públicas nos
centros
espíritas, qual
a melhor maneira
de estimular o
público a
estudar mais?
Aguçando a
curiosidade, ou
seja, não
apresentando
todos os
detalhes do
livro, citando
apenas algumas
partes, para que
o leitor tenha
vontade de
buscar e ler o
livro.
O que você diria
de sua vida
antes e depois
do conhecimento
espírita?
Minha vida foi
totalmente
modificada com o
conhecimento da
doutrina,
primeiramente no
tocante aos dos
vícios
físicos... Eu
queria viver sem
me preocupar com
o futuro.
Depois, comecei
a trabalhar os
vícios morais,
principalmente o
egoísmo. Há uma
questão em O
Livro dos
Espíritos em
que, em resposta
a Kardec, os
Espíritos dizem
que ao não fazer
o bem já estamos
fazendo o mal.
Era exatamente
dessa forma que
eu vivia; vivia
apenas para mim,
não queria me
envolver com os
problemas dos
outros. Agora
posso dizer que
sou
outra pessoa
depois do
Espiritismo.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Minha alegria e
gratidão por
esta
oportunidade.
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