Na edição passada,
publicamos na seção de
“Cartas” a mensagem que a
leitora Andréia Maria, de
Belém (PA), enviou a esta
revista no dia 27 de
novembro de 2014, nos
seguintes termos:
"Assunto: Especial 380 -
Vencendo nossos medos -
Parte 2 e final
Foi muito bom, mas gostaria
de saber um pouco mais,
principalmente sobre o medo
de altura. Digo o porquê:
sinto desde que me conheço
por gente um medo muito
grande de altura, e gostaria
de poder saber um pouco mais
sobre isso. Um exemplo disso
é que uma vez trabalhei em
um prédio onde o apartamento
era no sexto andar eu não
conseguia chegar nem perto
da varanda, para olhar a
cidade.
Eu gostaria muito saber como
lidar com isso. Muitas das
vezes tenho visões, é como
se alguém me empurrasse ou
me jogasse de lugar bem alto
como se fosse um penhasco,
mas isso é raro de
acontecer.
Só quero aprender a entender
melhor e lidar com isso da
forma mais racional
possível."
Como o artigo por ela citado
é de autoria do confrade
Eurípedes Kühl, transmitimos
a ele a mensagem de nossa
leitora.
Aqui está a resposta que o
confrade gentilmente
redigiu, procurando assim
sanar as dúvidas que nos
foram apresentadas:
“Na segunda parte do artigo
Vencendo nossos medos
(O Consolador, edição nº
380), dissemos que os medos,
em geral, para serem
vencidos necessitam que
inicialmente sejam
autoanalisados, isto é,
precisam ser diagnosticados
e feito um projeto para
domá-los.
No artigo foram consignadas
sugestões para afastar
qualquer medo, bem como a
visão espírita desse
terrível flagelo. Agora,
acrescentamos mais algumas.
Do artigo não constaram
algumas fobias relativas à
altura, que agora citamos,
como um dos meios para a
missivista poder melhor
identificar seu medo:
-
Acrofobia: o mesmo que "larofobia",
é o medo irracional de
lugares altos. Pessoas
que sofrem de acrofobia
podem se habituar com
determinados lugares
altos em particular,
isto é, perder o medo
desses lugares, mas a
sensação de medo voltará
quando o indivíduo for a
algum outro lugar alto.
Uma quantidade
surpreendente de
alpinistas têm acessos
intermitentes de
acrofobia.
-
Abissofobia: é um medo
incomum que o indivíduo
tem de abismos, de
precipícios.
-
Aeroacrofobia: é uma
fobia em que a pessoa
que a possui tem medo de
ficar em lugares altos e
abertos, ao ar livre.
-
Batofobia: medo de
alturas ou de ficar
fechado em edifícios
altos.
-
Hipsifobia: medo de
altura.
-
Ilingofobia: medo de
vertigem ou sentir
vertigem quando olha
para baixo.
Como se vê, a altura é um
espaço gerador de vários
medos.
Seja qual for a situação —
imaginária ou realmente
vivenciada — em que o medo
de altura se apresenta, para
erradicá-lo ou dominá-lo, de
início, sugerimos:
-
Autoanálise meticulosa,
buscando na memória
(desde a tenra infância,
se possível, até a idade
atual) qualquer ato ou
fato em lugares altos
que o justifiquem:
ameaças, brincadeiras,
quedas, escorregões,
enfim, qualquer
lembrança que no caso se
transformou em trauma.
Encontrada alguma pista,
não será difícil dali em
diante afastá-lo ante
qualquer aproximação.
Caso contrário, a lógica
da reencarnação remete a
origem a existências
passadas.
-
De forma consciente,
corajosa, mas segura,
enfrentar o medo,
sabendo que ele é algo
abstrato, incapacitante
e que requer o poder da
vontade para vencê-lo.
-
Surgindo qualquer
prenúncio de medo ante
atividade futura a se
desenrolar em lugar
alto, afastá-la
energicamente e
mentalizar segurança na
ação, na qual todas as
normas de segurança
serão cumpridas,
inclusive sob sua
observação.
-
Como todos os medos
situam-se no campo
mental-emocional, eles
devem ser considerados
como algo indutor a
grande desconforto e que
enfraquecem o moral,
minando as forças da
alma, carreando
influenciações
inferiores e não raro
mal-estar físico — no
caso do medo de altura,
até desequilíbrio... Aí,
em todos os medos, o
incomparável meio de
inibi-los, sanando tais
anormalidades, será a fé
e o poder da oração.
-
Pela prece fervorosa
daquele que se encontra
em qualquer tipo de
dificuldade — física ou
mental —, o auxílio do
Mais Alto
invariavelmente o
socorrerá. Isso porque
aquele que assim ora,
abre pela fé as portas
do seu Espírito às
bênçãos permanentes que
fluem da
Espiritualidade.
-
No livro Nosso Lar,
escrito por André Luiz,
psicografia de Chico
Xavier, no capítulo 42,
como foi citado na Parte
1 do artigo Vencendo
nossos medos, o
Espírito da enfermeira
Narcisa, em diálogo com
André, recomenda
exercícios adequados
contra o medo.
Segundo ali se lê, é
elevada a porcentagem de
existências humanas
estranguladas
simplesmente pelas
vibrações destrutivas do
terror, que é tão
contagioso como qualquer
moléstia de perigosa
propagação. Por isso, a
Governadoria da colônia
Nosso Lar coloca o
treinamento contra o
medo muito acima das
próprias lições de
enfermagem, visto que a
calma é garantia do
êxito.”
|
Para
esclarecer
suas
dúvidas,
preencha
e
envie
o
formulário
abaixo. |
|
Sua
pergunta
será
respondida
em
uma
de
nossas
futuras
edições. |
|
|
|
|