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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 404 - 8 de Março de 2015

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 

 

A grave crise do Cristianismo se deve às doutrinas “vencidas”


Há séculos que o Cristianismo está em crise. À proporção que evolui a humanidade, crescem as dificuldades para a aceitação de algumas de suas doutrinas, o que causou as suas divisões.

E uma das questões que mais têm que evoluir é exatamente as doutrinárias religiosas, principalmente as relativas aos conceitos de Deus. Daí que eles sempre variaram e variam com o desaparecimento de uns e o surgimento de outros novos, mais lógicos e perfeitos. Por que, então, o Cristianismo ficar na mesmice orgulhosa de sempre de que tudo o que os teólogos e as autoridades de sua alta hierarquia criaram no passado longínquo são verdades intocáveis, devendo os cristãos aceitá-las, cegamente, por todas as eternidades?

Já houve algum progresso. A Igreja manteve durante séculos como verdadeira a frase: “Fora da Igreja não há salvação”. Mas hoje, ela considera tal frase como “vencida”.  O ensino de que as crianças que morressem sem batismo iam para o Limbo foi também descartado. E, igualmente, a excomunhão dos espíritas e dos maçons caducou. Aliás, ninguém é mais excomungado pela Igreja por ser de outra religião ou por não crer em alguma doutrina dogmática. Porém o que foi feito até agora é muito pouco. São muitas as doutrinas polêmicas, as quais só vingaram, porque foram impostas no passado pela força e com um ensino repetitivo à moda de lavagem cerebral.

As autoridades e líderes da Igreja vêm insistindo atualmente em novos métodos de evangelização para incentivar mais a prática religiosa e, principalmente, a frequência maior dos fiéis às igrejas. Mas a crise grave do Cristianismo, repetimos, é doutrinária. É o descrédito ou a pouca fé com relação a doutrinas complexas, confusas, misteriosas, e que nada têm a ver com o verdadeiro ensino do excelso Mestre. É isso que provoca as divisões com polêmicas calorosas. De um lado, os defensores de doutrinas oficiais das igrejas, principalmente os da Católica, e do outro, os que as rejeitam. E muitos não as contestam por ignorância, outros por estarem comprometidos com as igrejas.

O grande filósofo Descartes defendeu um pensamento muito oportuno ao que estamos dizendo. Segundo ele, ao menos uma vez na vida, para chegarmos à verdade, nós temos que nos desligarmos de todas as ideias que aprendemos e começarmos a aprender tudo de novo. E é quando se trata de questões religiosas, principalmente as sobre Deus, que esse pensamento cartesiano é ainda mais verdadeiro. É que eram errôneas as ideias dos teólogos do passado a respeito de Deus. E isso se deveu ao atraso cultural das pessoas dos tempos passados, inclusive dos próprios teólogos. Em parte, é também por isso que fizeram muitas interpretações erradas da Bíblia, do que resultou, entre outros erros, o da antropomorfização ou humanização de Deus.

E é exatamente a antropomorfização de Deus a mais grave questão doutrinária do Cristianismo. Como Deus é um ser infinito, entre Ele e nós há uma diferença infinitamente maior do que a que existe entre nós e um animal. E, no entanto, por ser Jesus um homem já perfeito, transformaram-No em outro Deus!  


 


 


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