Nos serviços de
cura
Bezerra de
Menezes
Não basta rogar
ajuda pra si; é
indispensável o
auxílio aos
outros.
Não vale a
revelação de
humildade na
indefinida
repetição dos
pedidos de
socorro; é
preciso não
reincidirmos nas
faltas.
Não há grande
mérito em
solicitarmos
perdão
diariamente; é
necessário
desculparmos com
sinceridade as
ofensas alheias.
Não há segurança
definitiva para
nós se apenas
fazemos luz na
residência dos
vizinhos; é
imprescindível
acendê-la no
próprio coração.
Não nos sintamos
garantidos pela
certeza de
ensinarmos o bem
a outrem; é
imperioso
cultivá-lo por
nossa vez.
Não é serviço
completo a
ministração da
verdade
construtiva ao
próximo;
preparemos o
coração para
ouvi-la de
outros lábios,
com referência
às nossas
próprias
necessidades,
sem irritação e
sem revolta.
Não é integral a
medicação para
as vísceras
enfermas; é
indispensável
que não haja
ódio e desespero
no coração.
Não adianta o
auxílio do Plano
Superior; quando
o homem não se
preocupa em
retê-lo, antes
de tudo, é
preciso
purificar o vaso
humano para que
se não perca a
essência divina.
Não basta
suplicar a
intercessão dos
bons;
convençamo-nos
de que a nossa
renovação para o
bem, com Jesus,
é sagrado
impositivo da
vida.
Não basta
restaurar
simplesmente o
corpo físico; é
inadiável o
dever de
buscarmos a cura
espiritual para
a vida eterna.
Do livro
Cartas do
Coração,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.