WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 404 - 8 de Março de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Os mortos nos falam 

Padre François Brune 

(Parte 7) 

 
Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Os mortos nos falam, de autoria do padre François Brune. Muito embora esta obra não seja, propriamente falando, um clássico espírita, trata-se de uma ótima contribuição que confirma um grande número de fenômenos relatados nos clássicos do Espiritismo que aqui estudamos. O estudo baseia-se na primeira edição em português desta obra, publicada pela Edicel em 1991.   

Questões preliminares 

A. É verdade que o Espírito de Frederic Myers, um dos fundadores da Sociedade de Pesquisa Psíquica de Londres, transmitiu diversas mensagens por intermédio de vários médiuns, inclusive a médium irlandesa Geraldine Cummins?

Sim. Padre Brune menciona o trabalho de Frederic Myers e diz que após sua morte ele deu início a uma obra ainda mais importante. Com outros companheiros da Sociedade londrina, também falecidos, ele passou a transmitir a diversos médiuns mensagens fragmentadas, ou seja, trechos de mensagens sem nenhum sentido, quando tomados isoladamente, cujo encadeamento só surgia após agrupados segundo um código preciso. O objetivo de Myers era provar aos homens de boa vontade que todos nós sobrevivemos após nossa morte. (Os mortos nos falam, pp. 134 e 135.)

B. A respeito do Além, que informações transmitiu Frederic Myers?

A exemplo de outros Espíritos que disseram que o mundo espiritual que cerca o globo é formado de sete planos ou esferas, Frederic Myers também distinguiu em suas mensagens sete planos. Para ele, o nível 2 corresponde a um estado de transição; o nível 3, que ele chama de “região da ilusão”, é o do mundo existente após a morte. Heigorina Cunha em seu livro Cidade no Além também diz que o campo magnético da Terra se divide em sete esferas. A primeira, segundo ela, comportaria o Umbral “grosso”, mais materializado. A terceira seria o Umbral superior, onde se localiza a colônia Nosso Lar. (Obra citada, pp. 137 e 138.)

C. Cada um desses planos corresponderia a um nível espiritual, a um certo grau de evolução?

Sim. É exatamente isso que Frederic Myers diz. Nesses mundos, o espaço certamente não seria o mesmo. Trata-se, antes de mais nada, de níveis de consciência. Quanto a isso, há unanimidade, afirma Brune. Cada um desses níveis corresponderia a um nível espiritual, a um certo grau de evolução interior. Se na Terra vivemos todos um ao lado do outro, submetidos às mesmas leis da gravidade e às mesmas condições físicas, no meio espiritual cada um atinge o nível correspondente ao seu grau evolutivo. (Obra citada, pág. 139.)

Texto para leitura

79. Como essa, Brune transcreve uma série de comunicações. (PP. 128 a 134)

80. Brune menciona o trabalho de Frederic Myers, morto em 1901, um dos fundadores da Sociedade de Pesquisa Psíquica de Londres e autor da obra intitulada: A personalidade do homem e sua sobrevivência após a morte do corpo, esclarecendo que após sua morte Myers iniciou uma obra ainda mais importante. (P. 134)

81. Com outros companheiros da Sociedade londrina, também falecidos, ele passou a transmitir a diversos médiuns mensagens fragmentadas, ou seja, trechos de mensagens sem nenhum sentido, quando tomados isoladamente, cujo encadeamento só surgia após agrupados segundo um código preciso. (PP. 134 e 135)

82. O objetivo de Myers era, evidentemente, provar aos homens de boa vontade que todos nós sobrevivemos após nossa morte. Não aparecia, contudo, nas referidas mensagens nenhuma descrição do Além, o que se deu apenas vinte anos depois de se encontrar no Além. (P. 135)

83. Myers começou então, geralmente por intermédio de uma jovem irlandesa de Cork, Geraldine Cummins, a descrever os novos mundos. A moça procedia de forma bastante estranha: sentada à mesa, cobria os olhos com a mão esquerda e entrava, logo, em uma espécie de sonolência. Sua mão direita punha-se, então, a escrever em velocidade inacreditável, que chegava a produzir até 2.000 palavras em pouco mais de uma hora. (P. 135)

84. Na descrição dos diferentes níveis do Além, muitos Espíritos têm-se referido a sete planos ou esferas. (P. 137)

85. Frederic Myers também distingue sete planos. Para ele, o nível 1 corresponde ao instante da morte; o nível 2 corresponde a um estado de transição; o nível 3, que ele chama de “região da ilusão”, é o do mundo existente após a morte.  (N.R.: Heigorina Cunha em seu livro Cidade no Além, cap. IV, informa que o campo magnético da Terra se divide também em sete esferas. A primeira, segundo ela, comportaria o Umbral “grosso”, mais materializado. A terceira seria o Umbral superior, onde se localiza a colônia Nosso Lar.)   (P. 138)

86. Nesses mundos, diz padre Brune, o espaço certamente não é o mesmo. Trata-se, antes de mais nada, de níveis de consciência. Quanto a isso, há unanimidade, afirma Brune. Cada um desses níveis corresponderia a um nível espiritual, a certo grau de evolução interior. Se na Terra vivemos todos um ao lado do outro, submetidos às mesmas leis da gravidade e às mesmas condições físicas, no meio espiritual cada um atinge o nível correspondente ao seu grau evolutivo. A cada nível de evolução da consciência corresponde, pois, um mundo onde a matéria, o tempo, o espaço e o próprio corpo encontram-se em harmonia com esse nível. (P. 139)

87. Há mensageiros espirituais que dizem que esses mundos estão entre nós mesmos, ou em torno do globo terráqueo. Outros afirmam que os diferentes mundos correspondem aos diferentes planetas do sistema solar. Se não detectamos qualquer vida neles é porque em cada um desses planetas existem formas de vida e de civilização que nos são invisíveis, indetectáveis. O padre Brune insiste em dizer que se trata, na verdade, de um outro espaço. (P. 139)

88. Brune entende que o mundo em que vivemos é a resultante de nossa consciência e, por isso, insiste a respeito da harmonia existente entre o que somos, o nível espiritual que atingimos e o mundo que nos cerca, começando por nosso próprio corpo. (P. 140)

89. Diversas comunicações, referidas pelo padre Brune, inclusive a do célebre William Stead, morto no naufrágio do Titanic, em 1912, confirmam essa ideia, que é aplicável também às moradas espirituais. (PP. 140 a 147)

90. Tratando do tema viagem astral, padre Brune afirma que, frequentemente, tais viagens assemelham-se mais a uma bilocação que a uma verdadeira viagem. E cita as experiências feitas por Robert Monroe, grande viajante do astral, fundador e diretor do Instituto Monroe, especializado no estudo dos efeitos das ondas sonoras sobre o comportamento humano. (P. 148)

91. Uma das características das narrativas de Robert Monroe é sua preocupação em observar rigorosa e objetivamente cada detalhe, para depois confrontá-lo com as pessoas com quem havia se encontrado. O padre Brune relata alguns episódios da experiência de Monroe. (PP. 149 a 153) (Continua na próxima semana.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita