WALDENIR
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Votuporanga, SP (Brasil)
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A importância da
família
- Qual seria
para a sociedade
o resultado do
relaxamento dos
laços de
família? “Um
recrudescimento
do egoísmo.”
(Questão 775 de
“O Livro dos
Espíritos”, de
Allan Kardec.)
A Providência
Divina,
detentora da
máxima
sabedoria,
organizou a
família na Terra
para que cada
componente dela
disponha de
todos os
recursos
possíveis, tendo
como meta a sua
evolução e
prosperidade
espiritual.
No seu âmago,
essa célula
básica da
sociedade reúne
todas as
condições para
que o Espírito
reencarnante
desenvolva sua
potencialidade
rumo à perfeição
a que está
destinado.
Descuidar da
família, relaxar
em seus
propósitos e
objetivos será
abandonar o
educandário,
menosprezando a
grande chance
que se tem para
sair da vida
física, rumo à
espiritual, em
condições bem
superiores às
que tínhamos
quando aqui
chegamos.
Além da
afetividade,
onde se reúnem
os corações
afins, a família
tem a função de
promover o
aprendizado
ideal para a
correta
convivência
social, pois que
ensina como
vencer o orgulho
e o egoísmo.
Pensando e
agindo uns pelos
outros, na
defesa do
interesse
familiar,
aprendemos a
renunciar, a
proteger a quem
amamos e também
a nos proteger,
a defender os
anseios alheios,
a calar diante
de uma
exaltação, a
trabalhar
objetivando
amparar os que
estão sob nossos
cuidados, a ser
solidários,
fraternos...,
enfim,
aprendemos a
viver em
família, fator
que nos
assegura,
também, como
viver em
sociedade.
Longe da
família, na
solidão, no
isolamento,
vivendo
descompromissadamente,
tudo fica mais
difícil, onde
corremos maiores
riscos de quedas
espetaculares
pelas estradas
escorregadias do
mundo.
Pais, mães,
filhos,
parentela
variada se
juntam na Terra,
via de regra,
depois de
intensas e
meticulosas
programações
efetuadas no
mundo
espiritual, onde
manifestaram o
desejo de
usufruir de
novas
oportunidades de
progresso
espiritual,
ensejando
encontrar a paz
que almejam e a
felicidade que
anseiam.
Diante dessa
assertiva, no
contexto
familiar, os
mais
responsáveis,
amadurecidos e
conscientes,
deverão se
esforçar ao
máximo para
ajudar aqueles
que seguem mais
à retaguarda.
No tocante aos
filhos, devem
nascer as
maiores
preocupações nos
genitores, pois
que a
Providência
Divina,
confiante,
entrega aos pais
aqueles que
chegam ao mundo
para novas e
redentoras
oportunidades de
progresso.
Requererão, sim,
bons médicos,
hospitais,
escolas, roupas,
brinquedos,
remédios, mas
buscarão, acima
de tudo, mãos
amigas e
determinadas que
possam
apontar-lhes um
norte seguro e
confiável, pelas
estradas firmes
da educação,
pois que estão
chegando de um
passado não
muito feliz e
anseiam por um
futuro
promissor.
E educar é bem
diferente de
instruir.
Instruir é dar
conhecimentos,
informações,
tarefa essa
compartilhada
com a escola.
Educar é formar
caráter,
edificar homens
de bem, e essa
missão é
exclusivamente
da família.
Relegá-la a
segundo plano ou
transferi-la
para outros
setores da vida
será, sem
dúvida,
escancarar um
abismo diante
dos filhos, com
enorme
possibilidade de
queda dentro
dele, muito
provavelmente
sem se encontrar
o caminho de
volta tão cedo.
Os pais são os
primeiros e
maiores exemplos
para os filhos.
A indiferença, o
descaso e a
irresponsabilidade
diante dos reais
e dignos valores
da vida têm sido
lições infelizes
e inadequadas
que os genitores
vêm passando aos
rebentos. Com
isso crescem
assustadoramente,
no contexto
infantojuvenil,
o consumo de
tóxicos pesados,
o alcoolismo, o
tabagismo, o uso
prematuro e
desequilibrado
do sexo e outros
comportamentos
nocivos que põem
em risco a vida
desses
“pequenos”, que
reencarnaram
pensando em
receber socorro
para vencer as
más tendências
que ainda
abrigam.
O relaxamento
dos laços de
família poderá
jogar por terra
toda uma
laboriosa
programação
espiritual,
adredemente
preparada, com
muito esforço e
dedicação, por
Espíritos
superiores,
objetivando nos
fazer melhores.
Somos, sim,
livres, tendo
autonomia para
fazer ou deixar
de fazer o que
nos propusemos,
mas, da mesma
forma e na mesma
proporção,
receberemos o
reflexo de ter
feito ou não o
que devíamos.
Recompensas
felizes ou dores
profundas nos
esperarão nos
dias do futuro.
Pensemos nisso.