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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 398 - 25 de Janeiro de 2015

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
Klardec1857@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)

 
 
 

Revoltosos e insubmissos


Há pessoas que sabem mais e as que sabem menos. Há as mais maduras e as incipientes. Isso é natural num mundo imperfeito como o nosso. Cabe às primeiras, portanto, dar às segundas o exemplo do que aprenderam na sua esfera de atuação, sempre visando a bons resultados.

Nos dois campos de vivência, a humildade é fundamental. De um lado orientar, esclarecer, ensinar mesmo, sem arrogância nem espírito de dominação pelo saber. Do outro, acatar, atender, sem complexo de inferioridade, respeitando as hierarquias necessárias. Isso não impede, absolutamente, que todos aprendam com todos.

Do ponto de vista moral, saber mais que o outro não pode significar que se tenha esse outro sob seu controle. Sabe-se mais porque se viveu mais, se aproveitou mais e melhor as experiências que a vida propôs ou as oportunidades que apareceram.

Muitos, porém, não se submetem a um poder superior, moral e/ou intelectual, por não compreenderem a legitimidade de quem conquistou a posição de liderança. Revoltados, insubmissos, acham injusto e humilhante ter-se que obedecer a outrem.

Esquecem-se (ou ignoram), porém, que a ascendência de um ser humano sobre o outro (falo da ascendência legítima, que é toda moral) foi conquistada pelo estudo, trabalho, sacrifício, respeito, boa vontade e progressos vários através do tempo.

Para que se entenda melhor o que digo, vejamos algumas características que costumam identificar o caráter do revoltado e insubmisso: não estuda, não trabalha, está sempre na dependência de terceiros, sempre na defensiva, não pensa em abandonar os hábitos viciosos, reclama da sorte, gasta pessimamente o tempo, culpa a todos, menos a si mesmo, não suporta ouvir falar de Deus. Com poucas variações, é esse o perfil que os desabona.

Nem sempre só as palavras resolvem na modificação dos quadros mentais do preguiçoso e revoltado. Num dado momento ele terá que acordar. É por isso que a dor comparece como a maior das forças de persuasão para despertá-lo.

Para não ouvir, basta tapar os ouvidos. Mas não dá para fugir da dor que, pela lei de causa e efeito, faz o indivíduo reviver as lições não aprendidas e passar por experiências desagradáveis, importantes para o seu avanço como Espírito. E como a justiça de Deus se aplica sempre através do amor educativo, qualquer revolta contra o sofrimento espelha rebeldia contra Deus, o que é inútil. Na verdade, o revoltado deveria mostrar desde agora insatisfação consigo mesmo, o que já poderia sinalizar uma eventual reabilitação no futuro.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita