Esperanto e Espiritismo
no Rio de Janeiro
Saiba o que ocorreu no
encontro de
esperantistas espíritas
promovido em janeiro
deste ano no Rio de
Janeiro.
Confira na publicação de
Esperanto Ilustrita de
29 de janeiro.
Em esperanto:
http://esperantoilustrita.blogspot
Esperanto em Londrina
O Esperanto teve vez no
Conarte realizado no
Centro Espírita
Aprendizes do Evangelho,
em Londrina. O evento de
Confraternização de Arte
Espírita consiste em um
conjunto de diversas
apresentações artísticas
de inspiração espírita,
promovido por diferentes
casas espíritas de
Londrina e região.
Nessa edição, em 7 de
fevereiro, Walderez
Cassanho iniciou o
evento com a prece
declamada Patro Nia (Pai
Nosso). Então seguiu-se
uma breve explicação
feita por Telma de
Carvalho Pitta sobre o
que é o Esperanto.
Fez-se também um convite
à comunidade para os
interessados em aprender
o idioma.
As duas esperantistas
recitaram em conjunto um
trecho da obra cômica do
famoso dramaturgo
espanhol Calderón de la
Barca, da qual um trecho
foi adaptado para o
esperanto por Francisco
Valdomiro Lorenz, em sua
magistral obra
Diverskolora Bukedeto,
publicada pela FEB.
O mencionado poema, Ĉu
la verda? Ĉu la blua?,
foi recitado em
esperanto e em
português, com uma
versão livre de Valter
Vego Outr’eu feita a
partir do esperanto.
Telma ainda apresentou a
música Ho mia Kor’,
originalmente um famoso
poema do próprio
Zamenhof, criador do
idioma internacional
neutro.
Tanto Telma quanto
Walderez participam do
Lernogrupo Verda Stelo,
que se reúne desde 2014
às sextas-feiras na Casa
Espírita Anita Borela, e
uma vez por mês na
Sociedade Espírita Maria
de Nazaré, centros
respectivamente de
Londrina e Rolândia.
Que venham muitas outras
apresentações!!
Verde ou azul?
Segue o referido poema,
do modo como foi
apresentado. Trata-se de
um diálogo entre duas
senhoritas, Lísida e
Klori.
El la hispana lingvo:
Ĉu la verda? Ĉu la blua?
(dialogoj de du
fraŭlinoj)
O verde ou o azul?
(diálogos entre duas
senhoritas)
Lísida:
La unua koloro de l'
mondo
La verda koloro ja
estas;
Per ĝi la printempo sin
vestas,
De l' belo ĝi estas la
fondo.
A primeira cor do mundo?
Eis o verde, inconteste,
A primavera com ele se
veste
E o belo o tem como
fundo
La plej ĉarma vid' en la
rondo
Estas tiu verda ornamo.
Sen voĉo, sed kun
odorflamo
Naskiĝas, kun multaj
koloroj,
En verda lulilo da
floroj,
De l' venteto steloj kaj
amo.
A mais charmosa visão da
coroa florida
Consiste no verde
enfeite
Que, sem voz, para nosso
deleite
Perfumoso nasce, entre
cores,
Como berço a embalar as
flores,
Da brisa de estrelas e
amor.
Klori:
Koloro nur de l' tera
ŝelo,
Ĝi baldaŭ velkas,
malaperas;
La bluan koloron
preferas
En sia vesto la ĉielo;
O verde somente a terra
encobre
E breve se desfaz,
desaparece...
De azul, no entanto,
melhor se veste,
O alto céu, que é mais
nobre;
Ĝi estas de l' printemp'
juvelo
En la vestaĵoj elegantaj,
Kie estas lumoj vivantaj
La floroj. Kaj estas pli
bela
La beleco de ĝia sfero;
Ol ĉiuj terkampoj
florantaj.
Ele é a joia da
primavera
Em vestes, no todo,
elegantes,
Onde flores irradiam
seus brilhos...
E por certo é a cor mais
bela,
na formosura de sua
esfera,
Do que todos os campos
garridos.
Lísida:
Nur ŝajnas ke la
firmamento
Estas blua, ĉar ĝia vera
Konsisto ja estas aera,
Do sen koloro, sen
pigmento,
Kaj mensogas al nia
sento
La beleco de ĝia sfero;
Engana-se quem acreditar
Ser azul o firmamento,
Pois sua consistência é
aérea
Sem cor nem pigmento,
Mente-nos ao sentimento
A beleza de sua esfera
Tiurilate do la tero
Meritas esti preferata:
Pli ol beleco fikciata
Valoras ja belega vero...
No que concerne à terra,
Portanto, merece
preferência
Mais do que a beleza
ilusória
Vale o que é verdade em
essência...
Verd' estas simbol' de
l' espero,
Kaj tiu-ĉi – plej granda
bono
Kaj en amo – nepra
bezono.
Verde é símbolo da
esperança
Logo, um bem
insofismável,
No caso do amor,
indispensável.
Preparem-se para o 100º
UK
Ocorrerá na cidade de
Lille, na França, o tão
esperado 100º Congresso
Universal de Esperanto.
Para saber mais,
convidamos os samideanos
a conhecer página
oficial do evento:
http://www.lve-esperanto.org/lille2015/eo/index.htm
André Luiz... na
edificação do Bem...
A cada semana, propomos
uma frase de André Luiz,
do livro Sinal Verde,
psicografado por Chico
Xavier, vertida ao
esperanto por Allan
Kardec Afonso Costa.
Nesta, apresentamos a
tradução da frase
proposta na semana
passada:
“Ekzistas nur unu
timinda malbono: tiu,
kiu ankoraŭ ekzistas en
ni.”
“Só existe um mal a
temer: aquele que ainda
exista em nós.”
Eis a mais nova:
“Ne halti en la
konstruado de la bono.
Nek por rikolti la
gloron de la spetaklo,
nek por kalkuli la
ŝtonojn de la vojo.”
Até a próxima!