WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 375 - 10 de Agosto de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 32)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Todos somos médiuns?  

Sim. Somos todos médiuns, a cada passo refletores das forças que assimilamos, por força de nossa vontade, na focalização da energia mental. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XVI, págs. 109 e 110.) 

B. Já que somos médiuns, podemos concluir que a perseverança no bem é fundamental para o nosso equilíbrio?  

Evidentemente. O comprazimento nessa ou naquela espécie de atitude ou companhia, leitura ou conversação menos edificantes, estabelece em nós o reflexo condicionado pelo qual inconscientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam. É desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de entidades vampirizantes, acabando na feição de arcabouços vivos para moléstias fantasmas. A prática do bem é, pois, providência indispensável a todos que objetivem manter-se equilibrados. (Obra citada, cap. XVI, pág. 110.)

C. Que papel, nos problemas de sintonia, exerce a nossa vontade?

Um papel fundamental. A nossa vontade é determinante; é, em verdade, a responsável em todos os nossos problemas de sintonia, tanto para o bem quanto para o mal. (Obra citada, cap. XVI, pp. 110 e 111.) 

Texto para leitura 

100. Todos somos médiuns – Nos centros de atividade referidos em nosso estudo, encontramos o reflexo condicionado e a sugestão como ingredientes indispensáveis na obra de educação e aprimoramento. Urge reconhecer que a liberdade é tanto maior para a alma quanto maior a parcela de conhecimento que se lhe debite no livro da existência. Por isso mesmo, quanto mais cresça em possibilidades, nesse ou naquele sentido, mais se lhe desdobram caminhos à visão, constrangendo-a a vigiar sobre a própria escolha. Mais extensa mordomia, responsabilidade mais extensa. Isso acontece porque, com a intensificação de nossa influência, nesse ou naquele campo de interesses, mais persistentes se fazem os apelos em torno, para que não nos esqueçamos do dever primordial a cumprir. Quem avança está invariavelmente entre a vanguarda e a retaguarda. E a romagem para Deus é uma viagem de ascensão. Toda subida, quanto qualquer burilamento, pede suor e disciplina. Todo estacionamento é repouso enquistante. Somos todos, assim, médiuns, a cada passo refletores das forças que assimilamos, por força de nossa vontade, na focalização da energia mental. (Cap. XVI, pp. 109 e 110.) 

101. Perseverança no bem – É imprescindível recordar o impositivo da perseverança no bem. O comprazimento nessa ou naquela espécie de atitude ou companhia, leitura ou conversação menos edificantes, estabelece em nós o reflexo condicionado pelo qual inconscientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam. É desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de entidades vampirizantes, acabando na feição de arcabouços vivos para moléstias fantasmas. Pensando ou conversando constantemente sobre agentes enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a crítica destrutiva, o deboche e a crueldade, incorporamos, de imediato, a influência das criaturas encarnadas e desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas, contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo condicionado de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais agentes mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidade e desequilíbrio. (Cap. XVI, pág. 110.) 

102. Gradação das obsessões – Muitas vezes, em nossos estados de tensão deliberada, inclinamo-nos para forças violentas que se nos insinuam no halo psíquico, aí criando fermentações infelizes que resultam em atitudes de cólera arrasadora, pelas quais, desprevenidamente, nos transformamos, na vida, em médiuns de ações delituosas, arrastados nos fenômenos de associação dos agentes mentoeletromagnéticos da mesma natureza, semelhantes aos que caracterizam as explosões de recursos químicos, nas conhecidas reações em cadeia. É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconscientemente, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia. (Cap. XVI, pp. 110 e 111.) 

Glossário

Aura [do latim aura] – Halo luminoso que alguns videntes veem. Emanação fluídica do corpo humano e dos demais corpos. A aura é uma radiação que cobre todo o corpo físico, através dele são evidenciadas as emanações da parte física, mental e emocional. É o espelho que mostra toda nossa situação espiritual.

Auréola – Círculo dourado e brilhante que, nas imagens sacras, envolve a cabeça de Cristo e dos santos; halo, resplendor, nimbo. Qualquer círculo luminoso que rodeia um objeto; halo, nimbo. Fig. Brilho ou esplendor moral; prestígio, glória, halo. Zona que envolve um mineral, formada pela reação deste, em suas bordas, com o magma que lhe deu origem.

Enquistante – Derivado do verbo enquistar.

Enquistar – Transformar-se em quisto. Cercar-se de membranas como a do quisto. Formar núcleo ou quisto. Incluir em saco ou cápsula. Encaixar, entalhar.

Halo – Auréola; aura.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Mentoeletromagnético – Relativo à mente e ao eletromagnetismo.

Reflexo condicionado   Psicol.  Resposta condicionada.

Vampirismo [do húngaro vampir  e do francês vampire]  Absorção das forças psíquicas de encarnados e desencarnados por parte de Espíritos obsessores.

Vampirizante – Termo relacionado a vampirismo. 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita